Criar um Site Grátis Fantástico
Translate this Page

Rating: 2.6/5 (443 votos)




ONLINE
1





Partilhe esta Página



 

 

 

<img src=

 

                                                                       

Um pouco sobre o Autor

 

<img src=

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


DIVAS DO SORRISO
DIVAS DO SORRISO

 

 

Como obter um belo sorriso?

<img src=

 

Você já parou para pensar como o sorriso é importante para o nosso dia a dia? milhares de pessoas buscam diversas formas para conquistar esta encantadora ferramenta da felicidade que é adquirir um belo sorriso, mas para isso é necessário muito esforço e dedicação , eu quem diga,  pois por mais longo que seja o tratamento um dia você olhará se no espelho e dirá o quanto valeu a pena esperar por este momento mágico em sua vida.  

 

É claro que os cuidados adquirimos desde criança, onde nossos pais nos orientavam  e como uma das  principais fontes de aprendizado a higiene bucal que hoje é hábito na sociedade, embora algumas pessoas não adotam este costume e principalmente a alimentação adequada que é extremamente importante.

 

Ter um sorriso bonito , não significa que você  precisa ficar linda ,mas sim obter uma ótima saúde bucal para no futuro não apresentar consequências.

Neste tutorial vocês terão  dicas , reportagens , artigos relacionados a diversos temas sobre odontologia e cuidados com a saúde bucal, inclusive postarei algumas situações que valerá muito a pena conferir.

Uma delas é um bom tratamento ortodôntico , nunca é tarde para corrigir o que não foi feito na infãncia. A dica é, vá ao dentista regularmente  e se for preciso utilizar aparelho ortodôntico desde cedo use , pois o resultado será gratificante.

 Segundo a reportagem extraída do site do Dr. Marcos de Borba , logo mais vocês poderão ver quanto tempo em média se leva para um tratamento de ortodontia, lembrando que cada caso é um caso. 

 

<img src=

 

O cuidado desde a infãncia é de extrema importancia, pois Bebês que tem o hábito de chupar chupeta e dedo apresentam uma grande probabilidade de ficarem com seus dentinhos assim (mordida aberta).

Mamães vamos fazer o máximo possível para diminuir esse hábito dos seus pequeninos antes que seja tarde demais.

Tutorial de um pós operado

 

Parece tarefa difícil a palavra superação, muitas pessoas sentem-se fracas nas vésperas de qualquer que seja a cirurgia. Mas se tratando de qualidade de vida no futuro é o que faz valer a pena seja qual for o sacrifício.

É por esse motivo que tudo nesta vida se exige planejamento sendo assim, para fazer valer a pena é  preciso servir para algum crescimento, alguma evolução, mínima que seja. Assim, de atitude em atitude, de escolha em escolha, vamos desenhando a pessoa que de fato desejamos ser! 

Tenho pesquisado vários artigos e depoimentos em grupos de pessoas que fizeram a cirurgia Ortognática e cheguei a uma conclusão, se for preciso faça!!!  Enfrente medos e anseios e lute.

 

Outro fator importante é a paciência que deverá esta presente em todos os momentos da vida e principalmente nos mais difíceis. Quando você está vivenciando, seja qual for a situação é impossível não valer a pena, simplesmente porque você estará conectado com a única existência real - o presente!  E a guerra começa sempre dentro da gente! Armas, tiroteios, bombas, violência, agressividade, dor, morte e destruição! É isso que fazemos conosco quando não aceitamos os fatos e não encontramos recursos para lidar com eles. Estresse, ansiedade e até depressão podem ser os resultados, no final das contas para algumas pessoas, mas não  com você . pois é forte e luta pelos seus objetivos e não existem guerras e sim  novas experiencias a serem vividas .

O grande passo é a confiança, seja nos profissionais , amigos e familiares, acredite, você faz toda a diferença e direcionamento da sua vida. A partir do momento que vive uma experiência  começa a enxergar a vida de outro ãngulo e que você foi um caso de sucesso , esta vivo e não importa o que virá pela frente, mas você continua alí com seus amigos e familiares .

Faça valer a pena cada dificuldade , persista no seu objetivo pois de tudo um pouco passamos , mas sempre para algo melhor.

Vejam exemplos de artistas famosos , para melhorar a qualidade de vida e alto estima enfrentaram procedimentos cirurgicos e hoje estão satisfeitos . Obviamente existem casos e casos que precisam ser repensados! 

Papo direto para quem fará uma cirurgia Ortognática conforme tutoriais abaixo, não é fácil , você sentirá dores, aprenderá de tudo um pouco inclusive os passos iniciais . comer, beber, escovar os dentes. E outra coisa , jamais chore, pois o ciclo piora! Pense em coisas boas , esqueça aquelas pessoas que não te querem o bem , e jamais saberão o quanto é dificil esta recuperação. Melhor ocupar a sua mente com algo que mais goste e não caia em "paranóia" cada caso é um caso, procure o seu Buco Maxilo e esclareça todas as dúvidas sobre este moderno procedimento que mudará a sua vida.

Talvez não muito divulgada a Cirurgia Ortognática parece ser um nome assustador e com conceitos estranhos , mas não é tudo isso, hoje em dia volto a frizar que esta tecnica avançou muito , embora agressiva para o paciente, mas satisfatória para o futuro.

 

Não desista! persista no que almeja, com força confiança e Fé em Deus principalmente!

 

Pois para obter um lindo sorriso teremos muito o que enfrentar!!!!!

 

 

Cirurgia plástica também pode ser feita na gengiva

 

Ronaldinho Gaúcho e Latino são alguns dos adeptos da cirurgia plástica gengival

RENATA LACERDA | rlacerda@redegazeta.com.br


Poto: Divulgação
Divulgação

Ronaldinho Gaúcho passou por uma cirurgia plástica e alterou o tamanho da gengiva que ficava exposta ao sorrir.

O jogador Ronaldinho Gaúcho exibiu na partida do Atlético Mineiro contra o Bahia uma pequena mudança no visual. O sorriso, marca registrada do atleta, estava mais harmonioso e sua gengiva parecia menor. O motivo não é segredo, seu irmão e empresário Roberto Assis confirmou que Ronaldinho passou por procedimentos estéticos para alterar o aspecto, o formato e a cor dos dentes, além de ter feito por uma cirurgia plástica gengival, que altera o tamanho da gengiva exposta durante o sorriso.

Recentemente, o cantor Latino contou que também passará pelo procedimento. Ele publicou no Instagram fotos em um consultório dentário com a frase: “Tudo pronto pra minha cirurgia plástica gengival. Aguardem o resultado das minhas porcelanas dentárias!!” Mas até agora o cantor não mostrou o resultado do procedimento. Outros famosos também fizeram intervenções estéticas para mudar o sorriso. Wanessa Camargo, Glória Pires e Bárbara Paz não falam abertamente sobre o assunto, mas as fotos (veja abaixo) não mentem.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC) no Espírito Santo, Ariosto Santos, explica que existem técnicas distintas para alterar o chamado “sorriso gengival” - algumas feitas por cirurgiões dentistas e outros por cirurgiões plásticos. No primeiro caso, um pouco da gengiva que contorna os dentes é retirada. “O dente aparece mais no sorriso, que fica mais harmônico. É um pouco agressiva porque a gengiva é cortada e é preciso fazer dente por dente”, explica.

Quando o caso vai para o cirurgião plástico, o que acontece é uma intervenção no músculo que liga a boca ao nariz. O corte é feito na parte interna da boca, no encontro da gengiva com o lábio superior, que “cede” ficando um pouco mais alongado e cobrindo mais a gengiva na hora do sorriso. “Às vezes, um pequeno alongamento do lábio acontece nas cirurgias plásticas no nariz. E há pessoas que aproveitam esse pedacinho de músculo retirado para aumentar a espessura do lábio. É um preenchimento feito com o próprio organismo e que dura muito mais tempo”, diz.

 

Veja os famosos que também fizeram a intervenção

 

 

 Divulgação

 

 Divulgação

 

 Divulgação

Wanessa Camargo, Bárbara Paz e Glória Pires não confirmam se fizeram a plástica gengival. Mas as fotos levam a crer que elas se submeteram à cirurgia. 

Como mudar o sorriso

Técnicas

Possibilidades
Existem várias técnicas para diminuir a aparência da gengiva no sorriso, que pode envolver um cirurgião dentista, um cirurgião plástico ou os dois

Escolha
A escolha por uma das técnicas depende de vários fatores, como o grau do chamado “sorriso gengival” (a quantidade de gengiva que aparece no sorriso) e também a posição e o estado estético dos dentes

Ortodontista
Se há problemas ortodônticos, a recomendação é, geralmente, fazer, primeiro, o tratamento para corrigir a posição dos dentes – o que já melhora bastante o sorriso

Com o dentista

Cirurgia gengival
A técnica consiste em mexer na gengiva em torno dos dentes, acompanhando seu contorno (retirando o excesso para os dentes aparecerem mais), melhorando a harmonia do sorriso

Porcelana
Pode-se combinar a cirurgia com o uso de facetas de porcelana para cobrir os dentes, melhorando a proporção entre os tamanhos e deixando o sorriso esteticamente
mais bonito

Prós e contras
Apesar de simples, a técnica requer habilidade do cirurgião para que o contorno seja realizado corretamente e fique natural. O trabalho é feito dente a dente

Cirurgião Plástico

No músculo
Outra forma é o cirurgião plástico cortar o músculo que liga a boca e o nariz. Ele faz o corte na parte interna do lábio superior (logo ao final da gengiva). Isso faz com que o lábio “ceda”, ficando um pouco mais alongado e obstruindo a gengiva na hora do sorriso – não
há intervenção diretamente na gengiva

Procedimento
Por medida de segurança, a cirurgia é feita em hospital, mas não exige anestesia geral (o paciente, se quiser, pode tomar um sedativo). Uma ou duas horas depois da cirurgia, o paciente vai para casa

Prós e contras

A cirurgia é considerada simples, mas é preciso cuidado com a alimentação nos primeiros dias (por causa dos pontos). A recuperação leva de 10 a 15 dias – tempo para o inchaço nos lábios desaparecer

 

Fonte: A Gazeta



 

Cirurgia 0rtognática 

Para você que passará por este procedimento não se desespere, procure um bom especialista e faça o seu planejamento, pois nos dias de hoje é bastante comum este tipo de cirurgia, este procedimento deixou de ser um "Tabu" na vida dos Seres Humanos além do mais a medicina acompanhada do avanço tecnológico a cada dia buscam métodos inovadores. Por isso não tenha, medo, se tiver que fazer faça!!!! Pois para obter qualidade de vida as vezes é necessário partirmos para um novo padrão de vida.

 

Abaixo vejam o conceito que parece estranho mas revolucionário.

 

É o nome genérico de um procedimento cirúrgico odontológico que visa restabelecer um padrão facial normal em pacientes adultos que apresentam um desenvolvimento ósseo facial fora do ideal. O tratamento com a cirurgia ortognática é um procedimento que engloba, sempre, a associação de um tratamento ortodôntico com um cirúrgico para propiciar melhorias estéticas e funcionais na face dos pacientes que a procuram.

Quando o crescimento dos ossos da face se dá fora dos padrões ideais anatômicos, pode ser corrigido pelo ortodontista (até aproximadamente os dezesseis anos de idade). Em adultos, que consequentemente não apresentam mais crescimento ósseo facial, usa-se a alternativa, em casos graves, de reposicionar os ossos da face cirurgicamente. A cirurgia ortognática está indicada para pacientes com desarmonias esqueléticas e dentárias, cuja solução não pode ser propiciada apenas pelo tratamento ortodôntico – pois há um excesso ou falta de crescimento das bases ósseas da face. A cirurgia é indicada para pacientes com retrognatismo ou prognatismo mandibular, que consistem, respectivamente, na retrusão ou protrusão da mandíbula. Outros pacientes podem apresentar também problemas de crescimento na maxila ou até associados na maxila e mandíbula.

Para a decisão entre tratamento ortodôntico corretivo ou cirurgia ortognática (que necessita de preparo ortodôntico prévio e posterior), avalia-se o crescimento ósseo facial através de diversas análises cefalométricas (medidas da face e crânio). Dependendo dos valores obtidos pode-se optar por um ou outro tipo de tratamento, cada um com suas vantagens e desvantagens.

Toda pessoa que possui uma desarmonia esquelética facial apresenta um mau relacionamento dos dentes, pois, nesses casos, os dentes adquirem uma posição que camufla, parcialmente, o problema ósseo. Por exemplo, uma pessoa que tenha a mandíbula 1 cm maior que o normal, normalmente tem os dentes inferiores inclinados em direção àlíngua a ponto de a distância entre os dentes superiores e inferiores ficarem bem menores do que seriam - caso os dentes estivessem bem posicionados. Esse posicionamento errado dos dentes acaba mascarando o problema esquelético e seus impactos na mastigação e na estética da face.

O tratamento convencional desse tipo de situação implica um tratamento ortodôntico prévio a uma cirurgia ortognática. A duração do tratamento ortodôntico prévio à cirurgia é de cerca de 1 ano e meio, e durante esse período os dentes têm sua posição corrigida para viabilizar a realização da cirurgia ortognática. Após o procedimento cirúrgico, o tratamento ortodôntico continua por um período que varia de caso para caso.

Uma das maiores restrições do procedimento é que o tratamento ortodôntico prévio à cirurgia agrava as características estéticas dos pacientes, muitas vezes de forma intensa. Essa abordagem é utilizada em todo o mundo e limita o acesso de muitas pessoas ao tratamento, pois parte dos pacientes simplesmente não quer ou não pode piorar o problema que já os incomoda intensamente. Além disso, muitos que se submetem ao tratamento vêem sua qualidade de vida diminuir consideravelmente pela piora na aparência facial.

O tratamento convencional piora a estética facial porque a ortodontia, antes da cirurgia, desfaz a camuflagem dentária que existia ao movimentar os dentes de forma a ficarem na posição correta. O que acontece é que essa posição correta está em conformidade com os ossos faciais que estão mal posicionados, e isso torna a desarmonia esquelética mais evidente.

Em uma nova técnica, desenvolvida em 2005, a cirurgia é feita pouco depois de instalado o aparelho na boca e os grandes benefícios do tratamento são antecipados para o seu início. Essa característica dá nome à técnica: cirurgia de benefício antecipado. Outra vantagem para o paciente é que o tempo total de tratamento cai cerca de 40 a 50% do tempo total estimado para o tratamento convencional, resultando em custos menores e menor incômodo.

Essa nova abordagem tornou-se possível devido à incorporação de novas tecnologias disponíveis para o tratamento ortodôntico. A cirurgia continua a ser feita por um cirurgião bucomaxilofacial e existem poucas diferenças em relação à operação tradicional. Ao início do tratamento, o aparelho ortodôntico é instalado e a cirurgia é realizada – sem a ortodontia prévia que piora a estética do paciente. O objetivo da cirurgia é corrigir as bases ósseas, melhorar a estética facial e instalar implantes temporários – miniplacas – para permitir que o ortodontista corrija as posições dentárias no pós-cirúrgico. Após a cirurgia, o paciente continua o tratamento ortodôntico para correção da má oclusão.

 

 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgia_ortogn%C3%A1ticaB

 

Cirurgia Ortognática - Cuidados pós operatório 

Dicas da diva esteve pesquisando mais sobre este procedimento veja a baixo o passo a passo para enfrentar esta nova forma de vida.


No Centro Cirúrgico 

         A cirurgia dura em média de 3 a 4 horas, mas o paciente não acorda assim que a cirurgia. O anestesista sempre programa a anestesia para durar alguns minutos a mais do que a cirurgia. – quando eu acordar eu vou ver alguma coisa? Sim! Você verá tudo, mas tudo será confuso e você provavelmente não se lembrará de quase nada. 
O anestesista e/ou cirurgião falarão alguma coisa com você assim que terminar a anestesia, mas esta conversa é para testar seus movimentos de reflexo, níveis de consciência e para saber se você está com alguma dor ou dificuldade de respirar. A maioria dos pacientes apresenta resposta positivas para os testes de reflexo e consciência, mas um pouco mais lento. Já a dor e a dificuldade de respirar são menos freqüentes. Há um consenso entre os cirurgiões modernos em não deixar a “boca amarrada” e sim com alguns elásticos leves ou até sem elástico nenhum e isso facilita aspirar a boca assim que o procedimento, limpando toda a cavidade bucal, orofaringe e cavidade nasal, facilitando a passagem de ar para os pulmões, facilitando a respiração. 
. Se estiver bem e as respostas forem positivas, será transportado da sala da cirurgia para sala de recuperação pós- cirúrgica. Esta sala fica dentro do centro cirúrgico e é uma sala com várias macas e aparelhos para controle dos sinais vitais. Em alguns centros cirúrgicos a sala de recuperação é a mesma em que você espera antes da cirurgia, então o silêncio e a calma é bom para todos. 
O tempo de permanência na sala de recuperação depende da liberação do anestesista. Se ele perceber que você está fora de perigo de complicação e com os sinais vitais estáveis ele liberará para ser transportado para o quarto. 
O transporte do centro cirúrgico para o quarto é feito por maca e a maioria dos pacientes vão dormindo. Se você estiver acordado, não se preocupe você não vai cair! Muitos pacientes ficam desesperados achando que vão cair da maca, mas isto é uma sensação de falta de equilíbrio provocada pela anestesia, mas na maca você estará bem estabilizado e seguro 
-Ao sai do centro cirúrgico não estará com muita noção e orientação, você acha que é o centro das atenções, acha que pode falar o que quer. Cuidado, você não se lembra, mas todos que lhe viram ou ouviram irão lembrar-se de você. Tente se controlar, evite falar alto ou palavras indevidas e evite também fazer gestos inapropriados!- 

Quando você chegar ao quarto irá sentir uma sensação de bem estar e isto a tranqüilizará. Esta sensação é porque você verá que está deitado numa cama fixa e na maioria dos casos haverá parentes aguardando você. 

No Leito 

               No momento que você se acomodar no leito, a equipe de enfermagem irá preparar você para ter um pós-operatório tranqüilo, acomodará a cama na altura ideal prescrita pelo cirurgião, cobrirá com um coberto leve, acomodará a sonda para permitir sua movimentação na cama e, em alguns casos, colocará uma máscara de oxigênio para facilitar a respiração. Todas as condutas realizadas pela equipe de enfermagem são protocolo do hospital ou é orientação do cirurgião. 
A dor, o edema ou inchaço, obstrução nasal, o vômito, a infecção são sinais e sintomas que podem ocorrer, mas estarão todos sobre controle através da medicação prescrita pelo cirurgião. 
-Gelo contínuo sobre a face. Deve-se passar hidratante na pele antes de colocar o gelo, pois assim como o calor o frio também queima. 
O gelo deve resfriar toda a parte do rosto que fica abaixo dos olhos e deve ficar em contato com a pele ou curativo durante 30 minutos com descanso de 10 a 15 minutos. 
Por que o gelo? Esta orientação diverge as opiniões, mas a nossa experiência tem demonstrado que ele ajuda a conter o edema, a dor, a salivação e promove mais conforto para os pacientes. 

-Cabeceira elevada. A cabeceira da cama deverá ficar elevada em média uns 30 a 45 graus em relação ao plano horizontal. Esta posição ajuda a drenagem linfática no local da cirurgia e diminui a formação do edema. 
- Alimentação: o alimento só será servido após 6 horas do término da cirurgia. Este prazo é para a recuperação da anestesia e diminuir o risco do paciente vomitar e aspirar para o pulmão o alimento ingerido. 
O alimento servido será liquido frio ou gelado e não deverá ter leite na sua composição, pois o leite engrossa a saliva e isto pode dificultar a deglutição e a respiração. 
-Sonda Uretral. Se a sua cirurgia demorar mais de 3 horas será necessário instalar uma sonda na uretra para urinar durante a anestesia e depois. Esta sonda será instalada quando você já estiver anestesiado e, assim, não sentirá nada. Ela só será removida quando o paciente estiver condições de ir ao banheiro. 
- Deambular. Quanto mais cedo você levantar da cama, tentar caminhar, ir ao banheiro você se recuperará mais rápido. Orientamos apoiar em um anteparo fixo ou receber ajuda de alguém nas primeiras vezes. 
-Visitas. Aconselhamos o mínimo de visita possível para o período de internação. A visita sempre quer ser gentil, prestativa e isso faz com que você retribuía a gentileza com atenção e tentativas de comunicação. A tentativa de comunicação deve ser a mínima possível para se manter estável e conseguir realizar suas necessidades. O excesso de esforço para se comunicar pode provocar cansaço, dor e facilitar o sangramento. 
-Higiene pessoal. Tente se higienizar o mais rápido que você conseguir fazer sozinho. Banho só a partir do momento em que você se sentir bem aconselhamos utilizar uma cadeira no primeiro banho. Limpeza bucal será difícil, mas se conseguir tente bochechar água ou soro para limpeza. 
A sua boca estará toda dormente, sensação de boca grande, lábio com dificuldade de movimentar e com certeza não conseguirá bochechar, mas tente. Isto fará uma leve limpeza e lhe estimulará a adaptação. 
-Alta hospitalar. A maioria dos cirurgiões libera seus pacientes no primeiro dia depois da cirurgia. O horário depende do cirurgião, mas não se preocupe porque a sua prescrição tem validade até às 10 horas da manhã e até este horário sua medicação estará garantida, mas se até este horário o cirurgião não passou a equipe de enfermagem ligará para ele ou repetirá a prescrição do dia anterior. 
As maiorias dos cirurgiões combinam com os pacientes o horário da alta. Se na hora combinada ele não der alta é porque você não está em condições de receber alta. Os cirurgiães não têm interesse de deixar o paciente internado e os hospitais não ganham com isso, então se alta não for realizada como esperava é para o seu bem. 
Na alta você receberá as recomendações, receitas e atestados. Estes três itens são particularidade de cada cirurgião e a seguir apresentaremos as particularidades do Serviço de Residência em Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Universidade Estadual de Maringá. 

