DIVAS DO TEATRO

Para vocês amantes da cultura , aqui vocês encontrarão as melhores dicas de teatro para poder prestigiar sozinho ou com toda familia. Venha experimentar uma boa dose de humor e muita cultura através dos melhores espetáculos que estão em cartaz.

Muito bacana poder prestigiar de primeira mão uma peça muito inteligente e além do mais após um bate papo com o elenco e diretor da peça, não tem preço! E de praxe o abraço de comprimentos e fotos com os artistas. Apré estreia aconteceu noTeatro Vivo no Bairro do Morumbi dia 23/03/2014,

Mas uma vez deixo a minha satisfação e agradecimentos a Suely Barbieri Gerente de Trade Marketing da Vivo e a Vivo Valoriza que nos proporciona momentos inesquecíveis e agradáveis.

Depois do enorme sucesso na Broadway e de ganhar o prêmio Tony 2012, na categoria de melhor atriz, o espetáculo ‘Vênus em Visom’ estreia 17 de outubro no Teatro do Leblon, no Rio de Janeiro, com patrocínio da Vivo, por meio do projeto Vivo EnCena.

‘Vênus em Visom’ é um desses textos que traz uma respiração contemporânea cuja montagem só irá enriquecer o teatro brasileiro. Sendo David Ives dono de uma técnica dramatúrgica sem aresta, seu texto faz com que o espectador seja envolvido em uma viagem que somente o teatro em sua plenitude pode proporcionar.

Consagrada na Broadway, ‘Vênus em Visom’ foi indicada para o prêmio Tony 2012 de melhor espetáculo e teve a atuação brilhante de Nina Arianda laureada com o prêmio de melhor atriz, num elenco que ainda contava com o aplaudido Hugh Dancy ao seu lado.

O êxito da peça chamou a atenção do premiado diretor Roman Polanski, que adaptou ‘Vênus em Visom’ para o cinema e foi indicado ao Palma de Ouro do Festival de Cannes 2013.

Hector Babenco resume o espetáculo: “Uma farsante tosca e vulgar chega ensopada num teste de atriz, em que um diretor em fim de jornada será seduzido e abusado (atropelado) sem piedade por esta Vênus em Visão”.

Espetáculo integrante do projeto Vivo EnCena, iniciativa da Vivo para as Artes Cênicas, além da estreia no Rio de Janeiro no Teatro do Leblon, seguirá para São Paulo com estreia em março de 2014 no Teatro Vivo com circulação, oficinas e bate papos focados na aproximação do público com os artistas, em ações que vão além do espetáculo.

‘Vênus em Visom’ conta a história de uma talentosa jovem atriz determinada a protagonizar uma nova peça baseada num clássico, “Vênus em Visom”. Seu teste para o diretor e adaptador do espetáculo, se torna um eletrizante jogo que ultrapassa o limite entre fantasia e realidade, sedução e poder.

Um conflito familiar do passado cai nas mãos dos irmãos Walker, interpretado por Otávio Martins, e Anna, vivida por Adriane Galisteu, e cria uma história de indignação e julgamentos.

Da estreia, em 26 de julho, até 11 de outubro, a protagonista foi interpretada pela a atriz Carolina Ferraz, que estará na próxima novela das sete da Globo e precisou deixar o espetáculo, sendo substituída por Adriane Galisteu.

O transtorno inicia com a partilha da herança deixada pelo pai, que levanta dúvidas sobre a razão do bem mais valioso não ficar para Walker e Anna, mas sim para o filho do sócio, Pip, representado por Petrônio Gontijo.

A peça “Três dias de chuva”, escrita em 1997 pelo norte-americano Richard Greenberg, chega ao Brasil em sua primeira montagem, com tradução e direção de Jô Soares. Num criativo e sensível jogo teatral, o espectador acompanha uma história que aborda a relação de pais e filhos, recheada de segredos que vão sendo revelados ao longo da narrativa, dividida em dois atos, o primeiro em 1995 e o segundo em 1960.

A obra gira em torno de como os filhos julgam os atos dos pais no passado, mesmo sem conhecer suas razões. No primeiro ato, Walker e Anna se encontram para a leitura do testamento do pai, um arquiteto. Quando descobrem o destino da herança mais valiosa, os irmãos discutem e julgam o passado do pai, acusando-o de ser ausente em suas vidas.