Recomendações 

               As recomendações são para os períodos entre os retornos, pois os retornos são periódicos e a cada um existirão novas recomendações 
Alimento - A consistência do alimento aumenta gradativamente; 
Gelo - continua até completar 48 horas da cirurgia; 
Elástico - Trocar a cada dia conforme a recomendação do cirurgião. Não troque se não for recomendado; 
Curativos - Deve ser removido ou trocado quando orientado; 
Exercícios - Evitar qualquer exercício pesado na primeira semana de pós-operatório, evitar caminhada ou exposição solar excessiva, evitar pegar peso; 
Higienização - a higienização correta, sob orientação, dá uma sensação de bem estar e evita infecçao.

Receita de Medicamentos: 
01- Antibiótico. 
02- Antiinflamatório 
03- Analgésico 
04- Descongestionante Nasal 
05- Colutório 
Aqui não especificaremos cada item para evitarmos a automedicação. 

Atestado 
              O atestado é direito do paciente, mas a quantidade de dias de afastamento é decidida pelo cirurgião baseado na necessidade de recuperação individual. Os pacientes gostam de aproveitar para pegar muitos dias de afastamento do trabalho ou escola, mas perante a lei o atestado não tem valor sem necessidade. O cirurgião pode responder processo judicial por atestado indevido. 

Após a alta hospitalar 

Alimentação: 
         O alimento deve ser líquido no início e aumentando a consistência com o passar dos dias. É liquido porque a sua abertura de boca, movimentação da língua, selamento labial e força muscular estarão totalmente alterado. 

No início, o alimento deve ser ingerido com auxílio de colher, canudo e copo. O canudo não pode ser grosso, porque você não terá selamento labial para fazer a sucção. Aconselhamos utilizar um canudo médio, porque o fino não permite a passagem do alimento na consistência que você necessitará. 
A colher deve ser pequena no início e depois passar para o tamanho médio. Para facilitar a ingestão com a colher sugerimos colocar um espelho em frente durante a refeição. Não fique incomodado se sujar a boca ou a mesa durante a refeição, isto é passageiro e logo você estará comendo normalmente. 
Se for comer ou beber algo que utilize o copo deve apoiar o lábio inferior para ajudar o selamento do lábio junto ao copo e evitar a saída de alimento pelo canto da boca. 
Com o tempo cada paciente vai adaptando sua maneira de se alimentar e o que era preocupante no início acabam tornado-se rotina. Não se preocupe, fome você não irá passar. 
             O alimento de consistência solida só será liberado a partir de 90 dias da cirurgia e se o paciente se sentir bem. O alimento sólido pode atrapalhar a consolidação óssea e pode também gerar tensão nas placas de fixação desestabilizando às. 
 

Repouso: 
               O repouso é ideal para a recuperação do organismo. Deve ser quase absoluto na primeira semana. Evitar trabalhar, fazer esforços, caminhada longa, ficar em pé por longos períodos e falar exageradamente. No início você estará fraco e o esforço irá aumentar o desgaste físico e atrapalhará o processo de cicatrização da cirurgia. 


Higienização: 
            Aconselhamos realizar a higienização todas às vezes que se alimentar, ou seja, todas às vezes em que você sujar a boca. A higienização será difícil no início, mas com o tempo, também não será um problema. 
           Você deve disponibilizar uma seringa de 20 ml com agulha romba, uma afastador minessota e um raspador de língua. No entanto, se não tiver pode utilizar o afastador como raspador e uma escova dental infantil, a menor que encontrar nos pontos de venda. Após a escovação deve se realizar bochecho com colutório. 

Elásticos: 
             Para facilitar a instalação e troca dos elásticos orientamos os pacientes a comprar dois instrumentais (uma pinça hemostática curva pequena e um afastador minessota) que auxiliam e facilitam a colocação dos elásticos nos ganchos do aparelho.  

Terapia com exercícios: 
            Os exercícios para retornar a abertura bucal, regredir o edema, facilitar a drenagem linfática, readaptar a fonética e respiração serão mais bem discutidos com a fonoaudióloga. 


Lazer: 
              Neste momento da recuperação há várias opções de divertimento, mas todas elas não podem exigir esforço físico. Filme, vídeo game ou net game, novela, desenhos animado, telejornais e a melhor de todas: a leitura. 

Retornos: 
           O retorno é orientado pelo cirurgião. Tem cirurgião que prefere o retorno a cada 7 dias no início e o período vai aumentando com o tempo. Aconselhamos não faltar nos retornos e a cada um tentar esclarecer o máximo de dúvida com o seu cirurgião. As dúvidas que forem aparecendo devem ser anotadas e esclarecidas no retorno.

 

Fonte:http://www.ortocirurgico.com.br/conteudo=canal&id=7&canal_id=16

 Atendimento, ate que ponto consumidores devem suportar e resolver problemas no sistema de saude?

 

 

 

Os problemas  em relação a qualidade  do atendimento ao cliente , a forma em que a  informação é colocada são sentidas de forma rotineira, com diferentes níveis de gravidade e de prejuízo. O impacto negativo passado aos  pacientes que serão submetidos a qualquer tipo de cirurgia ainda mais qdo afetam o piscologico possibilitando a perda de confiança. 

 

O bom atendimento é  encarado hoje como um recurso essencial para o cliente  e infelizmente algumas empresas não cumprem  e são capazes de assegurar que a informação esta correta ,  disponível no momento, na forma e na quantidade desejável para os seus consumidores e isso não é verdade!

 

Se tratando  de qualidade  de atendimento  em relação a saúde por exemplo: a informação precisa ser clara e objetiva considerando os casos de extrema importância considerando o aspecto mais sensível para a nossa sociedade,  em que o cliente a cada dia está mais exigente.

 

O resultado de um bom atendimento serve como indicador de desempenho pré destinado ao  sucesso de qualquer que seja a empresa, levando em consideração , alguns fatores que contribuem para esse exercício,  o respeito, a ética que  ocupam sempre  um lugar em destaque.

 

O funcionário representa a empresa como um toldo e a não qualidade de seu atendimento traduz-se invariavelmente contrário, na redução de clientes e no aumento dos custos. Temos o grande exemplo de nós pacientes que seremos submetidos a uma cirurgia de grande porte.

 

Divas queridas em consideração que a falta de comunicação e respeito atingiram o patamar elevado do insucesso eu tenho um exemplo vivenciado ha pouco dias de redigir este tutorial .

 

O fato que me motivou a escrever esta matéria condiz com o que muitas pessoas vivenciam e não possuem coragem de “ bater de frente”, o  que  levamos em consideração e a  questão relacionada ao respeito, enfrentam um processo pré cirúrgico e o procedimento  vejam um exemplo : po paciente esta agendado em um dos melhores hospitais de São Paulo . Vejam o que a falta de comunicação é capaz de causar na vida do ser humano.

Quando falo Clinica e convênio identifico uma via de mão dupla e  me refiro que  ambas as partes deveriam  manter uma forte conexão de informações , onde primeiramente  seus pacientes precisam ser  informados  e não permitir que nós pacientes  resolvam o trabalho deles. Isso não acontece no dia a dia , para adquirir uma aprovação de cirurgia muitas vezes temos que ligar várias vezes no convênio  e o pior de tudo , vem a seguir . 

 

Em casos de plano de saúde  por exemplo , considerável como um dos melhores que a empresa tem a oferecer e existem casos que pagam pelo serviço  há muito anos e inclusive no valor integral  e em matéria de atendimento as empresas não estão desempenhando o papel necessário, estão agindo de forma negligente.

 

O problema é o seguinte, primeiramente como disse ,  falta o respeito com o segurado prestes a fazer uma cirurgia ,  existem casos que até a pericia médica não sao agendadas e somente são informadas a partir do momento em que o paciente completa inúmeras ligações , caso contrario  iria ficar por isso mesmo.

 

 O fato é que se  a cirurgia esta  agendada em um Hospital  e a Clinica onde o assegurado  faz tratamento  com o especialista credenciado pelo convênio  e inclusive a clinica envia uma guia de solicitação dos materiais e cirurgia, não é criterio do paciente ligar no convenio e após inúmeras ligações ficar sabendo que passaria por uma pericia de segunda opinião , vejam isso!  muitas empresas falam que vão ligar e não ligam , o paciente que esta em período de pré cirúrgico que tem que resolver tudo . Pelo jeito, não sabem que seja qual for o tipo de cirurgia, este procedimento  afeta o  estado emocional do paciente até mesmo porque se trata de um procedimento que exige  planejamento ,muita força e dedicação e o principal decisão. E  além disso os assegurados não precisam  visualizar um trabalho  negligente! 

 

O pior deste exemplo foi a falta de aviso da pericia , foi a guia de internação pelo qual o mesmo teve que consultar no menu do cliente cadastrado no site da seguradora onde na guia consta  um hospital  totalmente desconhecido  por ele.

 

Que falta de ética, respeito com o ser humano!  Imagine o tamanho do problema se  este paciente não tivesse consultado o sistema  e exatamente no dia da cirurgia chegasse no Hospital  onde esperava ser operado e  falassem que teria que ir para o outro hospital ?

 

Isto é um caso extremamente complicado! por isso  é  necessário que estas empresas revejam os conceitos de atendimento principalmente a forma como  tratam os pacientes , o valor pelo serviço é caro e são pagos por estes pacientes e ninguém merece ser tratado de maneira negligente .

 

E inadmissível este tipo de erro, pois empresas de grande porte não podem agir desta maneira. Pois acredite, parte dos assegurados não são leigos .

 

Sem contar com o desnecessário  estresse de paciente e seguradora  ao afirmar que  foi o médico  quem alterou o hospital .

 

Não dá para sentir segurança nesta altura  e julgar quem esta  errado ou não. Só sei que este fato foi real e que o paciente foi desrespeitado . Se por um acaso o médico por ventura alterou o hospital seria melhor explicar  o motivo e alem do mais, a primeira pessoa que toma a decisão  de onde será internado ou não e deve ser informado sob qualquer circunstancia é o paciente e além do mais , trata-se de um caso muito sério e se a ambas empresas são responsáveis , alguém poderá pagar judicialmente por isso . Bom, eu não sou perita neste assunto, apenas estou comentando um fato ocorrido.

 

Por esse motivo antes de mais nada, uma boa explicação , muitas vezes soluciona qualquer tipo de problema . Quantas vitimas por ano morrem devido a erros nos diagnósticos e negligencias hospitalares ou ate mesmo por falta de informação.  A palavra comunicação deveria ser gravada !!

 

Porquê então o relativo anonimato desta situação?  Temos que agir perante qualquer que seja a situação

 

Pois em matéria  quantidade de negligencias nas  empresas e as mesmas  deveriam se preocupar principalmente em relação a saúde . A Falta  de administração implica uma mudança. de atitude para com este problema. Não é por falta de tecnologia e sim de gestão e uma das conseqüências a responsabilidade de um hipotético departamento que deverá ter o reconhecimento como um recurso em sua execução.

 

Corrigir os erros contidos não é suficiente para assegurar que o cliente sinta-se seguro  e que  o problema não volte ao seu estado anterior é  mais um caso a ser discutido.

 

 

Cirurgia Ortognática

 

A cirurgia Ortognática é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo o reposicionamento dos maxilares (maxila e mandíbula) e é indicada para aqueles pacientes que possuem problemas na mordida, na arcada dentária ou no posicionamento incorreto dos maxilares.
       
      Quando os maxilares estão mal posicionados, podem ocorrem problemas estéticos e de funcionalidade (dificuldades de mastigação, mordida, deglutição, respiração, problemas na fala, etc.) capazes de influenciar não só na aparência e no bem-estar do paciente, mas a sua saúde como um todo.
 
      As desproporções dos maxilares podem ser causadas por diversos fatores, como: distúrbios de crescimento, acidentes que comprometem a face, problemas musculares ou hormonais, síndromes e anomalias específicas ou também ter origem genética.
 
      Mediante as pesquisas  feitas pela internet, conforme blog abaixo é possivel identificar que essas desproporções afetam até a postura daqueles que tem esse tipo de problema. Vejam:

 



Através do blog http://tatiortognatica.blogspot.com.br/2013/07/o-que-e-cirurgia-ortognatica.html dá para ter uma ídéia dos conceitos. Também possuo um deformidade óssea , sou classe II sei o quanto pessoas com problemas similares sofrem com este problema inclusive postura e outras partes do corpo. Para isso existe solução, basta enfrentar os medos e criar coragem e utilizar a determinação , pois a grande maioria das pessoas que realizaram este procedimento cirurgico relatam satisfação e sem contar com a estética .

       
 
       
          Vejam nesse link Alguns procedimentos os variados tratamentos através da cirurgia ortognática:
 
1- Correção de sorriso gengival através de corte maxilar;
2- Correção de classe II com corte e protusão mandibular;
3- Correção de mordida aberta com corte maxilar;
4- Correção de classe III através de corte maxilar;
5- Correção de classe III através de corte mandibular;
6- Correção de classe III através de corte maxilo-mandibular.
Parece um dilema o início do tratamento, para cada pessoa existe um procedimento onde cada organismo reage de uma forma.
O primeiro passo é procurar um bom especialista para diagnosticar o problema, parece uma tarefa dificil e de fato é , as vezes é preciso buscar várias opiniões. Ha cada dia o indice de pessoas que sofrem de disturbios nos ATMS e outros problemas na face aumenta. E são poucos os especialistas que descobrem o problema antes de agravar. Como experiencia , ao sentir dores na cabeça, nuca, Coluna Cervical , estalos , pressão nos dentes e inclusive fraturas dentárias, procure imediatamente  um Buco Maxilo, pois serão feitos exames para detectar o problema. 
Em alguns casos é feita a cirurgia antecipada, ou seja, antes de colocar o aparelho ortodôntico. Outros casos levam anos para alinhar os dentes para depois partir para a segunda etapa, a Cirurgia Ortognática conforme citada anteriormente. O nome parece assustador! Mas se voce sonha com uma boa qualidade de vida e deseja obter resultados estéticos e principalmente funcionais se for o seu caso faça!!!! 
Eu enfrento este problema a 15 anos, tudo começou com uma simples dor de cabeça e somente ao longo de dois anos de tratamento foi diagnosticado o problema . Sou classe II , possuo mordida profunda que permite o desgaste ósseo do maxilar , fraturei alguns dentes devido travar em alguns momentos enquanto durmo. Em meu caso foi necessário utilizar aparelho ortodontico durante dois anos para o preparo cirúrgico. E somente agora dia 16/04/2014 será feita a cirurgia para correção da deformidade . Este tipo de problema, afetou várias partes fisicas e não se tratando somente da estética , a coluna cervical foi  comprometida ao longo destes anos . Vejam as fotos do inicio do tratamento até o momento.
<img src=
<img src=
 
Através das fotos, podemos notar mudanças dentarias, inclusive faciais.
O procedimento exige força emocional, fisica e principalmente o apoio de amigos e familiares, não pensem que é facil, apenas ficar bonita e pronto! De maneira alguma existem funcionalidades em jogo, tais como as outras partes do corpo. A coluna Cervical é uma delas, por incrivel que pareça, possui a máxima ligação conforme matérias  e artigos anteriores.
Minha dica é , não tenham medo! lutem pelo objetivo sonhado que com certeza será satisfatório no futuro.

Confira dicas para limpar o seu aparelho ortodôntico

Higienização adequada deve levar 10 minutos

 

É recomendado ir ao dentista para remover placas que se acumulam ao redor do bracket - Shutterstock

É recomendado ir ao dentista para remover placas que se acumulam ao redor do bracket - Shutterstock

Aparelho ortodôntico não deve ser sinônimo de sujeira. Quem usa deve realizar uma escovação pacienciosa e atenta, com creme e fio dentais, além de escovas auxiliares. O uso de enxaguantes bucais é indicado, mas antes é aconselhada uma consulta com especialistas. É recomendado que o paciente vá ao dentista fazer a remoção das placas bacterianas que se acumulam ao redor do bracket.

Segundo a consultora científica da Associação Brasileira de Odontologia, Luciana Arcas, o objetivo da escovação não deve ser apenas "o cumprimento mecânico e automático de um procedimento que proporcione hálito fresco e remoção superficial de resíduos alimentares, mas sim a remoção consciente de todo resíduo aderido aos dentes, aparelhos e sulcos gengivais". Ela dura um pouco mais do que a escovação de pessoas que não usam aparelho. “Essa higienização realizada pelo paciente dura, em média, 10 minutos”, diz.

A escovação da região que contém os brackets deve ser realizada com escova de cerdas regulares e cabeça pequena, na horizontal, segundo a recomendação dos especialistas. De acordo com a consultora, estudos mostram que, quando se realiza corretamente a higienização, não há diferença entre a limpeza proporcionada pela escova ortodôntica - que possui uma canaleta central para acomodação dos brackets - e as escovas convencionais.

A escova deve ser posicionada sobre os brackets paralelamente aos dentes e angulada em 45 graus - na diagonal -, em relação à superfície dentária, executando movimentos de vai e vem. “O mesmo procedimento deve ser realizado com a escova apoiada abaixo dos brackets”, explica. Para complementar a escovação, pode ser utilizada a escova interdental. “Ela tem um tufo só e deve ser passada nos quatro lados do bracket”, explica o presidente da Associação Brasileira de Ortodontia, Ricardo Cruz.

A consultora lembra que o fio dental tem o objetivo de limpar superfícies dentárias e não somente os “vãos” dos dentes. “Por isso, durante a higienização, deve-se ter o cuidado de '“abraçar'” a lateral dos dentes e adentrar com o fio, sem machucar, na região que chamamos de gengiva livre”, aconselha. A gengiva livre está próxima do dente, mas não aderida a ele.

Cáries

No caso da higiene bucal inadequada, podem surgir cáries, problemas gengivais e até ósseos. Um dos problemas que frequentemente ocorre, segundo a consultora, é a hiperplasia gengival ou aumento volumétrico da gengiva. “Esta passa a ter coloração vermelha intensa, aspecto liso, brilhante e sangra facilmente”, explica. O quadro pode ser revertido com a melhora dos hábitos de higiene. “Em casos severos, a remoção cirúrgica de excesso gengival pode ser indicada”, diz.

 

Fonte: http://estilo.br.msn.com/saude-bucal/confira-dicas-para-limpar-o-seu-aparelho-ortod%c3%b4ntico

Preste atenção nos sinais que a boca dá para a saúde do organismo

Fazendo um autoexame, você pode prevenir doenças mais graves como o câncer bucal

POR MINHA VIDA - ATUALIZADO EM 26/06/2013

 

A saúde Bucal não pode e nem deve ser separada da saúde geral do organismo. Nossa boca é continuamente desafiada por infecções causadas por bactérias, vírus e fungos. "Qualquer lesão na mucosa da boca pode ser contaminada por micro-organismos presentes na boca ou adquiridos de outras pessoas, aumentando o risco de doenças, desde uma DST até problemas circulatórios", explica a dentista Amália Rodrigues Martins. Afta, herpes, excesso de saburra e outros problemas de saúde, que começam na boca, podem denunciar que seu corpo pede cuidados. 

A boca abriga uma grande quantidade de micro-organismos que residem na superfície dos dentes, nas próteses ou na própria mucosa, formando um ecossistema chamado biofilme, que nada mais é do que a conhecida placa bacteriana. As bactérias podem causar doenças locais, como a carie, a gengivite e a periodontite. Mas também podem desencadear problemas em outras partes do corpo. "Elas podem penetrar nos tecidos e na corrente sanguínea, liberando substâncias tóxicas e estimulando uma inflamação e até uma infecção grave", diz ela. A seguir, a especialista mostra quais os alertas que sua boca dá e como preveni-los.  

Sinais na língua

Saúde bucal

A saburra é uma placa esbranquiçada ou amarelada, composta por células descamadas, restos alimentares e bactérias, que fica no dorso da língua. A formação de saburra é mais intensa nas pessoas que estão com o fluxo salivar diminuído, o que pode acontecer em situações de estresse, ingestão de certos medicamentos e determinadas doenças. "Entre as bactérias presentes na saburra lingual estão algumas espécies capazes de causar doenças como a gastrite, pneumonia, endocardite bacteriana, parada cardíaca, acidente vascular cerebral e a doença periodontal", explica Amália. Além disso, as bactérias presentes na saburra vão degradar proteínas, produzindo compostos sulfurados, responsáveis pelo mau hálito. Por isso, a escovação dos dentes e a limpeza diária da língua é importante para a eliminação dos micro-organismos. A higienização deve ser feita com a escova de dente, além de raspadores ou limpadores de língua com arestas ou cerdas. 

Herpes labial ou bucal

O câncer bucal pode afetar a mucosa bucal, gengivas, o céu da boca, língua, assoalho da boca, o céu da boca e os lábios.

Basta passar por uma situação estressante para as feridinhas, que evoluem para pequenas bolhas, aparecerem na boca. Causada por variações do vírus Herpesvirus hominis (HVH), a herpes é uma doença contagiosa, cuja transmissão ocorre geralmente na infância. O que acontece é que, após o contágio inicial, o vírus fica latente no organismo, podendo se manifestar em intervalos variáveis, principalmente na puberdade e vida adulta. "Entre os fatores relacionados com as recorrências de herpes podemos citar a exposição excessiva ao sol ou a radiação ultravioleta, temperaturas baixas, febre, infecções, estresse físico ou mental, distúrbios gastrointestinais, gripes, resfriados, menstruação, gravidez e uso de corticóides", explica Amália. Sendo que nas pessoas com deficiências imunológicas, a doença pode causar sérias complicações, pois o organismo tem a resistência muito baixa, ficando mais vulnerável a infecções. 

O tratamento precoce pode inibir a manifestação clínica ou diminuir o tempo de duração e tamanho das lesões, que podem afetar a boca por até sete dias. O ideal é procurar atendimento assim que aparecerem os primeiros sinais (coceira, irritação, inflamação). As principais formas de tratamento são a prescrição de medicamentos antivirais, que atuam impedindo ou diminuindo a replicação dos vírus, e a terapia com aplicação de laser de baixa potência. "No caso de surtos muito frequentes, com mais de uma manifestação por mês, é possível recomendar antivirais por períodos mais prolongados de tempo", diz a dentista. A aplicação de laser atua diminuindo a dor e biomodulando a região, isto é, aumentando a resistência das células. O procedimento pode ser realizado em qualquer fase da doença, sendo que, assim como o uso dos medicamentos, apresenta melhores resultados na primeira fase da doença, que são as 24 horas iniciais. "Em alguns casos, as lesões são infectadas por bactérias, o que pode causar marcas definitivas na região, sendo necessária à prescrição de antibióticos e pomadas locais", explica Amália. 

Cuidados essenciais

  • Não toque na ferida, evitando o contágio. O vírus pode sobreviver por horas ou dias no meio externo e pode ser transmitido para outras pessoas através do beijo, relações sexuais, objetos contaminados (como copos, garrafas e roupas)
  • Se tocar nas feridas, lavar as mãos imediatamente com água e sabão. A manipulação das lesões pode levar à contaminação de outras regiões como pele ulcerada, olhos e região genital
  • As bolhas rompidas liberam líquido altamente infectante. É preciso secar a região com gaze ou lenços descartáveis. As lesões também podem ser lavadas com água e sabão
  • Procure um especialista assim que aparecerem os primeiros sinais de herpes labial ou bucal para diagnóstico, orientação e tratamento.

Aftas

Saúde bucal

As feridas branco-amareladas com contorno avermelhado que aparecem na língua, lábios, parte interna das bochechas e garganta são lesões extremamente dolorosas e desaparecem em 1 a 2 semanas sem deixar cicatriz. Algumas pessoas apresentam aftas grandes, que demoram até 6 semanas para cicatrizarem. As aftas não são contagiosas, sendo muito comuns em pré-adolescentes, adolescentes e adultos jovens. "As causas para a sua formação não são completamente conhecidas e podem estar ligadas à reação exagerada do sistema imunológico", explica Amália. Fatores como o estresse, alterações hormonais, alergias a alimentos, traumas físicos causado por mordidas, alimentos pontiagudos, mudanças hormonais, certos tratamentos de quimioterapia, medicações, hérnia de hiato com refluxo esofagiano e consumo de alimentos ácidos podem levar ao surgimento das feridas. "Não existe nenhum tratamento definitivo para aftas, pois nenhuma substância cura a úlcera de um dia para outro. Podem ser usadas pomadas anestésicas, corticóides e anti-inflamatórios, além da aplicação de laser de baixa potência para alívio da dor e aceleração da cicatrização", diz Amália. 

Câncer bucal

O câncer bucal pode afetar a mucosa bucal, gengivas, o céu da boca, língua, assoalho da boca, o céu da boca e os lábios. A doença manifesta-se pelo aparecimento de feridas, que não cicatrizam após alguns dias. Podem surgir lesões superficiais e indolores, que sangram ou não, e manchas esbranquiçadas nos lábios ou na mucosa bucal. Em seu estágio avançado, a doença caracteriza-se pela dificuldade no falar, mastigar e engolir e até o emagrecimento acentuado, dor e presença de caroço no pescoço. Entre os fatores de risco para a doença estão o tabagismo, o uso do álcool, exposição solar exagerada, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal ajustadas. "Além do controle dos fatores de risco, o autoexame e controle profissional realizado por um dentista são fundamentais na prevenção da doença", alerta a dentista. 

Faça o autoexame da boca

A finalidade do exame é identificar anormalidades existentes na mucosa bucal, que alertem a pessoa que o organismo não anda bem e a façam procurar um dentista ou um medico. O que procurar:

  • Mudanças na aparência dos lábios e parte interna da boca
  • Endurecimentos
  • Caroços
  • Ferida
  • Sangramento
  • Inchações
  • Áreas dormentes
  • Dentes amolecidos ou quebrado.

 Siga o passo a passo para fazer o autoexame da boca:

1. Lave bem a boca e remova as próteses dentarias, se for o caso. 

Autoexame da boca ajuda a levantar suspeitas

 2. De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes. Toque suavemente, com a ponta dos dedos, todo o rosto.

 3. Puxe com os dedos o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, apalpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação. 

4. Com a ponta de um dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma. Faça isso nos dois lados.

5. Com a ponta de um dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.                

6. Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o soalho da boca.

7. Incline a cabeça para trás, e abrindo a boca o máximo possível examine atentamente o céu da boca. Apalpe com um dedo indicador todo o céu da boca, em seguida diga AAAA ... e observe o fundo da garganta.

 8. Ponha a língua para fora e observe a sua parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida, puxando a língua para a esquerda, observe o lado direito da mesma. Repita o procedimento para o lado esquerdo, puxando a língua para a direita.

9. Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, e apalpe toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar da outra mão. 

 10. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se a diferença entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, apalpando-o com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas.

11. Finalmente, introduza um dos polegares por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior. 

 

 

 

CIRURGIA ORTOGNÁTICA

A cirurgia ortognática é o tratamento para pacientes que possuem deformidades envolvendo o esqueleto facial e os dentes. Quando não é possível resolver o caso somente com o tratamento ortodôntico, uma vez que o problema está no excesso ou falta de crescimento do esqueleto facial e não somente na posição dos dentes, então se faz necessária a cirurgia ortognática.

Qual a origem das deformidades?

Essas deformidades podem ter origem nas Síndromes e Anomalias Específicas (fatores teratogênicos,fatores embriológicos, microssomia hemifacial, Treacher Collins, fissuras faciais, crânio-sinostoses, Pierre Robin...), distúrbios de crescimento após o nascimento, trauma facial, problemas musculares e hormonais ou de origem genética quando existe algum familiar com as mesmas características.

E comum ocorrer o paciente ter a mandíbula grande representando o prognatismo mandibular como as fotografias da paciente abaixo mostrando ante e após o tratamento. 

 

          

 

Outros pacientes apresentam a mandíbula pequena, retrognatismo mandibular semelhante ao saudoso compositor Noel Rosa como é o caso da paciente abaixo. 

 

          

 

Muitas vezes o paciente apresenta problemas combinados associando o maxilar inferior e o maxilar superior, por exemplo: o excesso de crescimento mandibular (mandíbula grande) e a falta de crescimento maxilar (a maxila para trás) necessitando operar os dois segmentos. O paciente a baixo é um exemplo clássico de problema combinado. O maxilar superior foi colocado para frente e o inferior (a mandíbula) para traz. 

 

          

 

O diagnóstico e o planejamento cirúrgico são realizados minuciosamente antes da cirurgia nos modelos de estudo montados em articulador odontológico, radiografias e com o auxílio de computação gráfica.

 

Veja fotos do articulador abaixo com os modelos antes a após o planejamento cirúrgico.

 

          

 

Quais os benefícios deste tratamento ortodôntico e cirúrgico?

 

Melhora da relação entre os dentes, músculos e esqueleto
Melhora da respiração
Melhora do posicionamento da musculatura do pescoço
Melhora do posicionamento da língua
Melhora da fonação e da articulação das palavras
Melhora da oclusão e da articulação temporomandibular
Melhora da mastigação e da digestão
Melhora no relacionamento social

 

Quais podem ser as fases do tratamento?

 

Exodontia dos dentes do siso deve ser no mínimo avaliada antes da montagem do aparelho ortodôntico
Montagem do aparelho ortodôntico fixo – o tratamento ortodôntico pode levar de 8 a 24 meses antes da cirurgia para deixar os dentes em uma posição adequada
Cirurgia Ortognática (ainda com o aparelho de ortodôntico nos dentes)
Trinta dias de recuperação (sem esforço físico, sem esporte e sol)
Retorno ao tratamento ortodôntico de 30 a 60 dias após a cirurgia para melhorar definitivamente a posição dos dentes
Controles periódicos com o cirurgião
O tempo do Tratamento depende do grau de dificuldade do tratamento ortodôntico

 

Como a cirurgia é realizada?

 

A cirurgia é realizada no Hospital sob anestesia geral, mas antes é realizado o preparo do paciente com todos os exames necessários. O paciente é internado na manhã da cirurgia em "jejum absoluto" (não pode comer nenhum tipo de alimento nem tomar água nas 10hs antes da cirurgia) e dependendo do porte a cirurgia o paciente recebe alta hospitalar à noite ou na manhã do dia seguinte. A cirurgia é realizada totalmente por dentro da boca, não deixando cicatriz na face!

 

Existe dor após a cirurgia?

 

Não! O esqueleto é fixado com mini-placas e parafusos de titânio não permitindo micromovimentação dos ossos havendo ausência da dor. Haverá muito inchaço no rosto o que é normal e a partir do 4º dia começa a diminuir.

 

A boca fica amarrada? O osso fica fixado?

 

Não! Antigamente, era utilizado “fio de aço” para unir os ossos e devido a sua instabilidade era necessário manter a boca sem movimentação amarrando os dentes do paciente rigidamente por 30 ou 60 dias com fios de aço. Com o novo sistema de Fixação do Esqueleto com mini-placas e parafusos de titânio, o paciente sai da cirurgia e recebe alta hospitalar sem estar com a boca amarrada. Após quatro dias, inicia o uso de elásticos no aparelho ortodôntico que o próprio paciente coloca e retira em casa.

 

Quais são os cuidados Pós Cirúrgicos?

 

Dieta - "30 dias sem alimentos sólidos!” Durante 30 dias o paciente poderá comer alimentos líquidos e pastosos não podendo mastigar nada sólido. Deverá alimentar-se de sucos, vitaminas, sopas, caldos e cremes. A regra é a seguinte: o paciente por 30 dias pode comer "doces, salgados e até pedra desde que esteja batido e coado".

 

Cuidados Físicos - "30 dias sem esforço físico!” Normalmente, nos primeiros 15 dias, o paciente fica somente em casa. Praticamente, o seu único contato externo é com o seu cirurgião. Após 15 dias, é possível até freqüentar escola, pois o inchaço no rosto já diminuiu muito. Entretanto, durante os 30 primeiros dias após a cirurgia, o paciente não deve realizar nenhum esforço físico maior sendo aconselhável andar no banco traseiro do carro. Tampouco deve expor-se ao sol e manter-se afastado de esportes coletivos ou de riscos por 90 dias.

Autor: Prof. Fued Samir Salmen

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3018

 

TRAUMATISMO FACIAL

O que é?

O traumatismo na região da face pode afetar tanto a pele, gordura, músculos, nervos, como fraturar os ossos. Nos casos mais graves pode estar associado a dano cerebral.

Como se adquire?

No nosso meio a causa mais freqüente de fraturas e ferimentos faciais graves ainda é o acidente automobilístico. Outras causas incluem ferimentos por arma de fogo, agressões, acidentes domésticos (quedas em escadas, jardins, colégio, praça, etc.), acidentes no trabalho e trauma esportivo. Os segmentos da população mais afetados são os adolescentes e os adultos jovens.

O que acontece?

Na face as lesões podem levar a perda de sensibilidade na pele, cicatrizes anti-estéticas, retrações, alteração na visão (fraturas que envolvam a órbita), dificuldade na respiração, paralisia facial, má-oclusão e perdas dentárias. Os ossos mais freqüentemente afetados são o nariz, a mandíbula, o zigoma (maçã do rosto), a maxila e as órbitas (ossos em volta dos olhos).

Como se previne?

A prevenção de acidentes é um dos temas que mais atenção tem recebido nos últimos anos. A obrigatoriedade do uso do cinto de segurança e a presença do "air-bag" diminuiu consideravelmente tanto o número como a gravidade das lesões craniofaciais nos acidentes automobilísticos. Portanto, usar o cinto de segurança é fundamental. Em contrapartida as vítimas de violência pessoal tem aumentado. O uso de equipamentos de proteção adequados na pratica esportiva e a obediência das normas de segurança no trabalho são outras medidas preventivas eficazes.

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico é feito pelo exame clínico dos ferimentos e, nos casos de suspeita de fratura, fundamentalmente pela tomografia computadorizada. Nos ferimentos da pele deve-se examinar também a movimentação e a sensibilidade facial. É importante sempre procurar ajuda em um centro especializado para não deixar que lesões ocultas fiquem sem diagnóstico.

Como se trata?

O primeiro passo no tratamento é garantir a vida do paciente, excluindo ou tratando possíveis lesões vitais. A maioria dos ferimentos na pele pode ser tratada com anestesia local, limpeza exaustiva da lesão e sutura nas primeiras horas após o trauma.

Uma análise clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer as condições do paciente para submeter-se a um procedimento anestésico-cirúrgico e avaliar o seu risco.

As fraturas devem ser tratadas sob anestesia geral e, na maioria das vezes, o procedimento deve ser realizado entre 3-7 dias após o trauma. Os ossos quebrados são restaurados utilizando-se, geralmente, uma fixação com mini ou microplacas e parafusos de titânio. Este material é resistente, maleável e muito bem tolerado pelo organismo.

A permanência no hospital e a evolução pós-operatória variam segundo a gravidade dos ferimentos. Nos traumas faciais sempre haverá bastante inchaço e hematomas nas áreas afetadas, que persistirão por algumas semanas.

É certo que o melhor momento para restabelecer o posicionamento correto do esqueleto é neste primeiro momento, apesar de que em traumas graves não é incomum ser necessário mais de uma intervenção para melhorar o resultado.


DORES OROFACIAIS

Realmente um problema?

Aproximadamente 25% à 45% da população em geral apresenta ou já apresentou algum sinal ou sintoma de Disfunções Temporomandibulares (DTM). Os sinais e sintomas mais frequêntes são: 1) dor localizada na região da Articulação Temporomandibular (ATM - articulação responsável pela abertura e fechamento da boca) ou ouvidos, dor durante o movimento da mandíbula, dores de cabeça agravadas pelo movimento da mandíbula, presença de ruídos na ATM (click ou crepitação), diminuição da abertura e movimentos laterais da mandíbula, desvio da mandíbula durante o movimento de abertura da boca., história de travamento das arcadas e história de trauma da face (devido a acidentes de carro, esportes, quedas, etc...).

Entretanto, apenas 1/4 desta população precisa efetivamente de tratamento. Em uma pesquisa recente (1997) foi demonstrado que, para estes pacientes com sinais e sintomas, realizar o tratamento é efetivamente melhor do que não realizá-lo. Por outro lado, existe uma parcela significativa da população que apresenta sinais e sintomas de problemas de DTM e que definitivamente não necessita de tratamento. Neste grupo, apenas aconselhamento sobre possíveis cuidados e o conhecimento da evolução do problema podem ser suficientes.

O Comitê para Prática Odontológica da Academia Americana de Dor Orofacial publicou recentemente seu relatório sobre problemas de DTM. “A prática do estudo das Disfunções Temporomandibulares e Dores Orofaciais está expandindo além da área dos dentes e da cavidade oral, passando a incluir o diagnóstico e tratamento dos distúrbios que afetam a cabeça e o pescoço como um todo.” O estudo desta área passa a ter um aspecto mais amplo, demonstrando que muitas dores de cabeça na região temporal e dores na face podem ter origem nos problemas temporomandibulares.

Existe ainda uma grande controvérsia quando relaciona-se o tratamento ortodôntico às disfunções temporomandibulares. A literatura científica apresenta fortes evidências de que os problemas de articulação temporomandibulares não são causados e dificilmente podem ser eliminados com tratamentos ortodônticos. Existem tratamentos específicos para estes problemas de ATM.

Se você tiver qualquer sinal ou sintoma descrito acima, converse com seu dentista clínico geral ou seu médico e peça maiores informações. Você poderá estar evitando uma série de problemas futuros para a sua saúde.


PROBLEMAS NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 

PROBLEMAS NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Sinônimos

problemas na mandíbula, problemas no "carrinho".

O que é?

O ato de mastigar é mais complexo do que nos parece! Vários grupos musculares, ligamentos, articulações, ossos e as arcadas dentárias são responsáveis pela coordenada e harmônica abertura e fechamento da mandíbula.

O desequilíbrio dessa harmonia acarreta sinais e sintomas que são chamados de síndrome da articulação têmporo-mandibular (SATM) ou Distúrbios do aparelho estomato-gnático O profissional mais habilitado a tratar estes distúrbios é o cirurgião-dentista com especialização em oclusão dentária ( Oclusionista ) que trata adequadamente cada causa específica.

O que causa?

Os pacientes apresentam sinais e sintomas semelhantes, porém podem sofrer de doenças distintas, requerendo tratamentos específicos. Algumas das doenças que geram síndrome da articulação têmporo-mandibular (SATM) são aquelas que alteram os músculos faciais, espasmos nos músculos mastigatórios desencadeados por tensão ou estresse, artrites ou fixações na articulação têmporo-mandibular, traumatismos na mandíbula, má oclusão dentária (mordida com defeitos), bruxismo (ranger dos dentes ao dormir), tumores e problemas de crescimento na mandíbula. Cada um desses sintomas requer tratamento diferente.

O que se sente?

Os sintomas de síndrome da articulação têmporo-mandibular (SATM) são: 
 

Dor ao morder, bocejar ou abrir a boca amplamente.
Dificuldade para abrir totalmente a boca (contraturas musculares, calcificações articulares).
Estalido, rangido ou raspado ao morder.
Sensação de mordida desalinhada, torta, cruzada.
Dor irradiada para qualquer local da face, ouvido, pescoço ou nuca.
Cefaléia (dores de cabeça) freqüentes.

Como se faz o diagnóstico?

O médico ou cirurgião dentista palpa, observa e ouve a movimentação da mandíbula; sente o estado das articulações, dos músculos, dos ligamentos, a oclusão dos dentes (a mordida e correta coaptação das arcadas dentárias superiores e inferiores). Examina estudos radiológicos da mandíbula e da movimentação da articulação em estágios variados (abertura total, média e fechamento total).

Como se trata?

Inicialmente, na fase aguda, devemos ingerir analgésicos e colocar bolsas de água quente na região afetada.

Evitar dietas que necessitem mastigar muito (carnes) ou abrir muito a boca (maçãs inteiras, por exemplo). Realizar massagens na região dolorosa.

O cirurgião dentista clínico geral desenvolverá uma placa oclusal dentária para relaxamento dos músculos e na tentativa de evitar o bruxismo. O mesmo profissional pode ser que não realize a terapia oclusal (ajuste da mordida).

Para um pequeno número de pacientes que não melhoram com essas medidas usuais, medicações analgésicas poderosas (inclusive narcóticos) são empregadas.

Contudo, o uso de narcóticos pode induzir ao vício!

Alguns pacientes necessitam de antidepressivos ou anticonvulsivantes.

A cirurgia da articulação têmporo-mandibular, embora benéfica em alguns casos, ainda é controversa.

Deve ser evitada e, anteriormente, discutida com vários profissionais!

Perguntas que você pode fazer ao seu médico ou cirurgião-dentista

O "bruxismo" (ranger dos dentes) tem cura?

A placa mio-relaxante é fundamental no tratamento?

O que devo fazer em primeiro lugar?


TUMORES ODONTOGÊNICOS: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE

Os tumores odontogênicos, também chamados de mixomas ou neoplasias bucais são lesões derivadas dos remanescentes celulares que se originam durante a formação e erupcionamento (“nascimento”) dentários, não devendo ser confundidos com neoplasias malignas, do tipo câncer. Como tem relação com os dentes, são encontrados, exclusivamente, na mandíbula ou no maxilar superior (maxila) e devem ser considerados no diagnóstico diferencial de lesões envolvendo estes locais.

A causa do desenvolvimento destas lesões ainda permanece desconhecida. Clinicamente, os tumores odontogênicos, quase sempre, não se apresentam doloridos, razão pela qual existe uma demora do paciente em procurar o especialista, neste caso, o cirurgião-dentista, quem normalmente primeiro tem acesso à lesão. Podem causar ainda expansão dos ossos maxilares, movimentação e reabsorção das raízes dentárias e perda óssea importante, muitas vezes causando fraturas inesperadas e indesejadas.

O conhecimento das características clínicas dos variados tumores odontogênicos é extremamente importante no diagnóstico e tratamento precoces destas lesões. Como ocorre nas neoplasias em outros locais do corpo, os tumores odontogênicos se assemelham, ao microscópio, aos tecidos e células de origem. Podem aproximar-se dos tecidos moles do esmalte ou da polpa dentária, geralmente contendo elementos mineralizados (calcificados) destas estruturas.

Muitos esquemas de classificação têm sido apresentados para este grupo complexo de lesões, sendo comum a todos a divisão em: epiteliais, mesenquimais e mistos.

Características Clínicas e Radiográficas dos tumores odontogêncios ou mixoma odontogênico.

O mixoma odontogênico é um tumor odontogênico classificado como mesenquimal, derivado do ligamento periodontal ou polpa dentária. Aparece geralmente em adultos, podendo ocorrer também em jovens. Encontra-se tanto na maxila como na mandíbula e não apresenta preferência por sexo. Embora não seja tumor maligno, é de potencial extremamente recidivante, ou seja, mesmo com a sua remoção é passível que se forme novamente.. A explicação encontrada para isso é que, como não existe uma “cápsula” envolvendo o tumor, a sua remoção total é geralmente incerta. Pode apresentar grande volume de expansão dentro da boca, causando males muitas vezes irreversível, como movimentações dentárias e expansão de ossos adjacentes. Motivo pelo qual é importante o diagnóstico precoce, o que só pode ser feito pelo cirurgião-dentista, que observa sinais indicativos como pequenas assimetrias, posição dos dentes e outros detalhes. O paciente só percebe quando o tumor toma grandes dimensões, pois ele é indolor, normalmente não sangra e evolui lentamente..

 

Aspecto dentro da boca de fácil observação quando atinge tamanho grande.

 

Aspecto externo, provocando assimetria facial quando o tumor é grande.

Quando apresenta algum sinal e é investigado radiograficamente, o tumor aparece como imagem escura, bem caracterizada.

 

Aspecto radiográfico de tumor grande em que movimentou os dentes da região afetada.