A controvérsia leva a peça para o segundo ato, quando os atores que interpretam os filhos assumem o papel dos pais ainda jovens. As cenas mostram o mistério que envolve o arquiteto Ned, vivido por Otávio Martins, seu sócio Theo, interpretado por Petrônio Gontijo e a noiva Lina, encenada por Adriane Galisteu.

Ned e Theo sonham em construir grandes obras e firmar seus nomes como arquitetos. Durante uma tempestade de três dias, os sócios e Lina, noiva de Theo, ficam presos no escritório. No período, Ned se apaixona por Lina, explorando a relação entre os sócios, já que Theo percebe que o sentimento é correspondido pela mulher que ama.

O segundo ato expõe essa relação triangular, que traz, aos poucos, as respostas para as questões levantadas pelos filhos em 1995.

“Três dias de chuva” já foi exibida na Inglaterra, onde foi encenada por atores como Colin Firth e James McAvoy, e nos Estados Unidos, por Julia Roberts e Bradley Cooper, entre outros.

Na montagem brasileira, a pré-estreia, em julho, reuniu artistas e celebridades no teatro localizado na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Para o diretor Jô Soares, toda peça requer entrega absoluta entre os atores envolvidos nas cenas. “São meses de trabalho para que tudo se resolva com sucesso em duas horas de espetáculo”. O ator Otávio Martins ainda completa: “Estar no palco não se trata apenas do conjunto de forças que agrupa o físico, o mental e o emocional a serviço de um personagem: existe uma entrega da alma”.

Para o ator Petrônio Gontijo o texto do espetáculo é cheio de sutilezas e curvas suaves, com descobertas muitas vezes desconcertantes. “A peça rompe o tratado entre tempo e espaço”, completa Petrônio.

O espetáculo ficará em cartaz até o dia 16 de dezembro de 2013, no teatro Raul Cortez.

O espetáculo Eu Não Dava Praquilo chega ao Teatro Renaissance no dia 18 de outubro e fica em cartaz até o dia 22 de dezembro. Com autoria de Cassio Scapin e Cássio Junqueira, a peça é uma homenagem ao ofício teatral e sua importância como agente de transformação individual e social.

O monólogo, interpretado por Cassio Scapin, transcorre sobre a história do teatro e a arte de interpretar, baseando as narrações em depoimentos e fatos vividos pela atriz Myrian Muniz, influente personalidade do teatro brasileiro.

Além de contar passagens da vida pessoal e profissional da atriz e diretora paulista Myrian Muniz, o espetáculo pretende ser uma homenagem ao ofício teatral e sua importância como agente de transformação individual e social. O monólogo cômico dramático relembra a história do teatro, seus ensinamentos, prazeres, decepções, obstáculos e relevância para toda sociedade.

Uma ex-professora, que trocou as salas de aula pelos palcos, se dirige ao público para contar a sua história.Mas quem é afinal essa mulher?Uma louca perigosa que cometeu um crime irreparável?Uma idealista que não suportou a maneira como vem sendo encarado o ensino?Com humor feroz essa personagem instigante é capaz de provocar muito riso, algumas lágrimas e um tanto de reflexão.

Gênero: Comédia
Direção: Celso Nunes
Com: Jandira Martini
Duração: 75 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos.
Texto: Jean Pierre Dopagne

Uma mulher sozinha tem a missão de entreter um grupo de pessoas. Boa interpretação, histórias atrativas e necessidade de cativar a multidão estão entre seus ofícios. Essas características poderiam descrever o trabalho de uma atriz, mas estão presentes diariamente no universo das salas de aula através de quem ensina. “Prof! Profa!” é um monólogo que estabelece uma relação entre esses dois mundos. Em cartaz de quinta a domingo no SESC Ipiranga, em São Paulo, e com direção de Celso Nunes, o espetáculo traz pela primeira vez ao Brasil o texto do dramaturgo belga Jean Pierre Dopagne. Jandira Martini interpreta uma professora que se vê obrigada a abandonar a profissão para dedicar-se às atuações.

Jandira Martini interpreta uma professora (Foto: João Caldas)

Jean Pierre Dopagne lecionou durante anos na Universidade de Bruxelas. Sua experiência na academia o motivou a escrever uma comédia que pode provocar do riso ao choro através de reflexões sobre o ensino moderno. Uma professora apaixonada por literatura e desatualizada sobre métodos de ensino atuais, acaba protagonista da violência que sofria nas aulas e comete um crime. Como condenação, se vê obrigada a contar sua própria história e incorporar o ofício de atriz. A ex-professora descobre o palco e entra em contato com um público muito mais vibrante do que seus próprios alunos.

Com adaptações em diferentes países, “Prof! Profa!” estreou em território brasileiro apresentado por uma dupla que está junta desde os tempos de escola. Jandira Martini e Celso Nunes se conheceram quando a atriz cursava a universidade. Desde então, protagonizaram diferentes parcerias. Celso Nunes resolveu trazer o espetáculo para o Brasil depois do convite de um amigo português. Tempos depois, o diretor apresentou a história à atriz, que acabou encantada pela trama desde sua primeira leitura. Na montagem brasileira de “Prof! Profa!”, Jandira assume o monólogo fazendo do público seu mais fiel interlocutor e questionando os rumos do ensino moderno:

- Estava procurando um novo texto e o Celso me apresentou “Prof! Profa!”. Adorei. Embora focado na relação professor e escola, evoca vários temas e a questão ali é sobre uma relação humana que nos leva a reflexão. Um monólogo voltado para a plateia e que toca no tema dessa defasagem que existe entre gerações nessa relação professor e aluno – conta a atriz.

“Prof! Profa!” tem luz permanentemente acesa e ambiente cênico parecido com o de uma palestra. Com foco em Jandira e no texto de Dopagne, o espetáculo tem traços de stand up comedy. A peça se propõe a ser uma conversa com o público e pode emocionar ou divertir através da trajetória dessa professora idealista.

Segundo Jandira, a personagem sonhava com um conceito de ensino perfeito, onde toda sua paixão pela literatura seria absorvida por alunos interessados. O dilema da docente se configura justamente pelo contrário, num universo onde alunos desmotivados não acompanham o interesse do professor:

- Ela sonha com a escola ideal, com o aluno ideal, com o professor ideal. Ela é professora de carreira, essa coisa de concursado que no Brasil corresponderia a professor do Estado. Depois de condenada, é obrigada a se apresentar todas as noites no palco contando sua história. É claro que ela gosta mais dessa função do que a de professora, o público é muito mais respeitoso que os alunos – diz.

Celso Nunes dirige o texto do dramaturgo belga
Jean Pierre Dopagne. (Foto: João Caldas)

Frustrada com a falta de sucesso em todos os colégios pelos quais deu aula e detentora de uma metodologia de trabalho anacrônica, a professora peca pelo excesso de zelo. Uma profissional à moda antiga incapaz de acompanhar a evolução da educação moderna e que encontra nos palcos uma nova forma de recepção de sua linguagem. Para Jandira, a metodologia de ensino antiga se assemelha a do teatro por estabelecer a relação de uma figura ativa diante de um grupo de espectadores. Segundo a atriz, uma das principais reflexões do espetáculo é justamente sobre o modelo atual das escolas. Para a atriz, apesar do espetáculo não ter uma pretensão direta de transformação, reflete o tema da defasagem que existe entre diferentes gerações no ambiente escolar:

- A peça não fala diretamente, mas toca nesse tema da diferença entre gerações. O jovem sempre pensou diferente dos mais velhos, mas hoje isso se potencializa por conta de tanta informação que chega. Cada vez mais as coisas acontecem com uma rapidez incrível e depois do advento da internet a informação está disponível

em qualquer lugar, o que transforma a relação no ensino – diz ela, que se mostrou entusiasta de transformações na escola.

Segundo Jandira Martini, apesar de ser uma história sobre um dilema acadêmico, a recepção de “Prof! Profa!” supera os limites das salas de aula por uma razão simples:

- Mesmo que você não seja professor, todo mundo já esteve na escola. O personagem também interpreta alunos e professores, faz todos os papeis que vão aparecendo no decorrer da narrativa. Não tem como a pessoa não se lembrar da sua época de colégio e imaginar que tipo de aluno é aquele que está sendo mostrado em cena – conclui.

Fonte: http://redeglobo.globo.com/globoteatro/reportagens/noticia/2013/09/espetaculo-estabelece-relacao-entre-teatro-e-sala-de-aula.html

Mariana Loureiro, Regina Duarte e Kiko Bertholini no suspense "Bem-Vindo, Estranho" (Foto: Rabi Haydar)

Regina Duarte retomou o gostinho. Seis meses depois de encerrar as apresentações da comédia Raimunda, Raimunda, a atriz está de volta aos palcos com o drama de suspense Bem-Vindo, Estranho, que estreia no Teatro Vivo no próximo dia 18. E, desta vez, ela se uniu a uma turma jovem, ligada ao cinema e capaz de trazer novas experimentações para sua carreira. Sob a direção de Murilo Pasta, o texto escrito pela inglesa Angela Clerkin gira em torno de uma conflituosa relação entre mãe e filha.