 

Tratamento

A remoção cirúrgica é o tratamento de escolha. Devido a consistência frequentemente amolecida e gelatinosa, a curetagem pode resultar em remoção incompleta. A ausência de uma “cápsula” envolvendo a lesão também colabora para as recidivas, como citado anteriormente, principalmente se a remoção cirúrgica for muito conservadora, razão pela qual o diagnóstico e o tratamento precoces podem evitar grandes mutilações,

Apesar de essas lesões serem extremante agressivas e possuírem alto grau de recidivas, o prognóstico é bom.


A RESPIRAÇÃO BUCAL E AS DEFORMIDADES DENTO-FACIAIS

Atualmente, os problemas respiratórios na infância estão cada vez mais freqüentes, porém pouca gente sabe, da relação desses problemas, principalmente nas crianças que respiram constantemente pela boca, com os problemas ortodônticos, a maloclusão dentária.

A respiração é junto com a mastigação, um dos principais fatores que contribuem para o correto desenvolvimento dos ossos maxilares e conseqüentemente um correto posicionamento dos dentes.

Quando a criança passa a respirar pela boca, várias alterações começam a ocorrer: 

Passa a manter a boca aberta a maior parte do tempo
A língua passa a ficar mais baixa, junto ao assoalho da boca, em contato apenas com os dentes de baixo
A criança, para facilitar a respiração bucal, projeta a cabeça para a frente, esticando o pescoço, mudando a postura da coluna cervical

Essas alterações, junto com a inversão da passagem do ar (o ar passa a entrar e sair pela boca e não pelo nariz) aos poucos vão trazendo alterações para os ossos maxilares, para as arcadas dentárias e para o posicionamento correto dos dentes.

As principais alterações que vemos são o céu da boca alto e estreito, as mordidas cruzadas (quando os dentes de cima encaixam por dentro e os de baixo por fora) que podem ser uni ou bilaterais, as mordidas abertas (quando os dentes da frente não se tocam, ficando um espaço entre eles), os apinhamentos dentários (pela falta de espaço os dentes ficam amontoados) e as retrusões mandibulares (falta de crescimento da mandíbula, o osso onde ficam os dentes de baixo, deixando um espaço horizontal grande entre os dentes anteriores de cima e os de baixo).

As causas principais do aparecimento da respiração bucal são as obstruções das vias aéreas superiores, e podem ser devido à: 

Obstruções nasais por alergias (Rinites e Rinossinusites)
Hipertrofia de cornetos
Desvio de septo
Adenóides aumentas
Amídalas aumentadas


A respiração bucal, hoje, pelo conjunto de sinais e sintomas associados a ela, é conhecida como a Síndrome do Respirador Bucal.

O respirador bucal além das características descritas acima ainda apresenta uma face característica, com: 

Nariz estreito
Narinas afiladas
Lábio superior curto
Boca entreaberta
Olheiras acentuadas


Também pode apresentar baixo rendimento escolar, ser irriquieto, sonolento, apresentar cansaço intenso com pouco exercício físico, Ronca e baba a noite e é um forte candidaqto a apresentar apnéia do sono, ainda na infância.

É um problema sério, que envolve para o seu tratamento, vários profissionais. Em geral, o tratamento da respiração bucal envolve os médicos,principalmente o Otorrinolaringologista, que vai tratar as causas da obstrução nasal, o Ortodontista ou Ortopedista dos maxilares que vai atuar nas seqüelas bucais da respiração bucal, corrigindo os dentes e arcadas dentárias, bem como Fonoaudióloga e Fisioterapeuta.

Como toda alteração que envolve o crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e arcadas dentárias, o tratamento ortodôntico das seqüelas da respiração bucal deve ser o mais precoce possível, mesmo enquanto a criança ainda tem os dentes de leite, para que essas alterações não se perpetuem durante o crescimento da criança, tornando mais difícil seu tratamento no futuro.

 

RESPIRAÇÃO ORAL E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO E ORTODÔNTICO

 

A Fonoaudiologia tem como um de seus objetivos o restabelecimento das funções respiratórias, mastigatórias, atos de deglutição e fala, visando o equilíbrio miofuncional. O trabalho do fonoaudiólogo visa sobretudo prevenir, habilitar ou reabilitar estas funções. Entre as funções estomatognáticas, a respiração exerce função vital, além de propiciar o desenvolvimento e crescimento crânio-facial.

 

Ela deve ser nasal, mas nem sempre isso é possível devido a alguns impedimentos.

 

Dentre eles podemos citar: 
 

 

hipertrofia de amígdalas e adenóides
rinite
bronquite
sinusite

 

Quando ocorre algum destes impedimentos, observa-se obstrução das vias aéreas superiores fazendo com que o indivíduo necessite respirar pela boca.

 

É importante interceptar a presença da respiração oral tão logo seja percebido o processo, encaminhando o paciente, sempre que possível, para o tratamento multidisciplinar.

 

Este tratamento compete ao alergista, otorrinolaringologista, dentista, ortodontista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta.

 

Sendo assim, acredito ser muito importante estarmos atentos às características do respirador oral. São elas: 
 

 

Apresenta face alongada, caracterizada pelo aumento da altura da metade inferior do esqueleto dentofacial;
Apresenta olheiras devido à diminuição da drenagem linfática;
Possui as asas do nariz hipodesenvolvidas;
Apresenta mau hálito;
À noite, seu sono é agitado, baba e ronca;
É sonolento, apresenta, muitas vezes, déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;
Apresenta rendimento físico diminuído;
É inapetente, porque o ato de se alimentar gera esforço e cansaço;
Prefere líquidos e pastosos, porque não requerem trabalho mastigatório;
Na criança, a respiração oral reduz o estímulo de crescimento do terço médio da face, levando à formação de palato em ogiva, hipodesenvolvimento lateral da arcada dentária superior, com conseqüente aumento ântero-posterior da mesma e protrusão dos dentes;
Apresenta postura corporal incorreta;

 

Podemos observar que os efeitos da respiração oral são bastante nocivos e podem deixar seqüelas na musculatura e nas funções de mastigação, deglutição e fala. A musculatura dos lábios, língua e bochechas torna-se hipotônica e por isso, essas estruturas funcionarão de maneira inadequada e menos eficiente nas funções de mastigação, deglutição e fala. O indivíduo que respira pela boca não consegue vedar os lábios devido ao tônus dos mesmos estar diminuído ou devido à oclusão dentária que não possibilita o vedamento labial. Às vezes, a mastigação pode apresentar-se unilateral, o que pode causar mordidas cruzadas; a deglutição será atípica, isto é, com projeção de língua entre as arcadas dentárias; a fala poderá estar alterada devido à hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios e ao posicionamento incorreto de língua.

 

Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo, principalmente, a conscientização por parte da família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, além de adequar as funções de mastigação, deglutição e fala.

 

O respirador oral quase sempre apresenta algum tipo de alteração dentária a qual denomina-se má oclusão que pode ser biprotrusão de arcadas dentárias, mordida aberta, mordida cruzada, classe II, entre outras.

 

Então, o indivíduo necessitará, em determinado momento, do tratamento ortodôntico que, provavelmente, será realizado em conjunto com o fonoaudiológico.

 

É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com otorrino e/ou alergista, que não apresentam mais impedimento orgânico para a respiração nasal, mas continuam sendo respiradores orais (respiração oral por hábito), também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a utilizar o nariz para respirar.

 

Pode ser revertido o quadro da respiração oral possibilitando melhores condições de vida futura ao paciente através do tratamento multidisciplinar

 

FUNDAMENTOS SOBRE ORTODONTIA

 

 

 

O que é Ortodontia?

 

Ortodontia é um ramo da odontologia que especializa-se no diagnóstico, prevenção e tratamento das irregularidades dentais e faciais. O termo técnico para estes problemas chama-se “maloclusão”, que significa “mordida ruim.” A prática da ortodontia requer habilidade profissional no design, aplicação e controle dos aparelhos corretivos (braquetes) para levar os dentes, lábios e arcadas à um alinhamento apropriado e alcançar um equilíbrio facial.

 

Por que acontecem os problemas dentais e faciais?

 

A maior parte das maloclusões são hereditárias, mas algumas são adquiridas. Problemas hereditários incluem apinhamento dos dentes, espaço demasiado entre os dentes, dentes em excesso ou faltando, fendas lábio-palatinas e uma grande variedade de outras irregularidades das arcadas e da face.

 

Problemas adquiridos podem ser causados por sucção de dedo, deglutição atípica, vias aéreas superiores obstruídas por amigdalas ou adenóides avolumadas, doenças dentais, ou perda prematura de dentes decíduos ou permanentes. Seja adquirida ou hereditária, muitos destes problemas afetam, não apenas o alinhamento dos dentes, mas também a aparência facial.

 

Por que o tratamento ortodôntico é importante?

 

Todo mundo quer um sorriso bonito - e todo mundo deveria ter um. O objetivo do ortodontista é alcançar ambos para os pacientes.

 

Dentes apinhados e tortos são difíceis de limpar e manter. Isto pode contribuir para condições que causam, não apenas cáries dentais mas eventualmente doenças periodontais e perda dentária. Outros problemas ortodônticos podem causar desgaste anormal das superfícies dentárias, estresse excessivo nos ossos que suportam os dentes e nos tecidos gengivais.

 

Quando deixado sem tratar, muitos problemas ortodônticos podem tornar-se pior. Tratamento realizado por um especialista para corrigir o problema original e frequentemente menos custoso do que cuidados dentários adicionais necessários para tratar problemas mais sérios que podem desenvolver anos mais tarde.

 

A importância de um sorriso atraente não deveria ser substimado. Uma aparência agradável é um atributo vital para a auto-confiança de um indivíduo. A auto-estima de uma pessoa frequentemente melhora na medida que os dentes, lábios e face são conduzidos à uma harmonia. Neste caso, tratamento ortodôntico pode beneficiar sucesso social ou profissional, bem como melhorar a atitude geral de uma pessoa em relação à vida.

 

Por que você deveria escolher um especialista?

 

Dentes, e às vezes, faces são permanentemente mudadas com o tratamento ortodôntico; assim sendo, é muito importante que o tratamento seja feito apropriadamente.

 

Especialistas em ortodontia limitam sua prática apenas à ortodontia e ortopedia dentofacial, à menos que eles estejam qualificados em alguma outra especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO). Após completar um programa de educação avançada realizado depois do término do curso regular de odontologia, os ortodontistas aprenderam as abilidades especiais necessárias para lidar com movimentos dentários e guiar desenvolvimento facial.

 

Os especialistas usam as técnicas mais avançadas hoje, e devido ao seu conhecimento e treinamento prolongado, eles podem selecionar materiais e métodos com melhor custo-benefício para corrigir os problemas individuais de cada cliente.

 

Quando um tratamento ortodôntico deveria começar?

 

Não existe uma resposta específica para esta pergunta, porque cada problema ortodôntico determina sua melhor época para iniciar. Por esta razão, a Associação Americana de Ortodontistas recomenda que todas as crianças deveriam visitar um ortodontista aos 7 anos de idade, ou mais cedo, se um problema for detectado pelos pais, dentista da família ou pediatra.

 

Isto pode surpreender você, uma vez que tratamento ortodôntico geralmente é associado com adolecentes. Entretanto, um exame precoce proporciona ao especialista em ortodontia determinar quando uma criança deveria ser tratada com o melhor resultado, no menor espaço de tempo e custo financeiro. Em muitos pacientes, tratamento preventivo alcança resultados que são inatingíveis uma vez que a face e as arcadas tenham terminado seu crescimento.

 

Tratamento em Adultos também é possível?

 

Tratamento ortodôntico pode ser aplicado em qualquer idade. Na verdade, + 30% dos pacientes tratados atualmente são pacientes adultos. O processo biológico envolvido no movimento dentário é o mesmo em adultos e crianças. A saúde dos dentes, gengivas e ossos alveolares de um indivíduo é o que é mais importante na determinação da probabilidade para melhorar o sorriso e a saúde dental de um paciente adulto.

 

Os ossos faciais de um adulto não crescem mais. Assim sendo, certas correções não podem ser alcançadas apenas com os braquetes. Entretanto, mudanças faciais significativas estão agora sendo alcançadas com uma combinação de procedimentos cirúrgicos e ortodônticos para indivíduos que escolhem receber este tipo de tratamento.

 

EXPANSÃO DAS ARCADAS DENTÁRIAS

 

O que é a expansão das arcadas dentárias?

 

Expandir as arcadas dentárias é aumentá-las em sua largura e/ou em seu comprimento, o que aumenta o tamanho do arco dentário.

 

A expansão na largura é a expansão transversal, que alarga as arcadas dentárias, levando os segmentos laterais da arcada para os lados.

 

A expansão no comprimento da arcada (expansão óstero-anterior) é levar os dentes posteriores para trás, (distalamento) e/ou levar os incisivos para frente (protrusão incisal). 

 

    Distalamento, em que os dentes são levados para distal, para trás.





    Protrusão, em que os incisivos são levados para frente.



    Expansão transversal, em que os dentes são levados para os lados. A expansão das arcadas dentárias deve ser limitada as bases ósseas em que os dentes estão implantados



Ao aumentar o tamanho das arcadas dentárias a expansão cria espaço para alinhar dentes?

 

Sim!!! A expansão cria espaço para corrigir dentes apinhados. Porém somente pequenas expansões estão indicadas com o fim específico de conseguir espaço. A reciproca é mais verdadeira, quando as expansões estão indicadas por condições fisiológicas e estéticas, então sim serão favoráveis para corrigir apinhamentos. Deve ficar claro que expansões devem ser feitas quando há indicações funcionais e não especificamente para conseguir espaço. A expansão não é uma panacéia para conseguir espaço sem extrações.

 

Quando são feitas as expansões das arcadas dentárias?

 

Como foi dito as expansões são procedimentos usados na ortodontia e ortopedia, com indicações na fisiologia da oclusão e na estética facial. Deverá ser decidido por profissional competente, em acordo com as as peculiaridades de cada caso.

 

Quais as razões fisiológicas para realizar expansões das arcadas dentárias?

 

O ato de expandir uma arcada dentária está intimamente ligado a outra arcada. Isto é as arcadas dentárias, superior e inferior devem estar hamônicas. Ao ocluirem, os dentes da arcada superior devem cobrir os dentes da arcada inferior, isto é uma imposição fisiológica que deve ser respeitada e buscada quanto não se tem. 


 



Nos casos de má oclusão, quando dentes superiores ficam por dentro dos inferiores - a arcada superior deve ser expandida. Na necessidade de expansão transversal das arcadas dentárias estás podem ser alargadas pela expansão de suas bases ósseas ou pela expansão dos dentes com rotação vestibular. 

 

    Expansão da arcada dentária superior com alargamento das base óssea, seja pela expansão lenta ou rápida (disjunção) ou pela cirurgia.



    Expansão da arcada dentária superior pela rotação vestibular dos segmentos laterais.



Quando são os dentes inferiores ficam exageradamente por dentro dos superiores e é a arcada dentária inferior que necessita ser expandida então esta expansão fica limitada as suas bases ósseas.

 

 

No caso em que os segmentos laterais da arcada inferior estão inclinados para lingual, a expansão dos dentes se faz por rotação para vestibular.



 

A rotação para vestibular dos segmentos laterais da arcada inferior, além de limitadas as suas bases ósseas, ainda encontram imposições fisiológicas da harmonia crânio facial. Os longos eixos dos dentes devem convergir para um ponto próximo a Glabela (Curva de Monson). Estes longos eixos devem ser convergentes e não podem ser divergentes.



Como são os limites da expansão?

 

Tanto a expansão transversal como os distalamentos e protrusões incisais estão limitadas às bases ósseas. Não se pode alargar uma arcada dentária além dos limites de suas bases ósseos. Expandir além dos limites das bases ósseas fará com que os dentes fiquem fora dos ossos onde devem estar localizados.

 

Que fazer quando há necessidade fisiológica de expansão das arcadas dentárias além das bases ósseas?

 

Nestes casos está indica a expansão das bases ósseas. No caso da maxila a base óssea pode ser expandida, com aparelhos expansores, em idade anterior ao fechamento da sutura palatina. Ou com cirurgia ortognata no caso de adultos. Na arcada dentária inferior, expande-se somente quando os dentes estão inclinados para lingual. A expansão das bases ósseas da mandíbula só é possível com a cirurgia ou a distração óssea.

 

O alargamento transversal das arcadas dentárias pode comprometer a estética facial?

 

Sim!!! As arcadas dentárias e as bases ósseas só podem ser expandidas, transversalmente, dentro de limites de proporção com o biótipo facial do indivíduo. Aquelas pessoas que tem um rosto estreito e longo, devem ter arcadas dentárias estreitas. Expandir além dos limites do biótipo facial cria desarmonia entre a face e os dentes.

 

E a expansão das arcadas protruindo incisivos, pode comprometer a fisiologia e a estética facial?

 

Levar os incisivos para frente pode ser uma solução para ganhar espaço. Porém, mais do que nunca as peculiaridades de cada caso devem ser bem avaliadas por um profissional qualificado. Ao protruir os incisivos, levam-se, da mesma forma, os lábios para frente. Deve-se avaliar se isto é favorável para o paciente, tanto no aspecto estético como funcional. Se o paciente tem um bom feche labial (os lábios fecham naturalmente, sem contração muscular), ele não pode perder este bom feche labial.

 

 

Protruir os incisivos, além do compromisso com as bases ósseas que deve ser respeitado, há o fator da estética facial e pode comprometer o bom feche labial.



 

Da mesma forma retruir os incisivos pode comprometer a estética facial, tornando o perfil retrusivo. Regra geral, caso como este, tornam-se ainda mais anti estético com o passar dos anos. Biretrusões aos 20 anos, tornam-se severas biretrusões aos 40 anos.

 

Como é mesmo este compromisso com a estética facial e o bom feche labial?

 

Lábios biprotruíos no perfil facial, são típicos do grupo racial negro, os quais além de terem os incisivos biprotrusos ainda têm lábios grossos. Segundo os padrões estéticos do grupo racial caucasiano os lábios devem ser discretamente biprotrusos.

 

O bom feche labial é um dos principais objetivos do tratamento ortodôntico. Quando o paciente tem um bom feche labial, isto é os lábios se fecham sem contração muscular, ocorre a respiração normal pelo nariz. Se os dentes estão protrusos (mais para frente rompendo o feche labial) o paciente não pode fechar a boca com naturalidade, tem de contrair os músculos de fechamento da boca, então quando está em repouso ou no sono, ele fica de boca aberta e respira por ai. Nestes casos há necessidade fisiológica de levar os incisivos para trás, não para frente e se falta espaço provavelmente serão necessárias extrações.

 

O bom feche labial deve ser conseguido mesmo que para isto sejam necessárias 4 extrações. Neste caso o tratamento pode ser feito com expansão para trás, distalamentos e extração dos sisos ou extração de prémolares.

 

Nos distalamento é necessário extrair os sisos?

 

 

Levar os molares para trás,distalamento, é uma excelente alternativa, desde que ai não estejam os sisos.... Se eles estiverem presentes, terão de ser extraídos... E então o caso será com extrações... E será necessário uma avaliação criteriosa para determinar qual a melhor conveniência, para o paciente, extrair os terceiros molares (sisos), prémolares ou outros dentes. É necessário esclarecer que siso não é um dente desprezível. Algumas vezes é um excelente dente.

 

 

A expansão da maxila que pode ser por expansão lenta ou rápida (disjunção), ainda pode ser cirúrgica. Dependendo da idade do paciente e da expansão necessária, estará indicada o tipo de expansão mais apropriado. Em adultos, quando há necessidade de grandes expansões a indicação é a cirurgia ortognata.

 

DENTES DO SISO

 

Dente Incluso

 

“Órgão dentário que, mesmo completamente desenvolvido, não fez sua erupção na época normal, encontrando-se totalmente rodeado por tecido ósseo ou por tecido ósseo e mucosa” - Centeno GAR, 1987.

 

Origem do Problema 

 

Falta de espaço na arcada dentária
Dentes muito volumosos
Obstáculo oferecido por dente vizinho
Resistência do tecido ósseo
Resistência da fibromucosa que o recobre por sua densidade
Permanência exagerada de dentes decíduos na arcada
Perda prematura dos dentes decíduos alterando a posição dos permanentes

 

Por que extrair os dentes do siso?

 

Devido as complicações clínicas causadas por eles a principal indicação é a prevenção!!!!! 

 

Prevenção da doença periodontal
Prevenção da cárie dental
Prevenção da pericoronarite
Prevenção da reabsorção radicular
Dentes retidos sob próteses dentárias
Prevenção de cistos e tumores odontogênicos
Prevenção de dor de origem desconhecida
Prevenção de fratura da mandíbula
Facilitação do tratamento ortodôntico
Otimização da saúde periodontal

 

Como extrair os dentes do siso? 

 

No consultório odontológico com anestesia local e sedativo via oral
As extrações podem ser realizadas seriadamente, ou seja, um a um ou dois a dois dos dentes inclusos
Raros casos são extraídos sob anestesia geral no hospital que podem envolver desde o perfil psicológico do paciente que inclusive pode referir traumas cirúrgicos anteriores, pela posição extremamente anômala do dente incluso ou pelo seu envolvimento com outras lesões ou regiões anatômicas comprometedoras

 

Algumas das suas complicações clínicas abaixo 

 



Acima temos três casos de sisos inferiores semi-inclusos com a presença de um processo denominado Pericoronarite. Esse processo inflamatório gera desconforto e dor aguda necessitando de tratamento medicamentoso e da extração do dente. Somente medicação não cura o paciente que eventualmente sofre muito com este quadro clínico que pode evoluir para um processo infeccioso bastante amplo. 

 



Observe na extremidade da seta a presença da Pericoronarite pela presença de um siso superior semi-incluso. Na foto ao lado podemos observar que após três dias da extração deste dente o tecido já está praticamente saudável. 

 



Acima apresentamos uma paciente com uma Infecção Dental (Processo Séptico Odontogêinco) originado por um terceiro molar inferir direito semi-incluso. Observe o inchaço na face que nada mais é do que o pus armazenado no músculo. Necessitou de antibioticoterapia, extração do dente e drenagem extra-oral. 