Jaki (papel de Regina) e Elaine (interpretada por Mariana Loureiro) vivem às turras em um pequeno apartamento. Dominadas pela baixa autoestima, as duas protagonizam um jogo de manipulação que se transforma com a chegada de Joseph (representado pelo ator Kiko Bertholini), o namorado de Elaine. O trio, então, se envolve em uma misteriosa teia e descobre desejos incontroláveis. Uau! A temporada de Bem-Vindo, Estranho se estende até 15 de dezembro, nas sextas, às 21h30, sábados, às 21h, e domingos, às 18h, com ingressos a R$ 50,00 (sex. e dom.) e R$ 60,00 (sáb.).

O hilariante stand up estreou em são Paulo no Teatro Gazeta dia 10/10/2013 com a presença é claro da simpática e autêntica Nany People que encantou a todos com doses de bom Humor através de fatos cotidianos. Para coompletar o sucesso da apresentação a comediante posou no final para fotos com toda a platéia.

A atriz, da novela Pecado Mortal, volta aos palcos depois do sucesso de Mulheres Alteradas

Mel (ao centro): "ainda não me livrei do rótulo de Anita" (Foto: Guga Melgar

Entre um e outro trabalho na televisão, Mel se dedica ao teatro, onde ela afirma “se sentir mais à vontade”. “No palco, tem a luz, a trilha sonora, mas quando você entra em cena, o público é todo seu. Na televisão, seu trabalho está sujeito a outras interferências, e é por isso que até hoje me sinto um pouco insegura no estúdio”.

Emendando um trabalho atrás do outro, desde 2010, a atriz afirma que só ficou distante dos palcos por alguns meses devido aos filhos, Bernardo, de quatro anos, e Clarice, de um ano e sete meses. Em 2012, junto de Paulo Faria, a atriz estrelou Cine Camaleão — Boca do Lixo, que marcou o início de sua parceria com a Cia. Pessoal do Faroeste. Em seguida, também ao lado de Faria, ela apresentou Homem Não Entra, cuja temporada terminou no último dia 30. “Foi um projeto interessantíssimo, do qual eu tenho orgulho de ter participado. Tem um fundo político, de reocupação do Centro e da Cracolândia”, defende.

Em um bate-papo na internet, uma ex-bailarina que perdeu o pé e um motorista gorducho sem dois dedos da mão criam, virtualmente, a imagem que gostariam de ter. Tudo para não se sentirem excluídos.

A comédia "33 Dedos bem Aquecidos" tem texto e atuação de Rafael Primot (Foto: Priscila Prade)

Itapeva, interior de São Paulo, maio de 1982. Nasce o filho caçula de uma tradicional família de profissionais da saúde. Pai dentista, irmão e irmã médicos. Adivinha o que ele seria quando crescesse! Muito se engana quem acha que Rafael Primot optou pela medicina. Desde os 12 anos, ele sabia que sua praia era a arte. Hoje, o jovem desponta como um dos representantes de uma nova geração de dramaturgos que faz muito sucesso no eixo Rio-São Paulo. Na última semana, ele estreou o espetáculo “33 Dedos bem Aquecidos”, no Teatro Jaraguá, em São Paulo; reestreou “Um Sonho Pra Dois”, no Teatro do Leblon, no Rio; e na próxima quinta participa da Première Brasil, no Festival do Rio, com seu primeiro longa Gata Velha ainda Mia”, com ninguém menos do que Regina Duarte no papel principal.

O caminho para alcançar o sucesso no meio artístico é bem complicado e pode ser ainda pior em uma cidade com menos de 90 mil habitantes. Por esse motivo, aos 15 anos, Rafael decidiu tentar a sorte na capital. Lá, estudou com o diretor Antunes Filho; integrou o Grupo Tapa e trabalhou durante seis meses com José Celso Martinez Corrêa.