 



Apresentamos três casos acima. Observe na primeira radiografia um dente do siso incluso e numa posição horizontal com a presença de um cisto dentígero envolvendo sua coroa. Na radiografia do meio um siso inferior incluso deslocado para porção superior do ramo mandibular por um cisto dentígero e na última radiografia o siso inferior incluso deslocado para porção posterior por uma Tumor denominado Ameloblastoma. 

 



Observe nas radiografias panorâmica e periapical acima a região do terceiro molar inferior esquerdo que está inclinado e ancorado na raiz do segundo molar. Este segundo molar é um dente pilar de uma prótese parcial fixa e foi perdido pela infiltração ao redor das suas raízes. Devido a presença do terceiro molar, o paciente além de sofrer sua extração perdeu também o segundo molar e a prótese fixa.

 

* imagens gentilmente cedidas por www.facecare.com.br

 

Fonte:  http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3031#ixzz2pMFjfgKu 

(c) Copyright 2001-2013 - ABC da Saúde Informações Médicas Ltda 
Follow us: @abcdasaude on Twitter | ABCdaSaude on Facebook


ORTODONTIA E CIRURGIA

Tratamento combinado para corrigir deformidades faciais

Os tratamentos das anormalidades dentais, maloclusões e dentes tortos são usualmente corrigidos pelo ortodontista. Anormalidades de crescimento são normalmente corrigidas pelo cirurgião buco-maxilo-facial. Assim, é muito comum encontrar um ortodontista e um cirurgião trabalhando juntos quando as duas condições existem.

O tratamento ortodôntico e cirúrgico é um procedimento combinado envolvendo ortodontia para alinhar os dentes e cirurgia oral para corrigir casos severos de anormalidades das arcadas.

Este trabalho conjunto proporciona melhor saúde oral para milhares de adultos e crianças, que são recompensados com dentes alinhados, sorrisos bonitos e simetria facial - uma combinação maravilhosa de forma, aparência, posição e função.

Quando o tratamento ortodôntico-cirúrgico é recomendado?

As arcadas superior e inferior são as bases sobre as quais os dentes estão alinhados. Quando as arcadas são muito curtas ou longas, largas ou estreitas, uma mordida apropriada não pode ser obtida apenas com os aparelhos ortodônticos

O ortodontisa, em conjunto com o cirurgião oral, formulam um plano de tratamento combinado que pode incluir cirurgia, realizada pelo cirurgião buco-maxilo-facial. Ortodontia e cirurgia podem ser a única opção de tratamento em alguns casos severos.

Que tipo de problemas ortodontia e cirurgia melhor corrigem?

Existe uma grande variedade de causas das discrepância das arcadas - hereditária, trauma, ou outros problemas de desenvolvimento. Os problemas mais comumente corrigidos são: um queixo protruído ou retruído, exposição excessiva de gingiva acima dos dentes superiores, inabilidade de estabelecer contato entre o lábio superior e inferior quando eles estão em repouso, face muito alongada ou assimétrica.

O quê ocorre durante o tratamento?

A maioria dos pacientes passam por um período de tratamento ortodôntico para alinhar os dentes que irão se encaixar apropriadamente após a realização de cirurgia. A cirurgia geralmente é agendada após o alinhamento apropriado dos dentes.

Os aparelhos ortodônticos usados para alinhar os dentes antes da cirurgia são mantidos no lugar durante o procedimento cirúrgico para ajudar a estabilizar os dentes e as arcadas. Após a cirurgia existe um período de tratamento ortodôntico para alcançar o alinhamento final dos dentes, complementando assim a nova simetria facial.

A cirurgia pode ser evitada?

Em pacientes jovens, crescimento facial futuro combinado com intervenção ortodôntica e ortopédica no tempo certo, podem algumas vezes corrigir protrusões e/ou retrusões das arcadas. Um ortodontista trabalhando em crianças com idade a partir de 6 anos pode usar um dos vários aparelhos ortodônticos para guiar o crescimento ósseo, eliminando assim, a necessidade de cirurgia em alguns pacientes. Entretanto, em pacientes que já cessaram o crescimento, o relacionamento impróprio dos dentes com os ossos é frequentemente corrigido com cirurgia.

Quais os riscos destes procedimentos?

A parte do tratamento proporcionada pelo cirurgião buco-maxilo-facial apresenta os riscos usuais inerentes à qualquer tipo de cirurgia. Entretanto, estes procedimentos não são novos ou experimentais. Eles são rotineiramente realizados em consultórios ou ambiente hospitalar. Se você ou um membro de sua família estão para começar um tratamento ortodôntico-cirúrgico, pergunte as seu cirurgião buco-maxilo-facial para explicar os riscos e deixar sua mente tranqüila.

Quais são os benefícios?

Após o término do tratamento ortodôntico-cirúrgico a saúde dental é melhorada - deixando de existir mordidas erradas ou dentes tortos. O relacionamento das arcadas e do perfil estarão mais estáveis, funcional e esteticamente. A aparência facial é melhorada. Mas o maior e melhor benefício é você mais bonito(a), saudável e feliz!!!

 

 

ORTODONTIA LINGUAL: O FIM DO SORRISO METÁLICO?

 

Há mais de 30 anos dois ortodontistas, um japonês e um norte-americano propuseram, simultaneamente, a instalação dos aparelhos fixos pela face lingual (face de trás) dos dentes. Com finalidades bem distintas, Kinja Fujita, no Japão, pretendia proteger seus pacientes de golpes marciais levados nos lábios e Craven Kurz, com consultório em Hollywood, visava a esconder o “sorriso metálico” dos artistas que necessitavam melhorar a estética dental. Com recursos escassos e com pretensões nada modestas a Ortodontia Lingual, também chamada de “aparelho invisível”, tem seu início.

 

Uma euforia precipitada tomou conta dos profissionais da época, levando-os a praticar a técnica, impulsionados pela idéia de tornar o tratamento ortodôntico invisível. Entretanto, devido à falta de conhecimentos específicos, a Ortodontia Lingual foi deixada de lado durante mais de duas décadas. Algumas grandes empresas continuaram investindo em pesquisas para tornar viável um sistema de tratamento ortodôntico eficiente, confortável e totalmente estético para o paciente.

 

Avanços significativos foram surgindo ao longo dos anos, principalmente na década de 90, onde resultados de tratamentos ortodônticos com aparelhos linguais despontavam na Europa, Ásia e EUA. Os braquetes (peças coladas aos dentes dos aparelhos fixos) apresentaram sucessivas modificações. As novas ligas de fios e braquetes autoligantes e facilitaram o trabalho e tornaram a técnica lingual uma solução de possível utilização em qualquer caso tratado pela ortodontia tradicional (Fig.1). As vantagens desse tratamento, nos dias de hoje, residem no fato de exigir uma fase laboratorial mais simples para o ortodontista, sendo um tratamento de rápida resposta e de adaptação relativamente tranquila para o paciente. 

 

 

 

 

Fig.1 - Aparelho lingual superior com braquetes autoligantes, uma nova geração de aparelhos mais confortáveis e rápidos que as gerações antigas.

 

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

 

O comprometimento estético durante a ortodontia convencional é algo notório, visto que grande parte da população adulta procura melhorar a estética do sorriso e, até pouco tempo atrás, era obrigado a portar aparelhos antiestéticos durante o tratamento. A Técnica Lingual supre a exigência desse público através de um tratamento estético, discreto e praticamente invisível.

 

O ortodontista enfrenta obstáculos inerentes à técnica lingual como a colagem indireta de braquetes e a dificuldade de acesso, mas isso são problemas sanados com os recursos existentes nos dias de hoje. A Ortodontia Lingual é uma forma de terapia segura para qualquer caso, desde os mais simples e também para aqueles mais complexos, os quais exigem controle absolutamente preciso do movimento dos dentes (Fig. 2 a 4). 

 

 

 

 

Fig.2 - Tratamento Lingual simplificado, vista superior inicial e com o aparelho lingual (30 dias de tratamento).

 

 

 

 

Fig.3 - Tratamento Lingual simplificado, vista inferior inicial e com o aparelho lingual (90 dias de tratamento).

 

 

 

 

Fig.4 - Aparelho lingual na paciente, ao sorrir: praticamente invisível.
Fonte: Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3003#ixzz2pMJZAKLF 
(c) Copyright 2001-2013 - ABC da Saúde Informações Médicas Ltda 
Follow us: @abcdasaude on Twitter | ABCdaSaude on Facebook
Pacientes comemoram o sucesso da cirurgia ortognática

 

GLOBOTV.GLOBO.COM

 

A cirurgia ortognática, é uma correção das deformidades dos maxilares, as maxilas e mandíbulas. O Max e a Rúbia fizeram essa cirurgia e estão satisfeitos.
Confira atravéz do link abaixo:

 

Atriz passa por cirurgia de mandíbula a favor da saúde e da autoestima

Veja em: 

http://g1.globo.com/bem-estar/videos/t/edicoes/v/atriz-passa-por-cirurgia-de-mandibula-a-favor-da-saude-e-da-autoestima/3023801/

 

Dúvidas frequentes em relação ao pós operatório 

Quem enfrentará esse procedimento um tanto agressivo , aqui poderão através das respostas extraidas de um grupo de pessoas que passaram por esse problema , tive a idéia de reunir as respostas aqui para que fiquem cientes de que para realizar um sonho exigem sacrificios. 

Alguém teve complicacao (infeccao) apos quase 1 mes de cirurgia???

Internautas relataram que com 7 dias desde a cirurgia sintiram uma dor muito forte do lado direito, no ouvido irradianda para a nuca . Outra pessoa relatou que com um mes de pos teve uma infecçao. Um lado do rosto parecia que inchou mais do que o outro. 

Segundo o Buco de uma das internaltas diz que é normal, que só melhora depois de uns 15 ou 20 dias e que o organismo de cada pessoa reage de uma forma. E muito comum que algumas pessoas naose adaptem ainda com os materiais utilizados, mas que tudo isso é normal.

Em relação aos elásticos após a cirurgia, vejam os relatos do grupo:

Alguns comentaram que não mexiam nos eláticos embora tenha sido colocado no segundo dia de pós cirurgico e que com quatro dias depois o buco tirou para que fosse permitido  escovar a boca por dentro, segundo esta paciente, os primeiros 15 dias a boca estava totalmente bloqueada e depois foi usando os elásticos só na lateral onde permitia abrir a boca e se alimentar sem tirá-los .

Outros pacientes relataram não sentir nenhuma dor e inclusive tiraram  os elásticos com 40 dias  retornando uso  com 75 dias.

Algumas pessoas relataram que  com 9 dias da cirurgia, nao sentiram dor alguma somente uma enorme pressao enorme e que as recomendações do medico era de nao  tirá-los .

vejam os relatos de pacientes  classe 2 que comentam que além da parte estética a recomendação médica foi fazer uma cirurgia ortognática devido a problemas de saúde...como o problema nestes casos é a mandíbula  mto para tráz, em alguns casos é comum sentir que a faringe está apertada e sofrer com apnéia do sono. Geralmente acordam sentindo-se cansados, com falta de ar, dor de cabeça e no pescoço ,segundo alguns cirurgioes existe uma garantia que após a cirurgia esses problemas acabarão. 

Relatos de uma das pacientes já operadas a sugestão foi fazer a cirurgia mas que pelo menos no caso dela depois de um ano  voltaram as dores de cabeça o cansaço, dormir de boca aberta e roncos. Então o mais indicado é priorizar junto com seu médico o acompanhamento de um otorrino.

 

Vocês que já fizeram a cirurgia tiveram alguma conversa instrutiva com o cirurgião ou apenas marcaram e na data agendada se apresentaram na clínica? 

geralmente é feito o desenho do planejamento

É normal se sentir deprê antes da cirurgia ?

Segundo a maioria dos pacientes ,sim, pois o emocional fica abalado com a mudança, pois alguns se acham feios e dentuços e sem contar com o medo . Para evitar esse tipo de problema a recomendação é fazer um acompanhamento com um piscólógo antes e depois da cirurgia.

 

Quanto tempo de preparo ortodontista para ter condições de realizar a cirurgia ortognática?

de 1 a 2 anos dependendo do caso

Com quanto tempo o buco  liberou para mastigar?

alguns responderam que com 7 dias já conseguiram mastigar coisas molinhas , outros afirmaram que é muito ruim pra morder , pois os dentes de cima nao encostam nos de baixo e doi um pouco. 

Alguém q era classe 2, já fez a cirurgia e depois de um tempo teve que refazer?

recidiva eh pouco comum segundo uma das internaltas  já operada , pois não devem se assustar com históricas de casos complicados pois cada paciente é um caso e tem um tipo de recuperação. O ideal é conversar bastante com o orto e  buco para eles verem que tipo de paciente vc eh. Se tem cicatrizacao facil, se os seus dentes se movem com facilidade. Se vc eh do tipo que incha. Ah, nao se esqueça que ter disciplina tb eh fundamental!!!!!

como é a primeira semana de pós. Vocês saíram de casa, ou ficaram numa espécie de "prisão domiciliar"? Dá pra passear? E quanto ao banho? Pode ser normal ou tem que tomar certos cuidados? Pode abaixar a cabeça? 
Com quantos dias vocês pararam de comer por "canudinho"? É trabalhoso fazer a higiene bucal depois da cirurgia? Os dentes não enchem de tártaro e ficam com mau cheiro, devido ao trauma na face?

as respostas foram: 

Alguns sairam de casa logo, fui passear de carro e nem andei na rua, o recomendado é  evitar sol e esforço físico.

Alguém tinha a linha média superior torta??? Quanto tempo demorou para alinhar?

E muito relativo, depende do aparelho q usa,e acessorios,+ se for pouca e usar certinho o elástico uns 3 á 6 meses,até antes depende muito do caso.

Em relação a parestesia, quanto tempo leva para voltar ao normal?

um dos internaltas já operado respondeu que com quase um ano, ainda sentia um pouco parestesia no queixo e no lábio inferior os dois do lado direito.

Mais uma coisa que varia de organismo p organismo e depende dos procedimentos feitos na cirurgia... alguns com  com 4 meses e não sentem o lábio inferior, queixo e parte da gengiva. 

 

Com quanto tempo antes da cirurgia vocês colocaram os ganchinhos?

Alguns comentaram que  segundo o ortodontista deles   que incomoda e tem que ser próximo a data da cirurgia. Outros disseram que só colocaram na hora da cirurgia , mais que a experiencia é como um prego no céu da boca não no dente esse é o melhor segundo meu médico, pois ele não machuca a gengiva e não acumula comida ele é caro mais o convenio cobre.

após a cirurgia como é na hora de dormir?

 segundo a resposta de uma das operadas , "só pode dormir com 2 a 3 travesseiros, e de barriga para cima. É horrível, mas, você não consegue dormir de outro jeito, terá dor no pescoço e dificuldade para respirar. Para seu bem terá que dormir de barriga para cima mesmo. 
Lembre-se pela nossa recuperação nos adaptamos a tudo. Voltamos aos tempos de bebês, precisamos de carinho e ajuda". 

Em casos de classe dois esquelética,  cirurgia de impacção de maxila Dejunção mandibula em quantos tempo se alimentarão,por seringa?qtos kg emagrecerão? Alguém preciso fazer tratamento com fonodíologo ? Sentirão dor no pós?

alguns emagreceram 6kg  e engordaram 3kg em seis meses  e  nao fizeram fono. pois o próprio dentista  passou um exercício pra fazer em casa soh pq  nao estava conseguindo abrir a boca o tanto q era suficiente pra ele fazer a manutenção

outros usaram uma seringa no periodo de uma semana (aquela com sonda), depois passaran a se alimentar  com uma  colher pequena. Diante disso, emagreceram pouco pq tomaram suplemento e  faziam os exercicios da fono que era da propria clinica do cirurgiao pois e muito importante para restabelecer a estrutura. Quanto as dores, sentiram, devido  ao quadro cronico de dor  que tinham anteriormente 

 

           Técnica une aparelhos dentários e cirurgia para

redesenhar a estrutura do rosto

 

Paciente antes e depois da cirurgia ortognática 

 

Thamyres Dias

 

Adultos que tiveram algum distúrbio do crescimento facial e querem redesenhar a estrutura do rosto podem recorrer a uma técnica que une aparelhos ortodônticos à procedimentos cirúrgicos nos ossos da face - a chamada cirurgia ortognática. Além da estética, o tratamento corrige alterações no posicionamento da mordida e problemas respiratórios.

 

"Os exemplos mais comuns de indicações para a cirurgia ortognática são o prognatismo mandibular (excesso de queixo), o retrognatismo mandibular (falta de queixo), e as alterações verticais da face, como o excesso vertical da maxila, que é bem característico pela presença de sorriso gengival e a inabilidade para fechar bem a boca", explica o cirurgião bucomaxilofacial Augusto Pary, especialista na técnica.

 

A primeira fase do tratamento, quando é usado o aparelho dentário, pode durar de 6 a 18 meses. Em seguida, o paciente é submetido ao procedimento cirúrgico. A recuperação vai depender da gravidade do caso, mas envolve repouso de 15 a 30 dias, com restrições à mastigação. Para praticar esportes, o recomendado é aguardar um intervalo de seis meses a partir da operação.

 

Foto: Divulgação

 

 

 

 

"O objetivo deste preparo com aparelho é colocar os dentes nasposições e inclinações corretas dentro dos ossos maxilares para que uma mordida ideal consiga ser estabelecida durante a cirurgia. Após 2 a 3 meses da cirurgia, o paciente retorna ao seu ortodontista (dentista que cuida do posicionamento dos dentes) para que sejam realizados os ajustes finais na arcada", orienta Pary.

O tratamento é definitivo, mas, especialmente no primeiro ano pós-cirúrgico, são necessárias revisões frequentes. O procedimento é contraindicado apenas para pacientes com problemas de saúde grave, que impossibilitem a realização de cirurgias.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/saude-bucal/tecnica-une-aparelhos-dentarios-cirurgia-para-redesenhar-estrutura-do-rosto-10897273.html#ixzz2oLSW5rdH



Cirurgia Ortognática e  suas dúvidas

 

Após receber o diagnóstico que será submetidoa uma cirurgia de correção da mordida aí aparecem as dúvidas

 

Selecionamos os dez principais assuntos mais perguntados, com relevância para as pessoas que estão buscando informações sobre a cirurgia ortognática. Todas as perguntas foram feitas aqui no blog do Dr Jonathas Claus que será muito útil para nós que passaremos por esse procedimento

1) Tenho a mordida errada e não gosto da estética do meu rosto. Obtive informações e vou querer fazer a cirurgia ortognática. É necessário usar aparelho? Qual é a sequência?

 

- O seu tratamento irá envolver um Ortodontista, que vai colocar o aparelho nos seus dentes, e um Cirurgião Bucomaxilofacial. Cada um irá expor os detalhes da sua área;

 

- Como Cirurgião, na primeira consulta, costumo conversar sobre a indicação da cirurgia, opções para o caso, vantagens X desvantagens, mudanças estéticas, pós-operatório, riscos e custos. Nesta oportunidade também mostro alguns casos que já foram operados que sejam semelhantes com o caso do paciente em questão;

 

- Depois que você consultar com os dois, eles irão se reunir para definir o plano de tratamento. Com isso você será informado qual tipo de cirurgia estará mais indicada para o seu caso; qual tipo de aparelho será usado, qual a previsão do uso do aparelho antes e depois da cirurgia;

 

- O ideal é que você encontre um Cirurgião que seja membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia Bucomaxilofacial.

 

 

2) Doutor, já consultei no passado e sei da necessidade da cirurgia ortognática para o meu caso. É necessário o uso do aparelho ortodôntico?

 

- Sim, a cirurgia ortognática também é chamada de tratamento orto-cirúrgico, por envolver as especialidades de Ortodontia e Cirurgia Bucomaxilofacial;

 

- O uso do aparelho ortodôntico voltado para a cirurgia ortognática vai permitir que sua mordida encaixe de maneira correta após a movimentação cirúrgica. Além disso, o correto posicionamento dos incisivos (dentes da frente) influencia diretamente na estética labial (projeção, preenchimento);

 

- Durante a cirurgia, no momento que o maxilar é colocado na oclusão, torna-se necessário fixar nesta posição (bloqueio maxilo-mandibular). Na maioria das vezes o Cirurgião usa o aparelho dentário (arcos, ganchos e braquetes) para fazer a amarração. Alguns cirurgiões preferem usar parafusos para isso;

 

- Outro fator muito importante é que os braquetes junto do arco ortodôntico fornecem estabilidade dentária, ou seja, os dentes não mudam de posição. Isto permite que o Cirurgião possa confeccionar as guias de acrílico que serão usadas para posicionar os maxilares, sem que haja o risco das guias não encaixarem durante a cirurgia, devido mudança na posição dentária.
3) Qual é o tempo médio do aparelho ortodôntico antes da cirurgia? Eu li a respeito da técnica “benefício antecipado”, qual a diferença?

 

- O uso de aparelho ortodôntico prévio à cirurgia é a maneira mais tradicional nos casos de preparo para cirurgia ortognática. O objetivo desta etapa é corrigir o posicionamento dos dentes para que, quando for feita a cirurgia, sua mordida encaixe perfeitamente;

 

- Em geral, o preparo ortodôntico leva em média um ano, isto depende muito da condição dentária prévia, qual tipo de mecânica ortodôntica a ser usada, tipo de cirurgia planejada e também colaboração do paciente (não faltar consultas, não quebrar braquetes etc);

 

- Esta é a maneira mais usada para realizar cirurgia ortognática: ortodontia para preparar os dentes (aproximadamente 1 ano), cirurgia para corrigir os maxilares e ortodontia pós-operatória para finalizar (aproximadamente 3 meses). A ortodontia tem evoluído muito e cada vez mais estes prazos tem diminuído;

 

- O preparo ortodôntico prévio traz uma certa segurança para cirurgião e ortodontista pois sabe-se exatamente a posição final que a mordida tem que ficar. Além disso, fica mais fácil para o cirurgião planejar a estética facial pois os dentes já estão na posição final;

 

- Atualmente existe o conceito de "benefício antecipado" que consiste em operar o paciente logo no início do tratamento. O aparelho é colocado até mesmo dias antes da cirurgia, apenas para permitir a amarração durante a cirurgia;

 

- Como o nome mesmo diz, antecipa o resultado estético para o paciente, evita este tempo de espera, e também evita a "piora" estética que este preparo causa antes da cirurgia em alguns casos.