Foi um período de muito aprendizado e foi quando comecei a escrever. O Antunes tinha como metodologia a ideia de “ator-criador”. A gente escrevia, dirigia e atuava nossas próprias cenas. Como era formado em Cinema pela Faap, isso me estimulou a fazer meus roteiros. Escrevia histórias que eu gostaria de atuar, cenas que meus colegas pudessem fazer. Por não ser muito conhecido, não fui chamado para fazer diversos papéis que eu queria muito ter feito. Então decidi criar minhas próprias oportunidades – explica Primot, que volta todo ano para sua cidade natal, onde realiza o Festival Pop de Cinema.

A partir daí, Rafael não parou mais: escreveu um livro, protagonizou um curta-metragem de autoria própria ao lado da atriz Barbara Paz, produziu alguns textos para o teatro e integrou o elenco de diversos seriados da Rede Globo – hoje ele interpreta a travesti Stephanie em “Tapas e Beijos”. A consagração teatral chegou em 2010, quando ele ganhou o Prêmio Shell de Melhor Autor, em São Paulo, pela montagem “O Livro dos Monstros Guardados”, que contou com direção de Zé Henrique de Paula, do Núcleo Experimental.

A premiação serviu como alavanca para outros convites. Assim ele foi chamado para escrever “33 Dedos bem Aquecidos” pelo produtor do espetáculo. A montagem é uma comédia romântica contemporânea, que aborda questões bem atuais. Com direção de Alexandre Reinecke, a peça narra a história de seis personagens vividos por quatro atores: Dani Moreno, Caio Paduan, Clarissa Kiste e, claro, Primot.

– Na minha vida, tudo caminhou bem devagar. Não tive nenhum padrinho ou mentor que me ajudasse, ainda mais vindo de uma família que não é artista. Ser indicado para um prêmio ou chegar realmente a ganhá-lo é a vida dizendo que outras pessoas além de mim gostam do meu trabalho! – diverte-se Rafael, que foi indicado ainda ao Prêmio Shell de Melhor Ator em 2011 por “O Inverno da Luz Vermelha”, dirigido por Monique Gardenberg. – Esse é o meu barato. Eu me vejo mais como um ator que escreve nas horas vagas do que propriamente um autor.

Na trajetória de Rafael, as duas funções caminharam sempre juntas. Ele escreve pela necessidade de contar uma história, mas priorizando aquelas que ele realmente quer montar. Sendo assim, as experiências pessoais servem bastante como inspiração. Porém, não são a única fonte.

– Em geral, escrevo peças que gostaria de assistir no teatro ou textos que ficaria feliz fazendo como ator. Porém, existe uma coisa que unifica todos eles: sou apaixonado por falar sobre as relações humanas. Gosto muito de gente, conhecer pessoas novas, ouvir o que elas tem a dizer. Todo mundo me intriga muito, mesmo aqueles seres mais sombrios. Quero sempre entender o mundo de todos que me cercam – conclui o ator, que ainda se prepara para estrear um espetáculo da off-Broadway em novembro; irá dividir o palco com Erom Cordeiro em uma remontagem de “O Livro dos Monstros Guardados”, dirigida desta vez por João Fonseca; prepara-se para encarar um monólogo no ano que vem; e começa a escrever uma livre adaptação para o filme “Meninos não Choram”, de Maria von Heland. Parece que ainda vamos ouvir falar muito deste artista quase-médico.

A psicanalista Beatriz (Cissa Guimarães) vive uma crise. Embora no auge da carreira profissional, a vida pessoal anda um caos. Sua mãe, a extravagante dona Elda (Josie Antello), voltou a morar com ela e vive às turras com sua filha adolescente (também Josie Antello). E o marido de vinte anos, Orlando (Giuseppe Oristanio), está cada vez mais distante, mais surdo, mais mudo, mais morno, mais jogado no sofá. Um casamento acomodado e duas gerações em crise. Assim, não há “santa” que agüente, qualquer uma fica “doida”.

Após uma visita da irmã caçula, a solteirona-não-tão-convicta-assim Berenice (ainda Josie Antello, numa impagável composição tríplice) e uma conversa reveladora, Beatriz decide dar um basta. Separa-se de um inconformado Orlando e resolve abraçar os prazeres da vida e da juventude mais uma vez.