 

- Outra vantagem do benefício antecipado é que os dentes movimentam mais rapidamente no pós-operatório do que nas situações convencionais. Aquele paciente que, no preparo convencional, precisaria de um ano de aparelho antes da cirurgia mais três meses depois, muitas vezes resolve o caso com cerca de seis a oito meses de ortodontia apenas pós-operatória;

 

- A questão é que esta é uma opção muito nova e poucos profissionais estão dominando o uso. É necessário que o ortodontista esteja familiarizado com a técnica, assim como o cirurgião, pois exige muito planejamento por parte de ambos, já que não se sabe a posição final dos dentes. Esta técnica também não está indicada para todos os casos (assimetrias, deformidades transversas);

 

- Particularmente eu indico ambas as técnicas. A decisão vai de acordo com cada caso, com as necessidades do paciente e a preferência do ortodontista.

 

4) Minha mordida é para frente, como sei se meu caso é para uma cirurgia no maxilar superior ou no inferior?

 

A decisão do tipo de cirurgia envolve três fatores: o caso, o paciente e o cirurgião:

 

1) O caso: dependendo do formato do seu rosto e da posição da sua mordida é possível filtrar quais opções podem ser usadas: somente aparelho, disjunção palatina; cirurgia de maxila; cirurgia de mandíbula; cirurgia combinada (maxila e mandíbula); mentoplastia (queixo);

 

2) O paciente: alguns pacientes querem apenas corrigir a mordida, sem vontade de mudanças estéticas. Outros pacientes sabem do problema de mordida, mas junto apontam a vontade de alguma correção no rosto ou melhora estética. Um terceiro tipo de paciente prioriza a mudança estética.

 

Então, o mesmo caso, dependendo da vontade do paciente pode ser encarado de três maneiras diferentes. Isto pode variar desde indicar o tratamento cirúrgico, até um procedimento envolvendo uma cirurgia combinada;

 

3) Cirurgião: o principal é a vontade do paciente. Cabe ao Cirurgião juntar as informações sobre o caso e o desejo do paciente para elaborar o plano de tratamento. Cada profissional tem as suas experiências e preferências que ele vai preferir na hora de indicar o tratamento.

 

5) Como é a recuperação da cirurgia ortognática? Dói? Como farei com a alimentação?

 

- Em geral o tempo de internação no hospital costuma ser de 24 horas. Hoje em dia, a maioria dos pacientes interna e opera pela manhã e vão de alta na mesma noite, ou na manhã seguinte;

 

- Esta é uma cirurgia que muito raramente o paciente relata dor. Tanto no hospital quanto em casa são usados analgésicos de fraca e média potencia. Somente em alguns casos isolados o paciente sente a necessidade de tomar algo mais forte contra dor;

 

- Nos primeiros dias você terá uma limitação física de uns 2 dias para se recuperar do ato cirúrgico, ou seja, vai ficar a maior parte do tempo deitada ou sentada. Nada te impede de ler, trabalhar no computador. Depois disso você poderá fazer atividades de rotina como andar pela casa, ir ao mercado ou cinema;

 

- Costumo pedir ao paciente que reserve uma semana para repouso físico. Não marque compromissos dentro desse prazo. Alguns pacientes se sentem bem e voltar ao trabalho de escritório, computador com 2-3 dias de cirurgias. Mas para não ter falha, reserve uma semana.

 

- Por uma questão social (inchaço, dificuldade para falar), se o seu trabalho depende de atender o publico, falar, vender etc... reserve 2 semanas. Se você se sentir bem antes que isso pode voltar. A partir da primeira semana você pode ir retomando seus compromissos, nada de exagero, você mesma vai sentir o que pode e o que não pode;

 

- Fonoaudiologia é interessante para os casos de grandes movimentações pois ajuda a corrigir a postura da língua, movimentação oral etc. Ela está indicada a partir do dia que o seu cirurgião te liberar;

 

- O mesmo acontece com a drenagem linfática, os pacientes fazem para acelerar a regressão do edema, não é obrigatório fazer. Eu costumo liberar meus pacientes para fazer a partir do segundo dia de pós-op.

 

 
6) Qual a diferença entre a técnica da boca aberta e da boca amarrada? Qual é a mais indicada?

 

 - Quando fazemos uma cirurgia na maxila (maxilar superior) não tem diferença entre as técnicas. Por esta cirurgia o paciente sempre sai com a boca aberta;

 

- Quando fazemos a cirurgia na mandíbula é que temos duas opções: Osteotomia Sagital (boca aberta) ou Osteotomia Vértico-Sagital (boca amarrada);

 

- A técnica com a boca amarrada é uma opção para pacientes que precisam de cirurgia na mandibula. A grande vantagem é que o paciente não tem alteração na sensibilidade do lábio inferior (parestesia), ou seja, ficar com dormência. Para as pessoas que sofrem com dores na articulação esta também é uma técnica mais eficaz. Isto é fato, as pesquisas mostram isso e posso te dizer que vivencio isso nos meus pacientes, assim como tenho colegas com a mesma opinião;

 

- A desvantagem da Osteotomia Vértico-Sagital é que nem sempre conseguimos colocar as miniplacas e miniparafusos. Então o paciente precisa ficar de 2-3 semanas com a boca amarrada, alimentação apenas através de líquidos. Dessa forma, podemos considerar que a recuperação é um pouco mais lenta;

 

- Alguns profissionais dizem que esta é uma técnica ultrapassada. Isto não é verdade. A técnica original foi modificada e posso te dizer que realizamos até em menor tempo, talvez com menor inchaço. Acontece que algumas pessoas não dominam a técnica e por isso criticam;

 

- A Osteotomia sagital tem a grande vantagem de sair com a boca aberta. Na primeira noite já pode comer dieta pastosa. Com isso a recuperação é mais rápida. A desvantagem é o risco de parestesia (ficar com o lábio amortecido ou dormente), algo em torno de 5% de acordo com as pesquisas;

 

- Se você optar pela técnica de boca amarrada sua alimentação será líquida. Se for bater no liquidificador pode ser qualquer alimento. Para não perder muito peso você pode fazer algum tipo de suplementação. Se você optar pela técnica da boca aberta sua alimentação será líquida-pastosa e não precisa bater no liquidificador, massas, frango desfiado, carne moída... pode comer sem restrições;

 

- De certa forma eu concordo que a técnica escolhida deve ser a que o cirurgião domine. O ideal seria que o cirurgião dominasse ambas as técnicas e, junto com o paciente, escolher qual a mais indicada para o caso;

 

 
7) Olá! Vai fazer três meses que me submeti a uma cirurgia ortognática, classe II, avanço de mandíbula. Estou muito feliz com o resultado. Os edemas só duraram a primeira semana. Minha única queixa é a dormência no queixo. Existe algum mecanismo para acelerar a volta da sensibilidade?

 

 - Nas cirurgias de avanço de mandíbula (classe II) é comum acontecer dormência temporária do lábio e queixo. Na maioria dos pacientes a sensibilidade retorna em semanas ou até alguns meses.;

 

 
- Isto acontece devido ao nervo mandibular que corre dentro do osso da mandíbula. Quando é realizada a osteotomia sagital (para os casos de avanço) a separação é feita próxima do trajeto do nervo. Devida esta manipulação que ocorre a perda temporária da sensibilidade (neuropraxia);

 

- Em geral não existe uma receita para corrigir isto depois de instalado (exceto a prevenção).  Alguns cirurgiões prescrevem remédios (base de vitaminas) que ajudam no reparo nervoso. Além disso, poderia citar fisioterapia, acupuntura e laser;

 

- Fisioterapia, e isto também inclui a drenagem linfática, é usada para acelerar o retorno da sensibilidade. Os pacientes costumam notar melhoras significativas com a fisioterapia. Fonoaudiólogos e fisioterapeutas, especializados em motricidade oral, podem fazer isso por ti.

 

- Em raros casos, de 3 a 5%, o paciente pode ficar com uma pequena porção do lábio com diminuição permanente da sensibilidade. Nesses casos mais graves a acupuntura e o laser são as tentativas mais válidas. Felizmente isto é raro.

 

Infelizmente, após 1 mês de cirurgia, considero que teu caso se enquadra nisso. Ainda tem tempo para voltar ao normal. Tenha paciência, aos poucos a sensibilidade retorna e você vai se acostumando com isso. Encontrar um fonoaudiólogo ou fisioterapeuta especialista em motricidade oral é uma boa pedida.

 

8) Olá, Doutor. Estou feliz por ter encontrado este blog. A minha dúvida é sobre usar pinos e placas de titânio. Este material é reabsorvido pelo organismo?

 

- Após a movimentação dos maxilares é necessário realizar algum tipo de imobilização para que o osso cicatrize. O mais comum é usar as miniplacas e miniparafusos de titânio;
 
- O titânio não é reabsorvido pelo organismo. O paciente fica com eles pro resto da vida, sem problema algum devido sua biocompatibilidade. Não existe indicação para removê-los. Não aparece e não incomoda os pacientes. Além disso, o titânio não aparece em raio-x de aeroporto, nem de porta de bancos;

 

- Quando realizamos cirurgias na maxila (parte superior) quase sempre é necessário usar miniplacas e miniparafusos para fixar;

 

- Nas cirurgias de mandíbula (parte inferior) existem duas técnicas. Na osteotomia sagital a imobilização é feita apenas com parafusos ou com miniplacas + parafusos. Na osteotomia vértico-sagital a imobilização se dá com o bloqueio maxilo-mandibular (quando o paciente fica 2-3 semanas com a boca amarrada), nesse caso não vai miniplacas nem parafusos;

 

- A decisão da técnica cirúrgica e tipo de fixação cabe ao cirurgião. Ele decide baseado em cada caso e também de acordo com a experiência e preferência dele. Eu costumo expor os pós e contras e o paciente ajuda na escolha;

 

- Existem alguns miniparafusos e miniplacas que são feitos de material reabsorvível. Estes materiais são muito caros e não tem qualidade melhor que o titânio. Por isso, no Brasil e em quase todo o mundo, os materiais de titânio são os mais usados. Estes materiais reabsorvíveis estão indicados para alguns casos de fraturas em crianças;

 

9) Vou fazer a minha cirurgia ortognática no próximo mês, meu caso vai ser avanço de maxila e rotação de mandíbula. Eu não gosto da minha estética facial. Queria saber se posso fazer junto a minha cirurgia do nariz (rinoplastia)?
 - Sim, é possível fazer a rinoplastia junto da cirurgia ortognática, isto dependeria do seu Cirurgião Bucomaxilofacial acertar os detalhes com o seu Cirurgião Plástico. A vantagem é que você aproveita e faz tudo na mesma anestesia geral. Mas também tem desvantagens;

 

- Quando a cirurgia ortognática envolve o maxilar superior sempre temos uma alteração no formato do nariz, como resultado da cirurgia de maxila. Eu conheço muitos pacientes que não gostavam do formato do nariz e que depois da cirurgia ortognática ficaram satisfeitos, sem precisar mais da rinoplastia. Por isso considero ideal a cirurgia ortognática ser feita antes.

 

- Se ambas cirurgias forem realizadas no mesmo dia, fica difícil para o trabalho do cirurgião plástico pois o nariz vai estar diferente de quando ele consultou, com edema etc;

 

- Fazer ambas as cirurgias no mesmo dia pode aumentar muito o tempo de anestesia geral. A anestesia geral para ortognática ou apenas para a rinoplastia, conhecida por ser segura, pode se tornar um pouco mais complexa do ponto de vista de anestesia;

 

- Quando a cirurgia ortognática vai ser apenas na mandíbula (maxilar inferior) fica muito favorável, nesse caso, fazer as duas cirurgias juntas;

 

- A rinoplastia pode ser feita em um segundo tempo até mesmo com sedação (isso vai da preferência do cirurgião plástico);

 

Com todos estes fatores acima eu não recomendo a realização de ambas as cirurgias no mesmo dia, caso sua cirurgia ortognática envolva a maxila. Repito que se quiser é possível. Caso sua cirurgia ortognática envolve apenas o maxilar inferior (mandíbula) a indicação muda, podendo facilmente fazer as duas cirurgias.

 

10) Minha esposa e eu estamos com dúvida sobre o tratamento de nossa filha, ela tem o queixo para trás e sorriso gengival. A ortodontista nos disse que pode tratar somente com aparelho ou com cirurgia e aparelho (mais recomendado por ela). Estamos tomando a decisão, mas antes queria saber quais são os riscos envolvidos?

 

 - Com relação aos riscos, vamos dividir em riscos à saúde e riscos locais;
 
- A cirurgia ortognática trata-se de uma cirurgia eletiva (programada), que é considerada delicada apenas pelo fato de envolver a estética facial, a posição da mordida, o sorriso... não pelo fato de ser muito invasiva. A rotina envolve realizar exames de saúde e uma consulta prévia com o anestesista antes da cirurgia... Considerando um quadro como este, os riscos à saúde são estatisticamente muito baixos, praticamente desprezíveis;

 

- Com relação aos riscos locais, eu poderia citar dois: a parestesia e a recidiva. A parestesia é a perda de sensibilidade temporária dos lábios, como já discutimos em outros posts, raramente acontece e geralmente retorna. A recidiva é a tendência do osso voltar à posição, esta era uma preocupação mais do passado, quando não se tinham as miniplacas e miniparafusos de titânio;

 

- Sobre a decisão de operar ou não, envolve escolhas pessoais. Se sua filha está contente com a estética facial e o seu Ortodontista disse que resolve a questão dentária, não precisa operar. Coloca apenas o aparelho e resolve a mordida. Tratamento mais simples;

 

- Se para resolver o caso sem cirurgia terá que envolver a extração de dentes permanentes (chamado de compensação), nesse caso deve-se repensar. Vejo muitos pacientes procurando soluções para a estética facial anos depois desse tipo de tratamento. A compensação, em geral, tende a piorar a estética da face;

 

- Se ela não está satisfeita com a estética, seja pela falta de projeção da mandíbula, seja pelo sorriso gengival, você deve procurar um Cirurgião Bucomaxilo e fazer a cirurgia ortognática. Com certeza esta é a melhor opção;

 

- A cirurgia tem poucas complicações, é um procedimento seguro. Hoje em dia a recuperação é rápida, internação curta. Neste blog você pode acompanhar várias pessoas com dúvidas e queixas no pós-operatório, e minha função aqui é ajudá-los. Mas posso te garantir que a grande maioria dos pacientes evoluem no pós-operatório sem queixas, sem nenhum problema... só que estes pacientes não vão para a internet depois escrever... só procura o blog quem está com dúvidas ou com problemas;

 

- Procure um Cirurgião de confiança, membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia Bucomaxilofacial, e faça uma consulta pra saber qual a cirurgia mais indicada para o seu caso, qual a sequência, como é o pós-operatório, recuperação e etc...

 

 

O que é uma deformidade maxilofacial?

 

É uma anomalia da posição do esqueleto ósseo maxilar e/ou mandibular, relativamente ao crânio, que tem como consequência um envolvimento negativo na oclusão dentária e/ou na estética facial.

À anomalia posicional podem associar-se alterações da forma e do tamanho dos maxilares. A existência de uma deficiência no crescimento da face nem sempre implica uma anomalia aparente.

As anomalias mais frequentes são: no sentido antero-posterior, a mandíbula numa posição avançada ou muito recuada em relação ao maxilar. No sentido vertical, a impossibilidade de fazer contactar os dentes anteriores (mordida aberta) ou uma exposição dentária e gengival excessiva (sorriso gengival) ou a existência de mordida profunda – os dentes incisivos colocados mais à frente impedem a visualização dos que estão atrás. No sentido transversal, as assimetrias. À deformidade maxilofacial poderão associar-se outras anomalias sendo as mais frequentes as que afectam o nariz e as orelhas, que serão corrigidas simultaneamente.

 

Quais são as principais causas destas anomalias?

 

A maior percentagem de doentes enquadra-se no grande grupo das anomalias de crescimento cuja etiologia dificilmente se esclarece. 

 

Na maioria dos casos as crianças crescem aparentemente sem qualquer problema facial ou dentário até aos 8-9 anos e só a partir daí se começam a notar sinais de desarmonia dentária e/ou facial. São os médicos-dentistas que habitualmente chamam a atenção para a existência de anomalias ou esclarecem os doentes sobre a possibilidade de tratá-las. 

 

Porque vêm os doentes à consulta? Quais são as formas mais habituais de manifestação do problema?

São três as razões que trazem os doentes à consulta: problemas de estética facial – o doente quer melhorar a aparência da face, problemas de estética dentária – o doente não gosta de ver a posição dos dentes anteriores e sintomas ou problemas funcionais – o doente tem dificuldades a mastigar ou a falar, ou tem dores mas articulações têmporo-mandibulares, na região pré auricular, o que pode ser confundido com uma otalgia (dor de ouvidos).

 

Como se trata uma deformidade maxilofacial (DMF)?

 

O tratamento correcto de uma DMF envolve dois tipos básicos de procedimentos que se complementam: a utilização de aparelhos ortodônticos fixos em ambas arcadas e cirurgia designada “ortognática”. Os objectivos do tratamento são a correcção das anomalias funcionais derivadas da eventual má-oclusão e respiratórias (roncopatia e ou apneia obstrutiva do sono) e, segundo o desejo dos doentes, a melhoria da estética facial.

 

Como é a sequência de tratamento ortodôntico-cirúrgico?

Após a formulação do diagnóstico e do plano de tratamento ortodôntico e cirúrgico o doente inicia o tratamento ortodôntico. Este serve para colocar os dentes numa posição que permita, durante a cirurgia, não só posicionar os dentes numa relação estética e funcional aceitáveis como também dar ao doente uma aparência agradável e um espaço respiratório faríngeo amplo. Os aparelhos estarão presentes nas arcadas durante todo o período activo de tratamento.

 

Quanto tempo demora em média a preparação ortodôntica pré-cirúrgica?

 

O tempo de preparação depende das posições dentárias existentes. Em média, a preparação demora cerca de 12 meses. Se os movimentos dentários necessários para atingir as posições programadas forem muito amplos, a preparação será mais longa.

Os movimentos dentários devem ser lentos, biologicamente aceitáveis para que não subsistam sequelas dentárias após o tratamento. Estas sequelas (reabsorção radicular) podem levar à futura perda dos dentes afectados.

 

Muitos doentes podem ser operados logo após a colocação dos aparelhos, por apresentarem posições dentárias muito favoráveis.

 

Esta cirurgia é estética?

 

A nossa face constitui a nossa identidade para o meio que nos envolve.

 

O objectivo estético é tão importante quanto o funcional. Para os doentes com marcado défice estético é evidente que o objectivo facial é o mais importante. Muitos não só desejam como procuram a mudança. Cerca de 1/3 dos doentes não são operados por razões estéticas. Aqueles que procuram tratamento por alterações funcionais, por exemplo, porque terem uma mordida aberta anterior moderada, não desejarão, em princípio, alterar a sua fisionomia. Logo, o objectivo cirúrgico passará também pela manutenção da sua aparência anterior.

Que tipo de anestesia é usada?

 

Habitualmente é a anestesia geral a utilizada. Em casos seleccionados de cirurgia isolada da mandíbula os doentes poderão ser operados, sob anestesia local, com sedação consciente.

 

Quanto tempo de internado?

Os doentes são internados e operados no British Hospital. Nos últimos 5 anos, em mais de 90% dos doentes, o tempo médio de internamento é de 24 horas.

 

É necessária a transfusão de sangue?

Por princípio, não. São criadas condições de forma a reduzir ao mínimo as perdas de sangue: uso de hipotensão controlada, infiltração local de vasoconstritores, dissecção restrita e rapidez de processos.

 

A cirurgia ortognática demorará quantas horas?

Dependerá do plano cirúrgico. Pela experiência da nossa equipa e tendo em atenção as estatísticas da Clínica da Face, se estiver previsto operar só o maxilar superior ou a mandíbula, demorará cerca de 1 hora e meia e, no caso de cirurgia bimaxilar (maxilar e mandíbula) duas horas. Se necessitarmos fazer algum complemento cirúrgico do tipo mentoplastia (queixo) rinoseptoplastia (nariz), otoplastia bilateral (orelhas), poderá demorar mais 1 hora.

 

A cirurgia das deformidades da face é conhecida, no meio médico e cirúrgico, pela enorme quantidade de horas que tradicionalmente demora. As médias são tomadas tendo como padrão o tempo necessário para executar uma cirurgia bimaxilar. Mais de 90 % das equipas que em todo o mundo executam este tipo de cirurgia demoram entre 4 e 6 horas numa cirurgia bimaxilar.

 

Esta cirurgia ortognática apresenta muitos riscos?

Os riscos são os inerentes a toda a grande cirurgia executada sob anestesia geral. A especificidade da intervenção cirúrgica não aumenta o risco. Normalmente, os riscos diminuem quanto maior for a experiência dos médicos das equipas cirúrgicas.

 

A minha cara vai ficar diferente?

O trabalho da equipa médica consiste em utilizar todos os meios ao seu alcance para conseguir as modificações fisionómicas programadas e expectáveis. Para quem não está envolvido no tratamento é evidente que o que mais impressiona são a alterações faciais passíveis de atingir. Isto acontece nos doentes com défices estéticos marcados.

 

Toda a cirurgia será executada por via intra-oral. Não haverá cicatrizes cutâneas. As suturas serão reabsorvíveis.

 

E depois da cirurgia, vou padecer muito?

Tendo em conta a experiência da equipa e salvo alguma situação excepcional, logo após a cirurgia o doente é acordado e transita para uma “sala de recobro” onde beneficiará de cuidados especializados. Não estará entubado. A mandíbula estará livre para mover-se. Poderá falar ou alimentar-se após algumas horas. O edema facial será moderado e a medicação será administrada por via intravenosa. Esta medicação terá em vista controlar o edema, prevenir dores e infecções, e o reposicionamento hidroelectrolítico.