Sai para as noites, canta, dança, conhece um rapaz… Beatriz acha que preencheu o vazio, que botou a vida nos trilhos. Até que uma longa conversa com a mãe, sobre o passado e as esperanças para o futuro, faz reacender uma fagulha. Aponta a dorzinha da saudade. E a campainha toca…

Obs: lembrando que a peça está em cartaz no Shopping Eldorado -Teatro das Artes

Intimidades

O terceiro texto de Gustavo Machado, “Intimidades” conta a história de um casal que vive há nove anos juntos. A ideia para o texto surgiu a partir de uma encomenda da atriz Roberta Alonso que queria uma peça de casal. Sob direção de Bruce Gomlevsky, Roberta Alonso e Otto Jr. sobem ao palco para falar de amor, relacionamentos e a união de 2 intimidades em 1.

- Claro que escrevi o texto pensando na Roberta como atriz. Bruce convidou o Otto JR para formar o casal com ela, o que achei uma excelente escolha - afirma Machado, que acredita que as pessoas irão facilmente se identificar ora com um ora com outro personagem. Isso porque, apesar de não ter se inspirado em nenhum casal real, todos são ou foram parte dessa ‘coisa-complexa-chamada-casal’.

Intimidades Teatro Eva Herz Avenida Paulista, 2.073 - Bela Vista Tel.: (11) 3170-4059 Terça e quarta, às 21h Espetáculo não recomendado para menores de 16 anos Em cartaz até 16/10/2013.

A hilariante peça está em cartaz no teatro Gazeta, Avenida Paulista, 900 Bela Vista - Centro - . A comédia mostra os relatos cotidianos através do elenco que arranca muitos risos da platéia através do Coletivo de Criação Mano Que Da Hora (de "Confissões das Mulheres de 30") mostra as loucuras e os prazeres do universo feminino.

A história gira em torno de Helena, que vive buscando o par ideal que acredita que isso mudará sua vida. Nessa busca por um companheiro, um rolo ou simplesmente um ficante, ela usa todos os artifícios. Depois de muitas frustrações ela resolve frequentar as reuniões do MULODAA (Mulheres Loucas de Amor Quase Anônimas), cujo lema é Só por hoje, eu não procurei nenhum homem. O Teatro esta em cartaz no Teatro Eva Herz, assisti e recomendo vale a pena conferir.

O final de semana está chegando e com ele a vontade de realizar atividades de cultura e lazer. Nesses dias, uma incrível peça de teatro é sempre uma boa pedida.

Pensando nisso, o Guia da Semana preparou um roteiro especial com as principais estreias da semana. Confira:

Finalmente Juntos

A peça vai além do famoso stand up comedy e traz algo novo: a reunião de todos os estilos de show de humor numa apresentação que diverte do começo ao fim.

Ícone da cultura trash dos anos 80, Sergio Mallandro diverte a plateia revivendo seu passado, desde sua estreia na televisão com o apresentador Silvio Santos até suas participações na TV Globo com a apresentadora Xuxa e Chico Anysio, na Escolinha do Professor Raimundo.

Cacilda!!!

Escrito e dirigido por Zé Celso e Marcelo Drummond, o musical põe em cena a vida de Cacilda Becker em dois atos: nos primeiros anos de sua atuação no Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC, a partir de 1949, e em 1968, quando a atriz assume a secretaria da Comissão Estadual de Teatro e vai para as ruas defender todos os teatros da censura que vigorava nos anos de chumbo da ditadura militar.

Caetana

A peça conta a histórias de Benta, uma rezadeira que, depois de indicar o caminho do além para várias almas perdidas, se vê diante de seu próprio encontro com a Caetana, a morte. Chegando ao Reino do Invisível, Benta reencontra as almas anteriormente encomendadas por ela que aparecem em forma de bonecos.

Excelente idéia de Diva moderna , ganhei um par de ingressos e adorei !!!!!

Esta ilariante comédia promete arrancar muitos risos da platéia graças a este maravilhoso elenco que não mede esforços para contagiar o público com uma boa dose de humor.Pois falar de sogra já sugere piadas, cenas engraçadas ou situações hilárias. Imagine uma comédia em que o fantasma da sogra volta para se vingar do genro? Morra de rir nesta comédia fantástica.