 

Sendo esta a evolução que normalmente registamos nas nossas cirurgias, há sempre que ressalvar casos especiais decorrentes da reacção do organismo e a sensibilidade que cada doente pode ter à dor ou ao edema.

 

Vou demorar a recuperar?

Na generalidade dos casos, após a alta hospitalar poderá alimentar-se convenientemente, recorrendo a uma dieta líquida durante dois dias ( use preparados hipercalóricos e hiperproteicos) e mole (o que desejar) até ao fim da segunda semana, altura em habitualmente que já deverão ter sido reabsorvidos os pontos de sutura.

Em condições normais poderá voltar à actividade profissional em 10 dias.

 

Vou ver situações semelhantes à minha?

É essencial, para que se estabeleça uma relação de confiança entre o doente e a equipa que o vai tratar, que aquele tenha acesso a situações previamente tratadas e que possa contactar com outros doentes cuja situação clínica possa assemelhar-se à sua. A Clínica facilita e estimula este convívio.

 

Texto:

 

Dr. Matos da Fonseca

 

Médico, Cirurgião Maxilo-Facial

 

Director da Clínica da Face  

 

 Fonte: http://www.clinicadaface.com/saiba-o-que-e/deformidades-da-face-tratamento

 

 

 

Tempo e Fases do seu Tratamento de Ortodontia

O tempo de tratamento ortodôntico depende de vários fatores, como:  biotipo,  idade,  sexo,  tipo de má oclusão e vários outros fatores. Após a realização de exames complementares  é possível fornecer uma previsão do tempo de tratamento para cada caso em particular. Os tempos de tratamento variam, mas pode ser concluído entre 18 e 30 meses. No caso de adultos, o tratamento pode ser um pouco mais longo, pois os ossos faciais já cessaram de crescer.
O seu tratamento de Ortodontia será dividido basicamente em três fases básicas:

I) Instalação do Aparelho II) Manutenção III) Contenção
Instalação do aparelho, em 5 passos:
1. Primeiro, você deverá realizar a Documentação Ortodôntica em um Instituto Radiológico especializado (o qual podemos indicar para você). Esta parte é fundamental para a qualidade do seu tratamento, pois apenas em posse da Documentação Ortodôntica seremos capazes de diagnosticar com precisão o seu caso e, assim, oferecer-lhe a melhor solução;
2. Em seguida, o Dr. Marcos de Borba, apresentará a você um informativo contendo: Diagnóstico resumido de seu caso, uma ou mais opções de tratamento e prognóstico do tratamento.
3. Aprovado o tratamento, o paciente ou os responsáveis pelo paciente deverá assinar uma autorização de tratamento. O tratamento só poderá ser iniciado após a autorização. Este é um procedimento "de praxe", indicado pelas mais respeitadas entidades de Ortodontia do nosso país e do mundo, e visa proteger tanto o profissional quanto o paciente.
4. Em casos de aparelho removível, poderá ser necessária uma nova moldagem dos dentes do paciente para confeccionar o modelo chamado "de trabalho" será enviado para um laboratório de prótese para a confecção do aparelho.
5. Por fim, faremos a instalação do aparelho, montando-o na sua boca, oferecendo-lhe toda a orientação necessária para você usá-lo corretamente. Nesta consulta serão feitos os ajustes iniciais do aparelho e será marcada uma nova consulta para algum ajuste que ainda seja necessário. No caso da montagem do aparelho fixo, serão necessárias algumas consultas para a instalação dos brackets (peças coladas aos dentes) e bandas (anel metálico que é colocado ao redor dos dentes de trás da boca).

 
Colagem de braquetes
 
Bandas nos dentes posteriores                   Aparelho totalmente montado

Colagem dos braquetes
Nos primeiros dias, é normal que o paciente estranhe um pouco o aparelho. Normalmente o prazo de adaptação inicial é de uma semana.
Você poderá escolher sua cor preferida para o elástico do aparelho fixo ou a cor do aparelho removível e da caixinha aonde você irá guardá-lo.
A Manutenção:
Nesta fase é que o aparelho que foi instalado começa a funcionar. Você precisará comparecer ao nosso Consultório 1 a 2 vezes por mês. Mas cada visita sua será fundamental para vermos se tudo vai bem, para corrigirmos alguns detalhes do seu aparelho e fazer os ajustes necessários. Esperamos que todas as suas visitas sejam agradáveis e que a sua convivência com as pessoas da nossa equipe seja bastante gratificante!
A Contenção:
Após corrigida a posição dos dentes, é necessário mantê-los imobilizados durante um determinado tempo. Seu organismo formará osso em volta dos dentes que foram movimentados estabilizando-os em sua nova posição. A contenção é feita através de um aparelho removível instalado na arcada superior e um aparelho removível ou fixo na arcada inferior, dependendo do tipo de maloclusão. O uso correto dos aparelhos de contenção é fundamental para manutenção dos resultados obtidos.
O tempo de manutenção varia de paciente para paciente e depende do tipo de tratamento que foi executado, mas em média gira em torno de 6 meses o dia inteiro e 6 à noite para arcada superior. Na arcada inferior a contenção pode precisar ficar de 6 meses até 5 anos no caso dos contensores fixos. Este tipo de contensor fica "colado por trás dos dentes e não é visível por fora da boca.

Alguns movimentos de dentes tem uma alta tendência a recidiva, ou seja, os dentes tendem a voltar a posição original e mesmo após removida a contenção alguns dentes podem mudar de posição.

 
Aparelho de contenção superior   Contenção inferior

 

 Como higienizar meu aparelho ortodôntico?

A limpeza é dificultada durante o tratamento ortodôntico. Por isso é necessário que se siga as orientações do seu ortodontista para evitar lesões de cárie e inflamações gengivais durante o tratamento ortodôntico.

 

1) No lado de fora de todos de todos dentes e no lado de dentro dos dentes de Trás, posicione a escova num ângulo de 45o  na linha da gengiva e paça pequenos movimentos de vai-e vem.

 

 

2) Introduza as cerdas da escova entre os dentes e o fio metálico.Faça isto com as pontas viradas para baixo e depois para cima.

 


 

3) Na parte de dentro dos dentes da frente, use a escova na vertical com movimentos para cima e para baixo.

 

 

 



4) Escove a parte de cima da língua.

  

 

 

 

 

 

 

5) Você pode usar uma escova interdental, limpando os espaços entre os dentes e ao redor do aparelho ortodôntico.


6) Após as refeições, além da escovação, limpe os dentes com um fio dental de ponta regida ou utilize fio normal com a ajuda de um passa-fio. Não utilize palitos de dentes, eles podem danificar o aparelho ortodôntico.

 

 

 Fonte:http://www.doutormarcosdeborba.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=49

 

 Dor orofacial

 

José Tadeu T. Siqueira é cirurgião-dentista e coordenador do Ambulatório de Dor Facial da Divisão de Odontologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.                                   

Quando se fala em dor orofacial, a primeira lembrança que nos ocorre é a dor de dente, dor às vezes lancinante, difícil de suportar. Não faz tanto tempo assim, a única solução para minorar taanho sofrimento era extrair o dente comprometido. Por isso, raríssimas pessoas chegavam à maturidade sem usar dentadura. No entanto, especialmente se são difusas e recorrentes, as dores orofaciais podem ser sintoma de muitas outras doenças. Neoplasias de cabeça e pescoço, leucemia, neuralgia do trigêmeo estão entre as enfermidades que têm a dor como queixa inicial do paciente.

O diagnóstico requer cuidado e experiência profissional. Nem sempre é fácil distinguir a dor de dente das neuralgias, mas é possível. Talvez seja esse um bom caminho para evitar extrações e padecimento desnecessários.

 

DOR E ESTRUTURA DO DENTE

Drauzio – O que se entende por dor orofacial?

José Tadeu T. Siqueira  – Chamamos de dor orofacial a que provém dos dentes, da boca e dos maxilares. Sem dúvida, a mais frequente delas é a dor de dente.

Drauzio – Qual é a explicação para os dentes provocarem dores tão intensas?

José Tadeu T. Siqueira – Embora a estrutura do dente seja pequena, é anatômica e neuralmente complexa. Ele possui uma caixa externa dura, semelhante ao osso, constituída pela dentina e pelo esmalte. Em seu interior, há um canal por onde passam só vasos e nervos. Inflamação dentro desse canal dificulta o extravasamento do edema e dos líquidos que ali se formam, criando uma pressão que produz dor muito forte. O dente tem outra característica interessante. Toda sua enervação e vascularização entram pelo ápice da raiz, um orifício muito pequeno existente em sua extremidade inferior.

Drauzio – É um orifício existente na ponta da raiz que prende o dente no osso…

José Tadeu T. Siqueira  – Em parte é isso mesmo. Na verdade, o dente é uma estrutura rígida que se fixa ao osso da mandíbula ou do maxilar por um ligamento. Portanto, é uma estrutura articulada com o osso, uma articulação microscópica com movimento bem pequeno, pois se desloca aproximadamente um décimo de milímetro. Por isso, apertar exageradamente os dentes durante o sono ou mesmo durante as atividades diurnas produz uma isquemia que causa inflamação ao redor do ligamento e a sensação de dor ou de crescimento do dente.

 

POR QUE O DENTE DÓI?

 

Drauzio – Qual é a dor de dente mais comum?

 

José Tadeu T. Siqueira  - A dor de dente acaba sendo desconcertante, porque ele é uma estrutura somática profunda que engloba tecido ósseo, tecido dentário, ligamento rígido e receptores que conduzem a enervação. Qualquer processo inflamatório que comprima esses receptores pode provocar dor sem que haja lesão no dente para justificá-la. No entanto, a dor de dente mais comum decorre de uma lesão, em geral a cárie, que afeta o nervo do dente, tecnicamente chamado de polpa dentária. Como essa estrutura entra por um forame minúsculo, o sangue que penetra no dente tem de retornar pelas veias. Comprometimento desse retorno por causa do volume dos vasos provoca compressão nas terminações nervosas e dor latejante. Parece que o coração está pulsando dentro do dente.

 

Drauzio – Quando a pessoa procura o dentista por causa desse tipo de dor, ele fura o dente para reduzir o edema e a inflamação.

 

José Tadeu T. Siqueira  – Até alguns anos atrás, o comprometimento da polpa justificava um tratamento radical. Abria-se o dente e removia-se a polpa. No entanto, a evolução do processo inflamatório passa por várias fases. A primeira caracteriza-se por dolorimento e por hiperemia, resultante de leve aumento do volume dentro do canal. Progressivamente, pode ocorrer uma lesão dos vasos chamada pulpite, ou seja, uma inflamação da polpa dentária reversível (regride com o uso de anti-inflamatórios) ou uma inflamação irreversível. Neste caso, somos obrigados a abrir o dente e remover o nervo, isto é, a polpa dentária.

O QUE É BRUXISMO? Drauzio – Muitas pessoas têm bruxismo, ou seja, cerram os dentes com tanta força enquanto dormem que acordam com dor forte nos dentes. Por que isso acontece? 

José Tadeu T. Siqueira  O bruxismo do sono, isto é, o apertamento ou ranger dos dentes que se manifesta geralmente à noite, não se sabe por que, acomete 15% das crianças. À medida que as pessoas envelhecem, porém, há uma redução dessa prevalência e não mais do que 2% ou 3% dos idosos rangem os dentes enquanto dormem. Muitos anos atrás, imaginava-se que o bruxismo era uma doença. Atualmente se sabe que talvez seja uma resposta normal do organismo. Em algumas pessoas particularmente, pode estar ligado a fatores genéticos, visto que existem famílias em que avô, pai, filho e neto têm padrão semelhante de apertamento. Por isso, atribui-se importância fisiológica ao bruxismo.

 Drauzio – Como se diagnostica o bruxismo?

José Tadeu T. Siqueira  – Existe um centro de padrões de atividades automáticas no sistema nervoso central. Assim como andar, respirar, mastigar são movimentos automáticos, alguma coisa no córtex central estimula o núcleo motor do trigêmeo e faz com que o indivíduo aperte ou ranja os dentes. De modo geral, a população tem fases em que aperta os dentes de forma mais intensa, mas apenas são categorizados como portadores de bruxismo aqueles que os apertam acima de 30% do valor da máxima força de contração da mandíbula. O número de episódios durante o sono também é levado em consideração para diagnóstico. As polissonografias, isto é, os exames do sono, ajudam a determinar esses dados.

Drauzio – Que problemas provoca esse apertar exagerado dos dentes?

José Tadeu T. Siqueira  – O principal problema é o desgaste dos dentes e o dolorimento, porque a compressão exagerada pode levar à isquemia dos vasos que entram no ápice da raiz e depois à necrose dos vasos, dos nervos e da polpa dentária. Normalmente, é uma dor de curta duração que tem como causa a isquemia, a falta de circulação dentro do dente.

Drauzio – A pessoa chega a acordar por causa dessa dor?

José Tadeu T. Siqueira – Alguns pacientes relatam que sim e que também acordam com a sensação de que estavam fazendo ruído com os dentes. Na grande maioria dos casos, porém, é o cônjuge ou alguém que dorme no mesmo quarto que percebe o problema. Não é incomum ouvi-los dizer que não adianta sacudir a pessoa ou tentar acordá-la, porque ela volta a dormir e continua rangendo os dentes.

ALTERAÇÕES NA GENGIVA

Drauzio – Às vezes, as pessoas se queixam de dor de dente e o dentista diz que o problema está na gengiva e não no dente. Quais são as causas mais frequentes da dor na gengiva?

José Tadeu T. Siqueira  – Eu diria que a mais frequente é a infecção oportunista chamada periodontite que afeta primeiro a gengiva e depois a inserção entre o dente e o osso (periodonto). Diria também que o diagnóstico da dor gengival é relativamente simples. Em geral, esses pacientes têm histórico de sangramento quando escovam os dentes ou passam fio dental e, dependendo do alimento, quando mastigam. As dores de gengiva são mais difusas. Às vezes se manifestam na face, na cabeça ou na região cervical e são difíceis de localizar com precisão. Uma das causas desse tipo de dor pode ser o traumatismo por apertamento. A inflamação é inespecífica. A não ser no exame clínico e no levantamento da história do paciente, não se encontram dados em radiografias, nem alterações nos dentes que justifiquem o sintoma. Desse modo, as dores do periodonto provocadas pelo bruxismo são as que mais dificultam o diagnóstico por causa da ausência de sinais clínicos e macroscópicos específicos de lesão, já que se trata de uma alteração vascular por isquemia.

EXTRAÇÃO DOS DENTES

Drauzio – Os médicos mais velhos contam que, no passado, quando se deparavam com um doente que apresentava febrícula diária sem causa determinada, uma das primeiras medidas era recomendar que arrancasse os dentes e colocasse dentadura, porque as pessoas tinham geralmente dentes em mau estado e retirá-los eliminaria focos infecciosos. Na verdade, essa conduta radical e absurda prova que os dentes levam injustamente a culpa de muitos problemas. Quais são esses os mais importantes?

 

 

José Tadeu T. Siqueira  – Na história da civilização humana, há referências muito antigas à extração de dentes. Do papiro de Ebers (3700 aC a 1500 aC), que representa a cultura médica egípcia, consta o seguinte relato do médico do faraó: “Se quiser melhorar a dor do corpo, das costas, dos pés, tire todos os dentes”. Também se sabe que Beethoven extraiu vários dentes na tentativa de aliviar as dores que sentia. No início do século XX, imperou a teoria da infecção focal, uma vez que a cárie dentária e as doenças da boca e da gengiva são essencialmente infecciosas. Nesse aspecto, existe um fato a considerar. Quando ocorre sangramento na gengiva, os germes da boca caem na corrente sanguínea e espalham-se momentaneamente produzindo uma bacteremia transitória. Se as defesas orgânicas estiverem baixas, pode aparecer uma infecção à distância chamada infecção focal. Isso existe e sempre existiu, mas nunca se definiam as condições em que se encontrava o paciente. Simplesmente se extraiam todos os dentes. Atualmente, através da Biologia Molecular e de testes modernos, consegue-se comprovar que alguns pacientes com doenças cardíacas, renais ou reumatológicas são mais susceptíveis à bacteremia e escolhe-se a melhor conduta para o caso.

 

Drauzio  Que outras doenças podem provocar dor de dentes?

José Tadeu T. Siqueira  – Embora seja incomum, o câncer de cabeça e pescoço, em especial o de assoalho da boca, pode manifestar-se como dor de dente. Além disso, principalmente nas crianças, a leucemia causa dor e mobilidade do dente, porque afeta os vasos da polpa dentária e do periodonto e o nervo dos maxilares. Hoje, quando a dor de dente ou orofacial é difusa, mal localizada ou recorrente, devem ser descartadas todas as possibilidades de diagnóstico de neoplasias, porque elas são muito atípicas na manifestação da dor. Grande parte dos cânceres de boca tem lesões aparentes, assimetrias, alterações neurológicas evidentes, mas se a dor é a primeira queixa a coisa muda de figura. No final de 2003, defendi uma tese de mestrado cuja proposta era uma revisão de 1440 casos de câncer de boca que ocorreram em vinte anos, no Hospital Heliópolis, em São Paulo (SP) e ficou evidente que em 20% a dor representava a única queixa. Eram dores variadas: dor de dente, dor na boca, queimor na boca ou na língua, dor de cabeça, de ouvido, portanto, um quadro totalmente atípico da doença.

NEURALGIA DO TRIGÊMEO/ DOR DE DENTE

Drauzio – Uma das dores mais terríveis que o ser humano relata é a neuralgia do trigêmeo. Em geral, ela dura pouco, mas vem com força máxima. Não só os leigos a confundem com dor de dente; há profissionais que também confundem. Como se explica isso?

José Tadeu T. Siqueira  – Esse é um tema importante, inclusive sob o ponto de vista de saúde pública. Comparada com a dor de dente, a prevalência da neuralgia do trigêmeo não é grande. Acontece que dada a intensidade da dor e o fato de que muitos pacientes foram perdendo gradativamente os dentes por causa dela, é indispensável estabelecer diagnóstico diferencial entre as duas. O problema é que, às vezes, a neuralgia do trigêmeo se manifesta como dor de dente ou na gengiva e existem atividades rotineiras que podem desencadeá-la, por exemplo, escovar os dentes, passar fio dental, mastigar, engolir. O paciente acha que é dor de dente, e para ele é mesmo, porque ela vem de uma região do sistema nervoso central que corresponde aos dentes e à área sensitiva da face. Por isso, é importante definir as principais características dessas dores.

A neuralgia do trigêmeo é uma dor em choque, de curtíssima duração, desencadeada por toque leve ou por fatores que normalmente não causariam dor.

A dor de dente – em geral, uma pulpite – quando é forte, dura mais do que alguns segundos. Chega a durar horas e a acordar o paciente durante a noite. É uma dor latejante, porque é vascular, e pode espalhar-se no segmento dos dentes, da face ou por todo o crânio, em virtude da sensibilização que provoca no sistema nervoso central e que amplia a sensação de dor. Como dentista, convivo com um grupo interdisciplinar no Hospital das Clínicas, o Centro de Dor da Neurologia, que tem estudado pacientes com neuralgia e com dor de dente para saber, entre outros temas, qual a prevalência da extração de dentes no Brasil ou por que nós, os dentistas, ainda extraímos dentes. Tudo indica que, muitas vezes, pessoas com neuralgia de trigêmeo procuram o médico clínico e saem sem diagnóstico, porque não é fácil fazê-lo. Um trabalho que finalizamos recentemente mostrou que, se considerarmos a população portadora de   neuralgia do trigêmeo há mais de dez anos, todos os pacientes já perderam os dentes; entre aqueles que apresentam a doença há um ano apenas, metade já não tem mais os dentes.

 

Drauzio – A que se deve um número tão alto de extrações?

 

José Tadeu T. Siqueira  – No começo, imaginava-se que era por erro de diagnóstico do dentista. Em parte, é verdade, porque os profissionais de saúde, o dentista e o médico clínico, nem sempre conseguem diagnosticar a neuralgia do trigêmeo quando não têm experiência com a doença e porque a dor se confunde com vários tipos de dor de dente.

 

Drauzio – Com que tipos de dor de dente a neuralgia do trigêmeo se confunde? 

 

José Tadeu T. Siqueira – Um dos tipos mais comuns é a dor do colo dentário, uma dor aguda de curta duração, semelhante a um choque, que aparece quando se toma sorvete, por exemplo.

 

Drauzio– O que se pode fazer para reverter esse quadro?

 

José Tadeu T. Siqueira   – Os pacientes com neuralgia que perderam a metade dos dentes por erro de diagnóstico evidenciam a necessidade de treinamento e educação continuada. Eu diria, porém, que não é só a ignorância dos profissionais que pesa. Uma das principais causas é o fato de a dor de dente ser muito variada em sua expressão clínica e isso, às vezes, confundir o próprio paciente. Talvez a conduta mais indicada para esses casos seja o dentista não retirar o dente se não encontrar alterações que justifiquem a extração. Ele deve encaminhar o paciente para um colega com experiência na área ou para um neurologista antes de tomar qualquer medida radical. A pessoa que sabe que tem neuralgia do trigêmeo pode entrar num ciclo de dor crônica e ser obrigada a submeter-se ao uso constante de remédios, à mudança de doses e, às vezes, a cirurgias. No entanto, pessoas socialmente próximas, inclusive os profissionais que cuidam dela, começam a sugerir que ninguém pode tomar remédios a vida toda só por causa da dor. Isso talvez a estimule a procurar novas alternativas de tratamento, achando que o diagnóstico não está fechado. Na verdade, o problema é que o paciente com neuralgia entra num ciclo de dor crônica em que recebe um sem-número de “informações desinformadas” e, na busca de alternativas, acaba tendo mais um dente removido. O curioso é que, mesmo extraindo todos os dentes, não consegue usar dentadura porque ela dispara a dor da neuralgia.

 

Drauzio – Que tragédia!