As atrizes Cristiane Wersom, Renata Augusto, Sheila Friedhofer e Marianna Armellini - que recentemente brilhou na pele de Frô na novela ÁGuerra dos SexosÁ, apresentam esquetes cômicos, com improvisação e interação com a plateia. As cenas vão desde um workshop, que ensina os homens a se comportarem no fatídico Ádia seguinteÁ ao primeiro encontro, até uma paródia de um hit dos anos 1980. Além do teatro, o quarteto está em sua 4ª temporada da série de humor ÁOlívias na TVÁ, no Multishow/Globosat.

uma comédia hilariante sobre uma velhinha que, ao ser sequestrada, vira a vida de todo mundo de ponta cabeça – inclusive de seu próprio sequestrador. Com um elenco de primeira e uma trama original e bem escrita, dê a seu sábado uma boa dose de gargalhadas.

Sinopse

"O Sequestro da Sogra" narra como um momento trágico, que é o sequestro, pode ser hilário, uma vez que dona Durvalina, a refém, passa a fazer de Teobaldo, o sequestrador, sua vítima. Ela vai fazer o criminoso passar por situações inacreditáveis, ao mesmo tempo que narra sua história de vida, sempre surpreendendo Teobaldo, bem como toda a plateia. Paralelo a isso, o espectador acompanha a reação da família dessa senhorinha. A filha Cleide (Joelma Moreira) está aflita e extremamente preocupada com o sumiço da mãe e mais tarde, ao saber do sequestro, passa então ao ponto do desespero e assim busca ajuda da polícia causando o pânico em Haroldo (Renato Benedetti) seu marido e genro de Durvalina, que vê no sequestro a chance de ficar milionário e se livrar da sogra ao mesmo tempo. Para tentar manter a calma dos patrões a confusa empregada Lucicleide (Lígia Vasconcelos) diverte o público ao servir os mais exóticos chás aos patrões e a visitante Dona Ramira (Edir Ponciano) amiga da vítima que vem à casa dela para tentar entender o sumiço da companheira de bingo. Com a chegada do investigador Praxedes (Caio Menabó) o que parece que será esclarecido fica ainda mais confuso e a trama vai se embaraçando ainda mais para diversão do público que passa a ter cada vez mais contato com os temas propostos. O final de toda essa confusão é uma surpresa que conclui a peça com estilo e ainda mais gargalhadas.

Ficha Técnica

Elenco: Wilma Machado, Gustavo Zanetti, Renato Benedetti, Joelma Moreira, Lígia Vasconcelos e Edir Ponciano

Teatro

O teatro Bibi Ferreira, um dos favoritos dos paulistanos, está bem localizado, na Av. Brigadeiro Luís Antônio, na Bela Vista. Possui acesso para portadores de necessidades especiais, ar-condicionado e estacionamento pago à parte.

Dias e Horários: Sextas, às 21h30 Sábados, às 21h00 Domingos, 19h30 Teatro Ruth EScobar

Sinopse: Um espetáculo de humor que intercala momentos de Stand-up Comedy com personagens inusitadas. Renato Scarpin retrata, de forma hilária, situações cotidianas do mundo moderno. Escancara a tragicomédia de pagar impostos no Brasil e usar serviços eletrônicos, além das diversidades e idiossincrasias das relações entre casais, amigos, família, chefes ou funcionários, enfim, a intrigante relação humana.

Conexão Marilyn Monroe é o que se pode chamar de, uma "Comédia tipicamente brasileira". Escrita e dirigida por Alexandre Reinecke, um dos diretores mais atuantes do país, principalmente em comédias. Este espetáculo é repleto de mal-entendidos, com uma confusão crescente e divertida. O texto é muito atual e se desenrola, através dos conflitos gerados em torno do personagem central, um Senador da República corrupto, envolvido com lavagem de dinheiro e das situações do seu relacionamento oculto com seu irreverente namorado.

Ângelo Paes Leme (à esq.) e Francisco Cuoco estrelam a peça "Uma Vida no Teatro", que estreia no Teatro Vivo (zona sul de SP).

Francisco Cuoco e Ângelo Paes Leme estrelam a peça "Uma Vida no Teatro", que iniciou no da 14/06/2013, no Teatro Vivo , tive o prazer de assistir a primeira apresentação que foi hilariante.

De acordo com a materia do Guia Folha, A peça foi escrita pelo norte-americano David Mamet. Por aqui, ganhou tradução de Clara Carvalho e direção de Alexandre Reinecke.

Cuoco interpreta Robert, um ator na casa dos 60 anos. Depois de tantas décadas no teatro, ele adquiriu trejeitos e manias próprias. Solitário e sempre lembrando da carreira de sucesso que teve no passado, ele gosta de opinar sobre a atuação dos colegas de trabalho. Ele decide dar dicas a John (Paes Leme), um jovem ator que, generoso, mostra paciência com o mestre. Mas, depois de conversas intermináveis sobre o teatro, ele começa a se cansar.

Por meio do diálogo entre os dois protagonistas, a comédia dramática retrata as inseguranças, sucessos e fracassos com os quais os profissionais de artes cênicas precisam lidar ao longo da carreira.

veja o video

A trama é hilariante que promete arrancar muitos risos da platéia graças ao grande elenco que é pra lá de divertido, onde mostra a história em que um rapaz sem noção, deixa sua bela mulher, uma dona de casa convicta, que passa a ser disputada por outros dois homens, com o falecimento de seu marido. O exótico é que o morto, volta a peça, para atrapalhar os pretendentes de sua mulher, que está muito viva .

A peça está em cartaz no Teatro Ruth Escobar que fica na Rua dos Engleses, 209 Bela Vista e a duração da apresentação conta com 75 minutos .

Arrancar muitas garganhadas da platéia é um dos objetivos do show de humor Vamu ki Vamos, onde um único ator Á por vezes de cara limpa, outras vestindo seus personagens Á apresenta diferentes temas, invariavelmente sob a ótica do humor! Ao final do espetáculo, o público se dá conta que Guilherme e companhia trataram de vários assuntos como as agruras de um ator desconhecido vivendo num mundo de celebridades instantâneas, o mundo dos relacionamentos interpessoais e suas traições, o terrível monstro da chatice, a confiança no futuro do Brasil, entre outros. A duração do show é de aproximadamente 70 minutos e a apresentação está em cartaz no Espaço Cultural Jucas Chaves, na Rua João Cachoeira ,899 Itaim Bibi São Paulo.

Vocês que se divirtam com o típico humor cearense, berço de talentos como Chico Anisyo, Renato Aragão e Tom Cavalcante. Vejam está super dica de humor que atinge ao público dos 8 aos 80 anos, sem nenhuma contraindicaçãoÁ, fala Lailtinho sobre o seu trabalho. A peça está em cartaz noteatro Bibi Ferreira que fica na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio , 931 Bela Vista.

Esta comédia é hilariante mostra um casal prestes a realizar o sonho de viajar para o Caribe. Mas a sogra do marido passa a morar com eles, o que atrapalha os planos,imaginem a situação que é pra lá de complicada e muito engraçada.

Direção: Sebastião Apollônio Com: Renato Papa, Adriano Arbol e Amanda Blanco Duração: 90 minutos Texto: Wilson Coca

Local:	TEATRO EVA HERZ
Endereço:	AV PAULISTA, 2073 CONJUNTO NACIONAL, CONSOLAÇÃO - SAO PAULO, CEP: 01311-940

Em muitas frentes: Rafael Primot se destaca como dramaturgo e ator

O ator assina o texto e integra o elenco de ‘33 Dedos bem Aquecidos

Intimidades

Finalmente Juntos

Cacilda!!!

Caetana

Outras peças em cartaz

Sinopse

Ficha Técnica

Teatro

Francisco Cuoco e Ângelo Paes Leme estrelam a peça "Uma Vida no Teatro", que iniciou no da 14/06/2013, no Teatro Vivo , tive o prazer de assistir a primeira apresentação que foi hilariante.

De acordo com a materia do Guia Folha, A peça foi escrita pelo norte-americano David Mamet. Por aqui, ganhou tradução de Clara Carvalho e direção de Alexandre Reinecke.

Por meio do diálogo entre os dois protagonistas, a comédia dramática retrata as inseguranças, sucessos e fracassos com os quais os profissionais de artes cênicas precisam lidar ao longo da carreira.

veja o video

A peça está em cartaz no Teatro Ruth Escobar que fica na Rua dos Engleses, 209 Bela Vista e a duração da apresentação conta com 75 minutos .

Esta comédia é hilariante mostra um casal prestes a realizar o sonho de viajar para o Caribe. Mas a sogra do marido passa a morar com eles, o que atrapalha os planos,imaginem a situação que é pra lá de complicada e muito engraçada.

Teatro: Ruth Escobar - Sala Gil Vicente

Muito bacana esta peça ,lembro me como se fosse hoje quando fui, estava em cartaz do Teatro Maria Della Costa , onde tive o prazer de prestigiá-los e tiramos fotos com os atores que foram mega simpáticos e muito atenciosos.