 

José Tadeu T. Siqueira  – A neuralgia do trigêmeo é relatada há mais de mil anos e as características do diagnóstico são claras. Anos atrás, fazendo um levantamento da prevalência da dor em Odontologia, encontrei um trabalho apresentado num congresso de 1929 por um profissional do Rio de Janeiro que discutia a dor de dente e a dor das neuralgias maiores, como eles chamavam a dor de dente que se manifesta à distância, no ouvido, na cabeça, ou são totalmente difusas na face. Naquela época, já existiam os mapeamentos faciais mostrando como essas dores se apresentam. Dependendo da localização do dente, há uma área mais específica ou mais comum de manifestação da dor. Por exemplo, alterações nos molares inferiores podem manifestar-se como dor de ouvido que, por sua vez pode ser sinal de problema na coluna cervical ou da articulação têmpero-mandibular. Essa sintomatologia variada leva à dificuldade de diagnóstico e exige treinamento maior na semiologia da dor. Você me perguntou por que o dente dói tanto. Além do aspecto local, tem o aspecto ligado ao sistema nervoso central. A representação da boca e do maxilar no córtex sensitivo é muito grande.

 

Drauzio – Por ser uma área tão importante do corpo, a boca tem grande representação cerebral.

 

José Tadeu T. Siqueira  – Estão ligadas à boca funções importantes como a amamentação e a respiração, por exemplo. Toda nossa vida vegetativa tem relação com esse segmento da face.

Fonte:http://drauziovarella.com.br/letras/o/dor-orofacial/

 

Reportagem interessante, com a participação do meu médico que chic!!!!             

 

17 de fevereiro de 2009

 

Dor de cabeça? Estalos no Maxilar?

 

Dor de cabeça? Estalos no Maxilar? Saiba como uma pequena articulação pode estar por trás desses problemas Ao falar, comer, mastigar e deglutir, uma pessoa movimenta 700 mil vezes por ano a ATM - a articulação que liga o crânio à mandíbula. Nos Estados Unidos, 3% da população sofre de disfunção de ATM, a maioria mulheres. No Brasil, esta proporção pode chegar a 6%, avalia Luiz Fernando Lobo, a maior autoridade em implantes para reconstrução total desta articulação - técnica indicada para corrigir lesões graves, causadas por doenças, hábitos e posturas erradas, acidentes de motocicleta e armas de fogo. Disfunção da articulação têmporo-mandibular, ou simplesmente disfunção da ATM. Por trás desse nome complicado, existe um contingente de 20 milhões de norte-americanos que sofrem de dor de cabeça, estalos e cliques no maxilar, diminuição na abertura da boca. No Brasil, estima-se que o problema atinja 6% da população, a maioria mulheres acima de 45 anos. "Mesmo porque os Estados Unidos já estão na fase da prevenção e aqui ainda estamos na fase do diagnóstico", explica o cirurgião buco-maxilo-facial, Prof. Luiz Fernando Lobo, diretor da Sociedade Brasileira e da Associação Latino-Americana de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial. A maior parte dos casos de disfunção da ATM se resolve com correção de postura ou pequenas cirurgias. Só 2% dos casos precisam da instalação de prótese para reconstrução total da ATM. E nisso, o Brasil está saindo na frente. Em 17 de março, um workshop para especialistas vai marcar a instalação da 100a prótese do gênero. O evento terá transmissão em tempo real, via internet, com acesso gratuito, pelo site www.intermedic.com.br. O idealizador da técnica, o norte-americano Peter Quinn, professor-doutor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, recém-eleito presidente da Sociedade Americana de Cirurgiões da ATM. Só Peter Quinn e Luiz Fernando Lobo já realizaram cerca de 350 cirurgias com esta técnica, nos Estados Unidos e no Brasil. A ATM é usada em média 700 mil vezes ao ano As ATMs são duas articulações que ligam a mandíbula ao crânio, na região das têmporas. Ao falar, comer, mastigar e deglutir, uma pessoa movimenta essas articulações 700 mil vezes por ano. Assim como os joelhos, elas são lubrificadas por um líquido, chamado sinovial. Só que os joelhos funcionam de forma independente. Na ATM, o movimento precisa ser sincronizado. Caso contrário acontece a fadiga do músculo temporal, que sofre uma contração. Daí a dor de cabeça nas têmporas. Estalos ou cliques no momento da abertura e fechamento da boca ou na mastigação também sinalizam a existência de problemas. Para evitar traumas e desgastes prematuros, as superfícies ósseas da ATM são protegidas por uma estrutura, conhecida por disco articular. Quando o disco se desloca de sua posição normal, ocorrem os estalos ou cliques. Antes da ressonância magnética, há 15 anos, quem tinha esses sintomas passava por uma via sacra - ia ao clínico, ao oftalmologista, ao otorrinolaringologista, ao neurologista e acabava no psiquiatra. Com o diagnóstico por imagem, os cirurgiões buco-maxilo-faciais puderam identificar lesões no disco e no ligamento articular. A correção de maus hábitos pode ajudar quem quer ficar longe desta disfunção que, em 2% dos casos, só pode ser resolvida com a colocação de uma prótese total para realizar o movimento. Morder canetas, roer unhas, fumar, dormir com a mão sob o travesseiro, apoiar a mão no queixo enquanto se usa o computador, se assiste televisão ou se lê são costumes que devem ser abolidos para se evitar a disfunção da ATM. Problemas de oclusão (encaixe dos dentes) também afetam o bom funcionamento da ATM. Entre eles estão a falta de dentes, o bruxismo (hábito involuntário de ranger os dentes) e a mordida cruzada (quando um ou mais dentes da arcada superior não recobrem os dentes da inferior). Um tratamento dentário pode ajudar a resolver ou minorar esses problemas. As alterações do esqueleto ligadas ao desenvolvimento do corpo como aquelas que resultam em queixos muito projetados para fora (prognata) ou para dentro (micrognata) provocam a disfunção da ATM. A anquilose (diminuição ou perda total da mobilidade articular) e doenças que geram processos inflamatórios nas articulações (como a artrite reumatóide e a osteoartrite) comprometem o desempenho normal da ATM. Tenho disfunção, o que devo fazer? Dois entre três pacientes com disfunção da ATM são mulheres acima de 45 anos, em razão das alterações hormonais. Quando o movimento da ATM é descoordenado o organismo produz colágeno para tratar a lesão causada. A menopausa reduz a produção de colágeno e, conseqüentemente, a recuperação natural da lesão. Quem tem disfunção precisa procurar um cirurgião buco-maxilo-facial para analisar as possíveis soluções. Em 80% dos casos, o problema se resolve com um tratamento clínico de recuperação postural - exercícios de fisioterapia, fonoterapia e, eventualmente, o uso de placa de mordida. Os outros 20% necessitam de cirurgia e tratamento de recuperação postural. Do total de cirurgias, somente 2% dos casos são solucionados com a reconstrução total da ATM com prótese. Além das doenças e lesões causadas por maus hábitos, problemas de oclusão e alterações do esqueleto ligadas ao desenvolvimento, necessitam de prótese pessoas que tiveram a mandíbula destruída por acidentes (com arma de fogo ou acidentes de trânsito, especialmente com motocicleta) e agressões (pancadas muito fortes). Fonte: ABN News - Agência Brasileira de Notícias [ www.abn.com.br ]

http://www.anew.com.br/noticias/id/dor_de_cabeca__estalos_no_maxilar__-46

 

 

 

Em busca de uma solução?

 

Depois de visualizar estas reportagens interessantes já temos como base e o quanto é importante os cuidados com a saúde bucal. Agora compartilharei com vocês resumidamente o problema que venho enfrentando.

 Ao longo de aproximadamente 15 anos venho sofrendo de um problema muito chato no qual não desejo para ninguém onde modificou muitas coisas em minha vida e ainda é muito cedo para julgamentos pois isto é apenas o inicio de uma jornada. Tenho uma disfunção tempora mandibular (ATM)Sinônimos: DTM, Disfunção da articulação temporomandibular, ATM

  Os distúrbios da articulação e dos músculos temporomandibulares (ATM) são problemas ou sintomas dos músculos e articulações da mandíbula que conectam o maxilar inferior ao crânio.

Causas                        

    Existem duas articulações temporomandibulares que se encaixam - uma de cada lado da cabeça, situadas bem na frente das orelhas. A abreviação "ATM" refere-se literalmente à articulação, mas é frequentemente usada para quaisquer sintomas ou distúrbios nessa região.                                

    Muitos sintomas associados à ATM são causados por efeitos do estresse físico sobre as estruturas ao redor da articulação. Essas estruturas consistem em:                                

  • Disco cartilaginoso na articulação
  • Músculos da mandíbula, do rosto e do pescoço
  • Ligamentos, vasos sanguíneos e nervos próximos
  • Dentes

   Para muitas pessoas com ATM, a causa é desconhecida. Algumas causas atribuídas a essa síndrome não foram bem comprovadas. Essas causas são:                                

  • Dentes mal alinhados (maloclusão) e aparelhos ortodônticos
  • Estresse e ranger de dentes Pode ser que muitas pessoas com problemas de ATM não ranjam os dentes, e outras que os ranjam há muito tempo e não têm problemas de ATM. Para alguns, o estresse associado a esse distúrbio pode ser resultado da dor, em vez de ser o causador do problema.

  Outro fator que pode ser importante para sintomas da ATM é a má postura. Por exemplo, manter a cabeça para a frente enquanto olha o computador o dia inteiro força os músculo da face e do pescoço.                                

  Outros possíveis fatores que podem agravar os sintomas da ATM são estresse, dieta precária e falta de sono.                                

  Muitas pessoas acabam originando "nódulos de tensão" - músculos contraídos na mandíbula, na cabeça e no pescoço. Os nódulos de tensão podem transferir dor a outras áreas, causando dor de cabeça, de ouvido ou de dente.                                

  Outras causas possíveis de sintomas associados à ATM incluem artrite, fraturas, deslocamentos e problemas estruturais presentes desde o nascimento.                                

   Exames

Você pode precisar consultar mais de um especialista para tratar da dor e dos sintomas da ATM, como um médico clínico, um dentista, um otorrinolaringologista, dependendo dos sintomas.                                

       Um exame completo consiste em:                                

  • Um exame odontológico para mostrar se há alinhamento precário dos dentes
  • Exame da articulação e dos músculos conectores para verificar a sensibilidade
  • Pressionar ao redor da cabeça procurando por áreas que estejam doloridas ou sensíveis
  • Deslizar os dentes de um lado para o outro
  • Observar, sentir e escutar a mandíbula abrir e fechar
  • Raios X para verificar anormalidades

   Às vezes, os resultados do exame físico podem aparentar normalidade.                                

   O médico também precisará considerar outros quadros, como infecções, infecções no ouvido, neuralgias ou problemas de nervos e dores de cabeça, como a causa dos sintomas.

 

Sintomas de Disfunções temporomandibulares                        

   Os sintomas associados aos distúrbios da ATM podem ser:                                

  • Desconforto ao morder ou mastigar
  • Sons ao abrir e fechar a boca
  • Dor atenuante no rosto
  • Dor de ouvido
  • Dor de cabeça
  • Dor ou sensibilidade da mandíbula
  • Capacidade reduzida de abrir e fechar a boca

 Buscando ajuda médica                        

     Procure assistência médica imediatamente se você tiver dificuldades para comer ou para abrir a boca. Lembre-se de que há uma grande variedade de motivadores dos sintomas da ATM, desde artrite a lesões em chicotada - movimentos bruscos da cabeça para frente e para trás. Os médicos especialistas em dores faciais podem ajudar a diagnosticar e tratar a ATM

 

 Tratamento de Disfunções temporomandibulares                        

   Primeiramente, são recomendadas terapias leves e simples.                                

  • Aprenda a alongar, relaxar ou massagear gentilmente os músculos ao redor da mandíbula. O médico, dentista ou fisioterapeuta pode ajudar nisso.
  • Evite ações que motivem os sintomas, como bocejar, cantar e mascar chicletes.
  • Experimente bolsas quentes ou frias no rosto.
  • Aprenda técnicas de redução de estresse.
  • Exercitar-se várias vezes na semana pode ajudar a aumentar a capacidade de lidar com a dor.

     Leia tudo o que puder, pois as opiniões a respeito dos tratamentos dos distúrbios da ATM variam muito. Busque por várias opiniões médicas. Um ponto positivo é que a maioria das pessoas acaba encontrando algo que amenize o distúrbio.                                

    Pergunte a seu médico ou dentista sobre os medicamentos possíveis:                                

  • Uso a curto prazo de paracetamol (Tylenol) ou ibuprofeno (Advil, Motrin), naproxeno (Aleve, Naprosyn) ou outras drogas antiinflamatórias não esteroidais
  • Relaxantes musculares ou antidepressivos
  • Injeções de corticoides na ATM para tratar inflamações (raramente)

      Aparelhos removíveis para a contenção da boca ou dos dentes, como placas de mordida, têm sido utilizados desde 1930 para tratar o ranger e o pressionamento de dentes e distúrbios da ATM

           Prevenção        

   Muitos dos cuidados em casa para tratar os distúrbios de ATM também podem evitar que eles sequer se manifestem:                                

  • Evite comer alimentos duros e mascar chicletes.
  • Aprenda técnicas de relaxamento para reduzir o estresse e a tensão muscular.
  • Mantenha uma postura correta, principalmente se você trabalha o dia inteiro em frente ao computador. Mude de posição com frequência, descanse as mãos e os braços e alivie os músculos tensionados.
  • Adote procedimentos de segurança para reduzir o risco de fraturas e deslocamentos.

 

  • Embora muitas pessoas tenham sido ajudadas por esses aparelhos, os benefícios podem variar muito. Os aparelhos removíveis podem perder a eficácia com o tempo ou quando se interrompe o uso. Outras pessoas podem sentir aumento da dor ao usar um.
  • Existem tipos diferentes de placas de mordida. Algumas se encaixam na arcada superior, outras na arcada inferior.
  • O uso permanente desses aparelhos não é recomendado. Interrompa o uso de aparelhos removíveis se houver qualquer alteração no alinhamento dos dentes.

    O insucesso de tratamentos mais conservadores não significa que você precise de um tratamento mais agressivo. Seja cauteloso com qualquer método de tratamento irreversível, como ortodônticos ou cirurgia, que altera permanentemente o alinhamento dos dentes.                                

    A cirurgia reconstrutora da mandíbula ou substituição da articulação são raramente necessários. Na realidade, estudos mostram que os resultados costumam ficar piores do que antes da cirurgia.Expectativas                        

    Para a maioria das pessoas, os sintomas ocorrem ocasionalmente e não duram por muito tempo. Eles somem com o tempo com pouco ou nenhum tratamento. A maioria dos casos podem ser tratados com sucesso. Alguns casos de dor desaparecem sozinhos sem tratamento. A ATM associada à dor pode ressurgir no futuro. Se a causa for bruxismo (ranger dos dentes à noite), o tratamento pode ser complicado, pois trata-se de um comportamento durante o sono que é difícil de ser controlado.                                

    As placas de mordida costumam ser o tratamento usado para o bruxismo. Embora as placas de mordida possam silenciar o rangido ao oferecer uma superfície achatada e plana, elas não são eficazes para reduzir a dor ou cessar a compressão dos dentes. Os aparelhos removíveis podem ser eficazes em um curto prazo, mas perdem a eficácia com o tempo. Alguns deles podem ainda causar alterações no alinhamento dos dentes. Isso pode ocasionar um novo problema.                                

 Complicações possíveis                        

  • Dor facial crônica
  • Dores de cabeça crônicas

 

Fontes e referências:

  •  American Dental Association. TMD/TMJ (temporomandibular disorders). Disponível em: http://www.ada.org/public/topics/tmd_tmj.asp.                                

  •  Beuscher JJ. Temporomandibular joint disorders. Am Fam Physician. 2007;76(10):1477                                

  •  Hampton T. Improvements needed in management of temporomandibular joint disorders. JAMA. 2008;299(10):1119-1121.                                

  •  Scrivani SJ, Keith DA, Kaban LB. Temporomandibular disorders. N Engl J Med. 2008;359:2693-2705.                                

  • TMJ Disorders. National Institute of Dental or Craniofacial Research. Bethesda, MD. 2009 Feb 11. NIH PublicationsNo. 06-3487. Disponível em: www.nidcr.nih.gov/OralHealth/Topics/TMJ/TMJDisorders.htm

                     

 Cirurgia Ortognática

 

Cirurgia ortognática é o nome genérico de um procedimento cirúrgico odontológico que visa reestabelecer um padrão facial normal em pacientes adultos que apresentam um desenvolvimento ósseo facial fora do ideal.

Quando o crescimento dos ossos da face se dá fora dos padrões ideais anatômicos, pode ser corrigido pelo Ortodontista (até aproximadamente os 16 anos de idade). Em adultos, que consequentemente não apresentam mais crescimento ósseo facial, usa-se a alternativa, naqueles casos graves, de reposicionar os ossos da face cirurgicamente, o que se chama de Cirurgia Ortognática.

Para a decisão entre tratamento ortodôntico corretivo ou cirurgia ortognática (que necessita de preparo ortodôntico prévio e posterior), avalia-se o crescimento ósseo facial através de diversas análises cefalométricas (medidas da face e crânio). Dependendo dos valores obtidos pode-se optar por um ou outro tipo de tratamento, cada um com suas vantagens e desvantagens.

 

fonte: http://ortodontia-hoje.blogspot.com.br/2008/02/cirurgia-ortogntica.html

 

Ortopedia funcional

 

A ortopedia funcional dos maxilares (OFM) é uma especialidade da Odontologia que soluciona desequilíbrios ósseos, musculares e de funcionamento dos maxilares; alinhamento dos dentes e problemas da articulação temporo-mandibular. Corrige tais disfunções em pessoas de qualquer idade, usando aparelhos removíveis. O tratamento não deve causar dor e é executado sem extração de dentes.

Estes aparelhos produzem estímulos na rede de neurônios sensoriais da boca, que levam a mensagem até o sistema nervoso central que, por sua vez, responde remodelando estruturas ósseas, musculares, articulares e funcionais. Assim, a estética da face e as funções exercidas pela boca são restabelecidas, trazendo de volta o equilíbrio do sistema bucofacial.

Sinais e sintomas observáveis e tratáveis pela OFM: apnéia do sono, bruxismo (ranger de dentes durante o sono), barulho feito pelo maxilar durante a mastigação, dores de cabeça, zumbido no ouvido, dor de ouvido, dores na face ou nos maxilares, queixo saliente, dentes tortos, dentes apinhados, dentes da frente que não se tocam, dentes superiores da frente que cobrem os inferiores ("queixo de bruxa"), dentes salientes ou queixo retraído, mordida cruzada atrás, lábios normais que se mantém abertos, língua entre os dentes da frente, entre outros.

Esta especialidade originou-se na Europa no início do século 20 e apenas no século XXI foi reconhecida no Brasil, apesar de praticada desde a década de 60. O nome OFM foi dado por Viggo Andresen, que por isso é considerado o pai da Ortopedia Funcional dos Maxilares. Posteriormente, mestres como Pedro Planas (Espanha), H.P.Bimler (Alemanha), Klammt, Frankel, Balters, fortaleceram e ampliaram o campo de atuação da OFM criando técnicas específicas.

Por utilizar-se de estímulos neurais a OFM difere fundamentalmente e conceitualmente da Ortopedia Facial (Ortodontia), que usa força mecânica sobre os dentes e ossos por meio de aparelhos fixos como, por exemplo, aparelho de Hyrax.

Os aparelhos usados pela OFM produzem uma adequada estimulação É o caso do tratamento de mandíbula retraída, mandíbula protruida, expansão de maxila, etc.

O grande avanço recente na neurociência permite visualizar que num futuro próximo poder-se-á entender melhor os sistemas neurofisiológicos que medeiam os tratamentos realizados, levando a OFM a novos patamares de evolução.

Fonte:http://ortodontia-hoje.blogspot.com.br/2008/02/ortopedia-funcional.html

 

 Ortodontia e ortopedia facial

 

A Ortodontia e ortopedia facial é uma especialidade da Odontologia em que o cirurgião-dentista, após o curso de graduação em Odontologia, faz um curso que o habilita a registrar-se como especialista nesta área

 Esta especialidade, mundialmente conhecida apenas como Ortodontia, no Brasil sofreu um acréscimo no nome de forma a se diferenciar de outra especialidade, a Ortopedia Funcional dos Maxilares, e assim passou a ser chamada de Ortodontia e Ortopedia Facial.

 Entretanto, para os pesquisadores, não existe ortodontia sem bases ósseas corretamente posicionadas, e assim tal divisão se configuraria numa incongruência - pois a Ortopedia Facial é parte componente da Ortodontia.

 Fonte:http://ortodontia-hoje.blogspot.com.br/2008/02/ortodontia-e-ortopedia-facial.html

 

 

Veja os videos abaixo: 

 

Esclarecimentos sobre Cirurgia Ortognática com Dr Marcos Pitta  

 Publicado em 31/03/2012           

Nenhuma descrição disponivel

 

 Publicado em 03/05/2012           

Convidado: Dr. José Flávio Torezan - Cirurgião Bucomaxilofacial
Mais informações no site: http://www.tvgazeta.com.br/vocebonita

 

 

Enviado em 27/07/2011           

Entrevista feita com o cirurgião bucomaxilofacial Dr. Luciano Del Santo para o programa "Vida e Saude na tv", do canal NGT esclarecendo dúvidas sobre a cirurgia ortognática

 

 

Enviado em 18/02/2011           

Entrevista com Dr Aluisio Galiano falando sobre Cirurgia Ortognática. e-mail para contato:  ag_galiano@yahoo.com.br

  • Categoria        

  • Licença

    Licença padrão do YouTube  

 

 Enviado em 16/02/2012           

Matéria produzida pela TV Diário, filial da Rede Globo em Mogi das Cruzes, sobre cirurgia ortognática. Participação do Dr. Gustavo Tralli.

 

 Enviado em 11/05/2011           

Cirurgia Ortognatica